Fabricantes terão de revelar ingredientes de produtos com tabaco e substâncias poderão ser limitadas
O Senado dos Estados Unidos aprovou nesta quinta-feira (11) uma lei que permite a regulação de produtos com tabaco. A agência americana para alimentos e fármacos (FDA, na sigla em inglês) terá poder para estabelecer normas, limitando substâncias prejudiciais à saúde nos cigarros. O órgão poderá tomar medidas como restringir cigarros com sabores, considerados atrativos para o início do vício. Estuda-se a proibição dos produtos de menta.
A lei foi aprovada com apoio de democratas e republicanos por 79 a 17. O porta-voz da Casa Branca, Reid H. Cherlin, afirmou que o presidente Barack Obama vai assinar o projeto assim que recebê-lo. O Congresso tentava aprovar restrições ao tabaco há mais de uma década. Até agora, os cigarros eram menos regulados nos Estados Unidos do que cosméticos ou rações animais.
A lei foi aprovada com apoio de democratas e republicanos por 79 a 17. O porta-voz da Casa Branca, Reid H. Cherlin, afirmou que o presidente Barack Obama vai assinar o projeto assim que recebê-lo. O Congresso tentava aprovar restrições ao tabaco há mais de uma década. Até agora, os cigarros eram menos regulados nos Estados Unidos do que cosméticos ou rações animais.
Pela primeira vez, a indústria do tabaco terá de revelar os ingredientes de seus produtos. E a publicidade de produtos com tabaco será restringida pela lei. Para reduzir o apelo entre jovens, os anúncios coloridos devem ser substituídos por textos em preto e branco. A partir do ano que vem, os fabricantes não poderão mais utilizar termos como “light” para seus produtos, a não ser que consigam provar que certos cigarros são realmente menos prejudiciais à saúde. Em 2012, as embalagens devem ganhar imagens advertindo sobre problemas de saúde provocados pelo fumo – medida semelhante à adotada no Brasil.
Época
Nenhum comentário:
Postar um comentário