Posteriormente, elas entraram no recinto da ONU para assistir à sessão plenária da Conferência Internacional do Trabalho “em representação de todas as crianças do mundo”, explicou à Agência Efe uma das professoras que acompanhavam os estudantes.
O chileno Cristian Inzunza, um ex-menino trabalhador e que agora tem 25 anos, falou com os estudantes sobre sua experiência por iniciativa da ong Terra dos Homens, que o convidou a Genebra para participar desse evento.
“Passamos semanas visitando escolas, centros culturais e colégios especializados para explicar à população nossa experiência como crianças trabalhadoras”, explicou o ativista.
A Terra dos Homens continuará seu trabalho de conscientização na Suíça para denunciar o fato de que a educação gratuita para os imigrantes termine antes que para o resto dos cidadãos suíços, assim como que a partir dos 16 anos as meninas possam se prostituir legalmente no país.
A Organização Internacional do Trabalho (OIT) dedica sua Conferência deste ano no Dia Mundial contra o Trabalho Infantil às meninas em particular.
Apesar de o trabalho infantil estar diminuindo, a crise pode prejudicar estes avanços já que se as famílias têm que escolher entre enviar seus filhos ou filhas para a escola, são estas últimas as que previsivelmente sairão perdendo.
G1
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