Cientistas da Grã-Bretanha anunciaram a descoberta de que um medicamento usado para tratar a osteoporose pode ajudar a diminuir o número de fraturas em crianças que sofrem da chamada síndrome dos ossos de vidro.
Mais de 50 crianças participaram de um teste realizado no Sheffield Children's Hospital, no norte da Inglaterra, que estabeleceu que uma dose semanal de apenas 2mg de risedronato pode reduzir o risco de fraturas.
Um dos voluntários nos testes foi o adolescente Luke Hall, da cidade de Leeds. Ele sofreu sua primeira fratura ainda no útero da mãe. Até chegar à adolescência, foram mais de 40 lesões.
"Quando fui para meu primeiro ultrassom, aos três meses de gravidez, os médicos já notaram um problema - ele tinha quebrado a perna", contou à BBC Dorothy Hall, mãe do menino.
"Ao começar a engatinhar, ele sofreu várias fraturas, principalmente nas pernas. Mas também quebrou outros membros e dedos dos pés e das mãos - ao menos uma vez a cada dois meses", contou à BBC Dorothy Hall, mãe do menino.
Alternativa barata
Com o medicamento proposto pelos médicos do hospital, Luke tem se mostrado mais animado e mais cheio de energia, segundo a mãe.
Os ossos do garoto também estão mais fortes, mas o risco de fraturas ainda existe.
"Ele entende suas limitações", disse a mãe. "Há coisas que ele não pode fazer. Por exemplo, ele jogava futebol até os 13 anos, mas entendeu que teve de parar porque o risco de fraturas aumenta quando as crianças crescem mais."
Os cientistas acreditam que a descoberta cria uma alternativa mais barata e mais acessível aos remédios já existentes para o tratamento de casos menos graves.
"Queríamos ver se é possível reduzir o número de internações por causa da doença, e todas as crianças que participaram dos testes apresentaram menos fraturas", disse à BBC o médico Nick Bishop, especialista na síndrome dos ossos de vidro do hospital.
"Levamos sete anos para descobrir os benefícios deste medicamento, e essa descoberta é um passo enorme."
A síndrome de ossos de vidro, ou osteogenesis imperfecta, é uma doença genética hereditária que acompanha um indivíduo desde o nascimento.
Portadores da doença apresentam colágeno de má qualidade ou em quantidade insuficiente para oferecer apoio à estrutura óssea.
Mais de 50 crianças participaram de um teste realizado no Sheffield Children's Hospital, no norte da Inglaterra, que estabeleceu que uma dose semanal de apenas 2mg de risedronato pode reduzir o risco de fraturas.
Um dos voluntários nos testes foi o adolescente Luke Hall, da cidade de Leeds. Ele sofreu sua primeira fratura ainda no útero da mãe. Até chegar à adolescência, foram mais de 40 lesões.
"Quando fui para meu primeiro ultrassom, aos três meses de gravidez, os médicos já notaram um problema - ele tinha quebrado a perna", contou à BBC Dorothy Hall, mãe do menino.
"Ao começar a engatinhar, ele sofreu várias fraturas, principalmente nas pernas. Mas também quebrou outros membros e dedos dos pés e das mãos - ao menos uma vez a cada dois meses", contou à BBC Dorothy Hall, mãe do menino.
Alternativa barata
Com o medicamento proposto pelos médicos do hospital, Luke tem se mostrado mais animado e mais cheio de energia, segundo a mãe.
Os ossos do garoto também estão mais fortes, mas o risco de fraturas ainda existe.
"Ele entende suas limitações", disse a mãe. "Há coisas que ele não pode fazer. Por exemplo, ele jogava futebol até os 13 anos, mas entendeu que teve de parar porque o risco de fraturas aumenta quando as crianças crescem mais."
Os cientistas acreditam que a descoberta cria uma alternativa mais barata e mais acessível aos remédios já existentes para o tratamento de casos menos graves.
"Queríamos ver se é possível reduzir o número de internações por causa da doença, e todas as crianças que participaram dos testes apresentaram menos fraturas", disse à BBC o médico Nick Bishop, especialista na síndrome dos ossos de vidro do hospital.
"Levamos sete anos para descobrir os benefícios deste medicamento, e essa descoberta é um passo enorme."
A síndrome de ossos de vidro, ou osteogenesis imperfecta, é uma doença genética hereditária que acompanha um indivíduo desde o nascimento.
Portadores da doença apresentam colágeno de má qualidade ou em quantidade insuficiente para oferecer apoio à estrutura óssea.
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