Brasília (DF) sediará o 1º Simpósio Internacional Culturas e Práticas Não-Revitimizantes de Tomada de Depoimento Especial de Crianças e Adolescentes em Processos Judiciais entre os dias 26 e 28 de agosto. O evento é uma iniciativa da Childhood Brasil e da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, com parceria da Associação Brasileira de Magistrados, Promotores de Justiça e Defensores Públicos da Infância e da Juventude (ABMP) e do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda).
O objetivo deste encontro é promover um profundo debate sobre os métodos de tomada de depoimentos de crianças e adolescentes, propondo alternativas ao modelo atual, que leva à revitimização quando as vítimas têm de rememorar seu sofrimento no processo de produção de provas judiciais. O simpósio abrirá espaço para o relato de experiências nacionais e internacionais que reduzem o trauma das vítimas de exploração e abuso sexual.
Durante três dias estarão reunidos cerca de 200 pessoas, entre especialistas, profissionais, gestores e formuladores de políticas públicas da área da infância e da juventude, tanto do Brasil quanto da Argentina, Canadá, Cuba, Espanha, Estados Unidos, Inglaterra e Lituânia.
“O objetivo do Simpósio é ampliar o debate sobre a revitimização de crianças e adolescentes nos procedimentos judiciais, mas, principalmente, apontar mudanças necessárias nas políticas públicas nesta área”, ressalta Carmen Oliveira, subsecretária de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH/PR).
A revitimização ocorre principalmente na tomada do depoimento. Nos moldes tradicionais, a vítima é ouvida por mais de uma vez no processo, às vezes tendo que ficar frente a frente com o agressor, provocando um processo de revivência do trauma, que dificulta sua recuperação psicológica. No Simpósio serão realizadas sessões plenárias, oficinas e debates para discutir novos métodos de coleta de depoimento.
O objetivo deste encontro é promover um profundo debate sobre os métodos de tomada de depoimentos de crianças e adolescentes, propondo alternativas ao modelo atual, que leva à revitimização quando as vítimas têm de rememorar seu sofrimento no processo de produção de provas judiciais. O simpósio abrirá espaço para o relato de experiências nacionais e internacionais que reduzem o trauma das vítimas de exploração e abuso sexual.
Durante três dias estarão reunidos cerca de 200 pessoas, entre especialistas, profissionais, gestores e formuladores de políticas públicas da área da infância e da juventude, tanto do Brasil quanto da Argentina, Canadá, Cuba, Espanha, Estados Unidos, Inglaterra e Lituânia.
“O objetivo do Simpósio é ampliar o debate sobre a revitimização de crianças e adolescentes nos procedimentos judiciais, mas, principalmente, apontar mudanças necessárias nas políticas públicas nesta área”, ressalta Carmen Oliveira, subsecretária de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH/PR).
A revitimização ocorre principalmente na tomada do depoimento. Nos moldes tradicionais, a vítima é ouvida por mais de uma vez no processo, às vezes tendo que ficar frente a frente com o agressor, provocando um processo de revivência do trauma, que dificulta sua recuperação psicológica. No Simpósio serão realizadas sessões plenárias, oficinas e debates para discutir novos métodos de coleta de depoimento.
Depoimento Sem Medo
A realização deste simpósio integra o projeto da Childhood Brasil que teve início com a realização do estudo “Depoimento Sem Medo (?), uma Cartografia de Experiências Alternativas de Tomada de Depoimento Especial de Crianças e Adolescentes”, publicado em 2008. Realizado pelo pesquisador Professor Dr. Benedito Rodrigues dos Santos, coordenador do Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente da SEDH, e por Itamar Batista Gonçalves, coordenador de Programa da Childhood Brasil, este projeto ainda terá um livro de metodologias, um vídeo sobre culturas e práticas não-revitimizantes e um curso de capacitação para operadores do sistema de garantias do direito da criança e do adolescente no Brasil.
“Sujeitar uma criança ou adolescente vítima de violência sexual a contar várias vezes o que lhe aconteceu pode ser tão traumatizante quanto o ato em si”, afirma a coordenadora do Programa Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças, Leila Paiva. Em sua avaliação é necessário capacitar os profissionais que vão colher o depoimento e tornar esse momento mais humanizado e menos traumático.
Outro aspecto fundamental, destaca Itamar Gonçalves, “é que a dificuldade de obtenção de provas consistentes é parcialmente responsável pelos baixos índices de responsabilização de pessoas que cometem violência sexual contra crianças e adolescentes”.
Em algumas capitais já é desenvolvida a inquirição especial, cujo objetivo é evitar a traumatização das crianças e adolescentes. Em Porto Alegre há uma iniciativa pioneira da 2ª Vara da Infância e da Juventude que já está sendo difundida em vários Tribunais de Justiça, como de São Paulo, Goiânia, Rondônia e Acre. “A criança não fica na sala da audiência, mas em uma sala com brinquedos e aparelhos de áudio e vídeo, utilizados para transmitir para outro local tudo o que está acontecendo. A inquirição é conduzida por um psicólogo ou assistente social treinado”, explica Leila.
A intenção é de que as reflexões realizadas durante o 1º Simpósio Internacional ofereçam subsídios para a revisão do Projeto de Lei 4.126 de 2004 que tramita no Senado Federal (PLC 35/2007), e trata das disposições especiais sobre depoimentos de testemunhas e produção antecipada de prova nos crimes.
1º Simpósio Internacional Culturas e Práticas Não-Revitimizantes de Tomada de Depoimento Especial de Crianças e Adolescentes em
A realização deste simpósio integra o projeto da Childhood Brasil que teve início com a realização do estudo “Depoimento Sem Medo (?), uma Cartografia de Experiências Alternativas de Tomada de Depoimento Especial de Crianças e Adolescentes”, publicado em 2008. Realizado pelo pesquisador Professor Dr. Benedito Rodrigues dos Santos, coordenador do Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente da SEDH, e por Itamar Batista Gonçalves, coordenador de Programa da Childhood Brasil, este projeto ainda terá um livro de metodologias, um vídeo sobre culturas e práticas não-revitimizantes e um curso de capacitação para operadores do sistema de garantias do direito da criança e do adolescente no Brasil.
“Sujeitar uma criança ou adolescente vítima de violência sexual a contar várias vezes o que lhe aconteceu pode ser tão traumatizante quanto o ato em si”, afirma a coordenadora do Programa Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças, Leila Paiva. Em sua avaliação é necessário capacitar os profissionais que vão colher o depoimento e tornar esse momento mais humanizado e menos traumático.
Outro aspecto fundamental, destaca Itamar Gonçalves, “é que a dificuldade de obtenção de provas consistentes é parcialmente responsável pelos baixos índices de responsabilização de pessoas que cometem violência sexual contra crianças e adolescentes”.
Em algumas capitais já é desenvolvida a inquirição especial, cujo objetivo é evitar a traumatização das crianças e adolescentes. Em Porto Alegre há uma iniciativa pioneira da 2ª Vara da Infância e da Juventude que já está sendo difundida em vários Tribunais de Justiça, como de São Paulo, Goiânia, Rondônia e Acre. “A criança não fica na sala da audiência, mas em uma sala com brinquedos e aparelhos de áudio e vídeo, utilizados para transmitir para outro local tudo o que está acontecendo. A inquirição é conduzida por um psicólogo ou assistente social treinado”, explica Leila.
A intenção é de que as reflexões realizadas durante o 1º Simpósio Internacional ofereçam subsídios para a revisão do Projeto de Lei 4.126 de 2004 que tramita no Senado Federal (PLC 35/2007), e trata das disposições especiais sobre depoimentos de testemunhas e produção antecipada de prova nos crimes.
1º Simpósio Internacional Culturas e Práticas Não-Revitimizantes de Tomada de Depoimento Especial de Crianças e Adolescentes em
Processos Judiciais
Data: 26 a 28 de agosto de 2009
Local: Brasília Alvorada Hotel – SHTN Trecho 1, Conj 1B, Bloco C – Brasília – DF
Horário: 18h30 abertura
Mais informações:
Assessoria de Imprensa – SEDH/PR
Tatiara Lima- tatiara.lima@sedh.gov.br – imprensa@sedh.gov.br
Tel. (61) 2025-9494 / 3732 / 9805 / 3498
http://www.presidencia.gov.br/estrutura_presidencia/sedh/
Childhood Brasil
http://www.wcf.org.br/
In Press Porter Novelli Assessoria de Comunicação
Célia Nogueira – celia.nogueira@inpresspni.com.br
Tel.: (11) 3323-1601
www.inpresspni.com.br
Associação Brasileira de Magistrados, Promotores de Justiça e Defensores Públicos da Infância e da Juventude – ABMP
http://www.abmp.org.br/
Eliziane Lara – (31) 3465-6801 / (31) 9805-0203 / comunicacao@abmp.org.br
Data: 26 a 28 de agosto de 2009
Local: Brasília Alvorada Hotel – SHTN Trecho 1, Conj 1B, Bloco C – Brasília – DF
Horário: 18h30 abertura
Mais informações:
Assessoria de Imprensa – SEDH/PR
Tatiara Lima- tatiara.lima@sedh.gov.br – imprensa@sedh.gov.br
Tel. (61) 2025-9494 / 3732 / 9805 / 3498
http://www.presidencia.gov.br/estrutura_presidencia/sedh/
Childhood Brasil
http://www.wcf.org.br/
In Press Porter Novelli Assessoria de Comunicação
Célia Nogueira – celia.nogueira@inpresspni.com.br
Tel.: (11) 3323-1601
www.inpresspni.com.br
Associação Brasileira de Magistrados, Promotores de Justiça e Defensores Públicos da Infância e da Juventude – ABMP
http://www.abmp.org.br/
Eliziane Lara – (31) 3465-6801 / (31) 9805-0203 / comunicacao@abmp.org.br
foi bom para nossa pesquisa obrigada!!!
ResponderExcluirPSIQUIATRA ASSASSINO JOÃO LUIZ DA FONSECA MARTINS DE CURITIBA
ExcluirPsiquiatra assassino João Luiz da Fonseca Martins escroto satânico amaldiçoado matou inocentes
ExcluirQuando precisarem, se pudermos ajudaremos sempre.
ResponderExcluirObrigada por sua visita.
Maria Célia e Carmen
Presciso de uma pesquisa de como produzir leite em pó!!!
ResponderExcluirCongela e rala.....o leite
ResponderExcluirVou nem zuar vai que é doença!!!
ResponderExcluirPSIQUIATRA ASSASSINO DE CURITIBA JOÃO LUIZ DA FONSECA MARTINS VERME
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