segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Grávida morre na fila para visitar marido em presídio em SP


Pará - A dona de casa Gilsilene Castro Silva Rodrigues, 31 anos, que estava grávida de oito meses, morreu neste domingo quando esperava na fila para ver o marido no Instituto Penal Agrícola (IPA) de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo.
Outras mulheres que estavam na filha se surpreenderam quando Gilsilene caiu de barriga para baixo, após sofrer parada respiratória.
Socorrida pelo grupo emergência do presídio, a mulher teve de ser levada ao Hospital de Base (HB), e chegou ao local morta.
Numa operação de emergência, os médicos retiram o bebê às pressas, mas a criança morreu na manhã desta segunda-feira, informou a assessoria do Hospital de Base.
No Instituto Médico Legal (IML) foram retiradas amostras de Gilselene para saber se a morte foi causada por gripe suína, mas a família afirma que ela não apresentava sintomas da doença. "Ela não tinha sintomas, tinha hipertensão e uma gravidez um pouco complicada", explicou hoje Laurinda Pereira Rodrigues, mãe de Gilselene.
As causas da morte do bebê são apuradas pelo Serviço de Verificação de Óbito (SVO) da Faculdade de Medicina de Rio Preto.
A Secretaria de Administração Penitenciária ainda não se manifestou sobre o assunto.

Sem visitas
Na Penitenciária de Lavínia, também no interior de São Paulo, familiares de 12 presos não puderam entrar para as visitas deste final de semana. Uma lista com os nomes dos detentos foi fixada na parede de entrada do presídio. De acordo com o comunicado, os presos estão isolados numa ala interna do presídio. O motivo é que estão com sintomas da gripe suína e, por isso, não podem receber visitas.
O Sindicato dos Funcionários do Sistema Penitenciário do Estado de São Paulo (Sinfuspesp) informou que a partir desta semana vai obrigar os agentes a usarem máscaras. "Estamos esperando chegar um lote grande máscaras para distribuir a todos agentes", disse Jorge Medina, diretor do sindicato na região de Lavínia.
Diretores da penitenciária não quiseram falar com a imprensa. Até agora, três casos de gripe suína foram confirmadas nos presídios de São Paulo, em Sorocaba, Itapetininga e Ribeirão Preto.

As informações são do Terra


JB Online

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