SÃO PAULO - O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Felix Fisher, negou, na noite desta sexta-feira, liminar em favor do médico Roger Abdelmassih, de 65 anos. A defesa dele pedia que o médico, considerado um dos maiores especialistas em reprodução humana do país, aguardasse em liberdade o julgamento do processo que responde por 56 acusações de estupro e atentado violento ao pudor . O médico está preso, desde o dia 17 de agosto, no 40º Distrito Policial, na Vila Maria, na capital paulista.
A denúncia do Ministério Público de São Paulo foi aceita pelo juiz Bruno Paes Stranforini, da 16ª Vara Criminal da Capital, ocasião em que também decretou a prisão preventiva do médico.
Desde segunda-feira, quando Abdelmassih foi preso, mais quatro mulheres procuraram a 1ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), no centro de São Paulo, dizendo-se vítimas do médico especialista em reprodução, segundo a Secretaria de Segurança Pública.
A delegada Celi Paulino Carlota, responsável pelo inquérito, deve marcar o depoimento formal das novas testemunhas nos próximos dias. Como o processo está sob segredo de Justiça, não foram revelados detalhes sobre os crimes praticados contra essas pacientes. O advogado José Luís Oliveira Lima, defensor de Roger, nega todas as acusações feitas contra seu cliente.
O Tribunal de Justiça de São Paulo já havia negado o pedido de habeas corpus, no qual o advogado alegou que o médico tem bons antecedentes, emprego e residência fixos. Mesmo depois de o médico ser preso, consultas continuaram a ser agendadas na clínica. Elas serão remarcadas ou atendidas por outros profissionais da clínica. O médico teve o registro profissional suspenso pelo Conselho Regional de Medicina (Cremesp), por tempo indeterminado, mas pode recorrer da decisão junto ao Conselho Federal de Medicina.
A assessoria de imprensa da Clínica e Centro de Pesquisa em Reprodução Humana Abdelmassih divulgou nota informando que consultas com novas pacientes e as pessoas que estão em tratamento serão marcadas com o corpo médico da clínica, que inclui Vicente Abdelmassih, filho de Roger. A clínica não soube dizer quantas consultas estavam marcadas até o fim do ano.
O Cremesp suspendeu o registro profissional de Abdelmassih na última terça-feira. Antes, o Conselho já havia decidido pela abertura de 51 processos ético-profissionais contra Roger, com base no depoimento de mulheres que disseram ter sido estupradas por ele quando passavam por tratamento de fertilidade em sua clínica.
A denúncia do Ministério Público de São Paulo foi aceita pelo juiz Bruno Paes Stranforini, da 16ª Vara Criminal da Capital, ocasião em que também decretou a prisão preventiva do médico.
Desde segunda-feira, quando Abdelmassih foi preso, mais quatro mulheres procuraram a 1ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), no centro de São Paulo, dizendo-se vítimas do médico especialista em reprodução, segundo a Secretaria de Segurança Pública.
A delegada Celi Paulino Carlota, responsável pelo inquérito, deve marcar o depoimento formal das novas testemunhas nos próximos dias. Como o processo está sob segredo de Justiça, não foram revelados detalhes sobre os crimes praticados contra essas pacientes. O advogado José Luís Oliveira Lima, defensor de Roger, nega todas as acusações feitas contra seu cliente.
O Tribunal de Justiça de São Paulo já havia negado o pedido de habeas corpus, no qual o advogado alegou que o médico tem bons antecedentes, emprego e residência fixos. Mesmo depois de o médico ser preso, consultas continuaram a ser agendadas na clínica. Elas serão remarcadas ou atendidas por outros profissionais da clínica. O médico teve o registro profissional suspenso pelo Conselho Regional de Medicina (Cremesp), por tempo indeterminado, mas pode recorrer da decisão junto ao Conselho Federal de Medicina.
A assessoria de imprensa da Clínica e Centro de Pesquisa em Reprodução Humana Abdelmassih divulgou nota informando que consultas com novas pacientes e as pessoas que estão em tratamento serão marcadas com o corpo médico da clínica, que inclui Vicente Abdelmassih, filho de Roger. A clínica não soube dizer quantas consultas estavam marcadas até o fim do ano.
O Cremesp suspendeu o registro profissional de Abdelmassih na última terça-feira. Antes, o Conselho já havia decidido pela abertura de 51 processos ético-profissionais contra Roger, com base no depoimento de mulheres que disseram ter sido estupradas por ele quando passavam por tratamento de fertilidade em sua clínica.
O Globo
Olá Carmen e Maria Célia,
ResponderExcluirEstamos unidas nessa luta pelas nossas crianças e adolescentes sim. A união faz é força e é isso que precisamos, força para lutarmos, para sermos ouvidos. Aos poucos nos encontramos nesse mundo virtual, mas as lutas são reais.
Estarei sempre aqui com vcs, obrigada pelo link e pela visita.
beijos nos corações de vocês