quinta-feira, 11 de junho de 2009

Novos corpos são avistados por navio francês; FAB diz que buscas podem seguir até dia 25

RIO E BRASÍLIA - Em entrevista coletiva concedida na manhã desta quinta-feira, em Recife, a Força Aérea Brasileira (FAB) e a Marinha do Brasil afirmaram que navios franceses que participam dos trabalhos de busca por destroços e vítimas do acidente com o voo 447 da Air France teriam avistado novos corpos no mar. A informação, no entanto, ainda não foi confirmada pelas equipes de resgate brasileiras. Segundo as autoridades, o trabalho de busca por corpos pode ser estendido até o dia 25, dependendo das condições meteorológicas e das correntes marítimas nas proximidades da costa de Fernando de Noronha ( Imagens dos destroços ).
- Um navio francês anunciou ter avistado novos corpos. Não sabemos ainda quantos - disse o brigadeiro Ramon Cardoso. - Se confirmada a informação, a Fragata Constituição, da Marinha brasileira, será deslocada para a área para o recolhimento e transporte dos mesmos até Fernando de Noronha.
Após 10 dias de buscas, 41 corpos já foram resgatados . Dezesseis deles já estão no Instituto Médico Legal (IML) de Recife, onde começam a ser analisados por peritos nesta tarde. Ao todo, quarenta profissionais - um deles francês - estão trabalhando na identificação das vítimas. Os outros 25 corpos encontrados até o momento foram transportados na manhã desta quinta-feira, de helicóptero, para Fernando de Noronha. Eles serão submetidos a uma identificação preliminar antes de serem transferidos para Recife ( Peças resgatadas do mar chegam de navio a Natal ).
- Ainda não temos uma data limite para terminar as buscas. Nosso planejamento logístico está feito até o dia 19. Mas na próxima semana faremos um nova avaliação das condições de meteorologia e das correntes para saber se ainda há condições de continuarmos os trabalhos até o dia 25 - disse Ramon aos jornalistas. - Somente quando todas as possibilidades forem esgotadas encerraremos as buscas ( Quatro Airbus fizeram pouso de emergência nos últimos dias ).
Segundo o brigadeiro, a localização dos corpos e destroços - muito distantes da costa brasileira - dificulta a operação de resgate.


O Globo On Line

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