RIO - Um estudante de 15 anos do Colégio Naval em Angra dos Reis está internado no hospital psiquiátrico da Marinha. A mãe contou ao RJ-TV que o filho sofreu humilhações por parte dos colegas e de oficiais durante o treinamento.
Segundo a mãe, o jovem foi aprovado no ano passado para o Colégio Naval. No último dia 17, ele foi para o colégio para duas semanas de adaptação. Na quinta, dia 21, o capitão do Colégio Naval teria ligado dizendo que o menino estaria nervoso e querendo desistir da escola. Ela falou com o filho, que teria chorado muito ao telefone.
Na sexta, dia 22, a mãe recebeu outra ligação do colégio, informando que o aluno estaria descontrolado e que eles teriam que sedá-lo. A família foi chamada para conversar na escola. No dia seguinte, a mãe teria se encontrado com o filho e levou um susto:
"Estava com medo, assustado, dizendo que os militares estavam perseguindo a gente, que iam matar a gente", contou ela ao RJ-TV.
No domingo, o jovem foi levado para a unidade integrada de saúde mental da Marinha, em Jacarepaguá. O menino está sendo medicado e não há previsão de alta. No hospital, ele teria contado à mãe que foi humilhado e ridicularizado no colégio por alunos veteranos e também por oficiais.
"Eles diziam: 'Você é covarde. Não aguenta? Pede pra sair, filhinho da mamãe, mariquinha'", afirma a mãe.
O problema preocupa ainda mais a família porque o menino está internado em uma ala com doentes mentais crônicos. A mãe procurou a Defensoria Pública da União, que pediu esclarecimentos à Marinha sobre o estado de saúde do aluno e também determinou que, por ser menor de idade, ele seja transferido para outra unidade de tratamento regular.
O assessor de comunicação do 1º Distrito Naval da Marinha, comandante Paulo Fernando, disse que, por ser um caso de saúde envolvendo um menor de idade, a Marinha não vai dar entrevista sobre o assunto. A Marinha ainda não recebeu o ofício da Defensoria Pública da União.
Segundo a mãe, o jovem foi aprovado no ano passado para o Colégio Naval. No último dia 17, ele foi para o colégio para duas semanas de adaptação. Na quinta, dia 21, o capitão do Colégio Naval teria ligado dizendo que o menino estaria nervoso e querendo desistir da escola. Ela falou com o filho, que teria chorado muito ao telefone.
Na sexta, dia 22, a mãe recebeu outra ligação do colégio, informando que o aluno estaria descontrolado e que eles teriam que sedá-lo. A família foi chamada para conversar na escola. No dia seguinte, a mãe teria se encontrado com o filho e levou um susto:
"Estava com medo, assustado, dizendo que os militares estavam perseguindo a gente, que iam matar a gente", contou ela ao RJ-TV.
No domingo, o jovem foi levado para a unidade integrada de saúde mental da Marinha, em Jacarepaguá. O menino está sendo medicado e não há previsão de alta. No hospital, ele teria contado à mãe que foi humilhado e ridicularizado no colégio por alunos veteranos e também por oficiais.
"Eles diziam: 'Você é covarde. Não aguenta? Pede pra sair, filhinho da mamãe, mariquinha'", afirma a mãe.
O problema preocupa ainda mais a família porque o menino está internado em uma ala com doentes mentais crônicos. A mãe procurou a Defensoria Pública da União, que pediu esclarecimentos à Marinha sobre o estado de saúde do aluno e também determinou que, por ser menor de idade, ele seja transferido para outra unidade de tratamento regular.
O assessor de comunicação do 1º Distrito Naval da Marinha, comandante Paulo Fernando, disse que, por ser um caso de saúde envolvendo um menor de idade, a Marinha não vai dar entrevista sobre o assunto. A Marinha ainda não recebeu o ofício da Defensoria Pública da União.
Espero que as autoridades apurem o caso com rigor, sabemos que esse tipo de problema acontece nas escolas, mas em uma instituição militar é absurdo.
ResponderExcluircomo pode é totalmente desumano, são alunos que estudaram muito,mas muito mesmo...não estudaram para serem mostros.
ResponderExcluirNão podemos condenar antes das apurações. Os alunos entram no Colégio Naval muito novos, e as mudanças exigidadas são grandes quando comparadas às rotinas dos jovens de hoje (horário para acordar, comer, estudar e, o mais difícil, educação física todo dia). As turmas são entorno de 200 alunos por ano, se for feito um pesquisa, veremos que estes casos são raros. Pode ser um problema isolado ou um problema com o próprio aluno, uma pré-disposição talvez.
ResponderExcluirDurante a ditadura militar, os militares condenavam sem apurar, e todos eram contra isto, não podemos fazer o mesmo agora!
Eu conheci de perto esses covardes disfarçados de militares 'educadores'. São capazes sim, de praticarem bulling e coisas muito piores em nome da tal da disciplina que eles tanto pregam - mas não acreditam. Eles sabem que disciplina de verdade passa longe milhas daquilo que eles praticam lá naquele colégio. O que vi lá me assustou. Na verdade, me assustou mais o que não vi mas que, paradoxalmente, era o mais óbvio. Eu tenho que agradecer a Deus todos os dias pelo insight que tive de ir lá e exigir o desligamento do meu filho e só sair de lá com ele 'embaixo da minha asa'. Mas do dia em que pedi a baixa dele até deixarem finalmente ele sair, foi um suplício! E isso, porque me hospedei do lado do colégio e avisei que estava ali à espreita e a postos para qualquer eventualidade (entenda-se: não mexam com ele pois vão se dar mal) mas o que puderam humilhar, fizeram. E não me deixaram vê-lo até o dia em que foi liberado. Isso aconteceu 5 dias após o pedido. Inventaram mil papeis que ele tinha que levar pra um e outro assinar lá dentro, e para cada um daqueles recalcados ele tinha que explicar porque estava saindo e ouvir a ladainha recalcada deles, o papo esdrúxulo de você está fazendo uma loucura em sair daqui - aquela lavagem cerebral que eles adoram fazer tentando convencer-se de que eles mesmo estão no lugar que querem. Quando saí dali com meu filho, até tirei os saltos altos e andei de pé no chão com ele ao lado. Até hoje não está sendo fácil trazê-l de volta ao mundo suave, jovem, sem medos, sem recalques, sem paranoias, sem covardes atacando. Mas está no caminho de onde nunca deveria ter saído. Indo para a carreira que sempre sonhou e aos poucos esse pesadelo vai virando piada de mau gosto.
ResponderExcluirSó lamento pelos que ficaram. Aquilo poderia mesmo ser uma escola de príncipes se os sapos que a conduzem reconhecessem que para serem militares não precisam parecer uns micos amestrados.
O Colégio Naval é , acima de tudo , uma academia militar que prepara o futuro oficial combatente da Marinha.Nesse contexto é normal no período de adaptação os jovens sentirem ao estarem agora inseridos numa vida mais austera inclusive com pressão psicológica , faz parte da formação e é necessário. Minha turma e outras q vi passaram por isso é ninguém perdeu a cabeça ou ficou traumatizado , ao contrário , agradecemos muito a excelente formação moral e intelectual q o Colégio oferece as dificuldades fizeram turma crescer pra melhor.
ExcluirO Colégio Naval é , acima de tudo , uma academia militar que prepara o futuro oficial combatente da Marinha.Nesse contexto é normal no período de adaptação os jovens sentirem ao estarem agora inseridos numa vida mais austera inclusive com pressão psicológica , faz parte da formação e é necessário. Minha turma e outras q vi passaram por isso é ninguém perdeu a cabeça ou ficou traumatizado , ao contrário , agradecemos muito a excelente formação moral e intelectual q o Colégio oferece as dificuldades fizeram turma crescer pra melhor.
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