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sábado, 13 de junho de 2009
Polícia busca estuprador usa disfarce de agente de Saúde no Rio
A polícia procura um homem acusado de estuprar e roubar mulheres disfarçado de mata-mosquito, agente da prefeitura que combate à dengue nos bairros do Rio de Janeiro. Pelo menos sete vítimas do abusador registraram queixa na 21ª DP (Bonsucesso) e ajudaram na confecção do retrato falado, divulgado ontem pela polícia. Elas relataram que ele se apresenta como agente de saúde da prefeitura e entra nas casas com a desculpa de que fará uma aplicação de inseticidas. Quando percebe que as mulheres estão sozinhas, o estuprador ataca, ameaçando-as com uma arma.
As investigações apontam que o falso agente de endemias ataca desde outubro. Nesse período, fez vítimas em Jacarepaguá, Bonsucesso, Penha, Ramos e Vila Valqueire. Vestido com calça escura, camisa branca e uma mochila, ele se apresenta e pede para colocar um pó inseticida para mosquitos e parasitas. O criminoso se aproveita da desinformação e da ingenuidade das vítimas, pois não apresenta qualquer documento que o identifique como agente de saúde - um procedimento obrigatório para ter acesso às residências visitadas por equipes da prefeitura.
"O agressor entra na casa e procura ganhar a confiança das pessoas. Depois de observar se há uma vítima em potencial ali, ele retorna para cometer o crime. Geralmente escolhe mulheres jovens e que estão sozinhas em casa", explicou o delegado Felipe Curi.
A maioria das vítimas contou que foi obrigada a fazer sexo sob ameaça de ser morta a tiros. "Ele trancou a porta, disse que era um assalto e mostrou a arma na mochila. Ele ficou uma hora e meia na casa, tempo em que me violentou e roubou celular, computador e a chuteira do meu namorado", disse B., 19 anos, contando que nunca mais voltou para casa e que pretende deixar o Estado.
Segundo o delegado, uma das vítimas chegou a ser amarrada com fios do computador. Outra das jovens apresentou à polícia lençol com vestígios de sêmen do estuprador. O material foi encaminhado à perícia para análise e possível coleta de DNA do criminoso.
Depois de violentar as mulheres, o falso mata-mosquito ainda roubou celulares, dinheiro, laptops, TVs de plasma e computadores, entre outros pertences.
Fonte: Portal Terra
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