"A idéia de infância e de adolescência são coisas recentes, quando comparadas com a História da humanidade, têm apenas uns trezentos anos. Então, houve época em que não havia essa preocupação com a fase de formação das pessoas, como compreendemos hoje.
Sabemos que as crianças e os pré-adolescentes são grupos muito frágeis, porque ainda não têm todos os conhecimentos, todas as informações, todo o amadurecimento de que os adultos dispõem. Desse modo, estão mais expostos a muitos tipos de risco, que ameaçam não só a sua integridade física, mas também, e principalmente, seu desenvolvimento afetivo e emocional. As marcas psicológicas são muito complicadas, porque não são tão visíveis como as físicas. Um vergão deixado na criança agredida com o fio de ferro pode ser visto a olho nu, mas o trauma provocado pelo assédio sexual de um adulto, não se vê.
Quanto mais a sociedade se moderniza, quanto mais as pessoas saem da roça e vêm para a cidade, quanto mais se desenvolvem as técnicas em todas as áreas, mais cresce a violência e mais a vida se torna difícil. É claro que ninguém quer o atraso, porém, muitas vezes, as novas tecnologias, que são criadas pensando no bem das pessoas, podem ser usadas ao contrário, para prejudicar quem ainda não tem familiaridade com elas, ou quem, como as crianças e adolescentes, não têm maturidade para lidar com os novos meios de comunicação, protegendo-se das ameaças que podem oferecer.
Esse é o caso específico da Internet. Do mesmo modo como ela pode servir para localizarmos um medicamento que só existe em um país estrangeiro e, muitas vezes, salvar uma vida, pode ser usada para cometer crimes, como os que são praticados contra os bancos ou para aliciar e violentar uma criança. Por isso, é importante que todos procurem trabalhar para que suas crianças e adolescentes possam se beneficiar do que há de bom nesse mundo virtual, tirem o melhor partido do que ele oferece, com segurança e proteção, sem correrem riscos.
Essa cartilha traz muitas dicas para que estejamos alertas em relação aos perigos que realmente existem e os meios para enfrentá-los. Mostra o problema da pedofilia, que é mundial e está presente também aqui. Conclama as pessoas a lutarem contra essa forma de exploração dos menores. Sem dúvida, essa é uma ação de cidadania de grande importância; não tem cor partidária, religiosa, racial, ideológica, enfim, de nenhuma espécie. É uma luta em defesa da infância, para uma sociedade melhor, que merece o apoio de todos nós".
Paulo Eduardo Cabral
Sociólogo
Sabemos que as crianças e os pré-adolescentes são grupos muito frágeis, porque ainda não têm todos os conhecimentos, todas as informações, todo o amadurecimento de que os adultos dispõem. Desse modo, estão mais expostos a muitos tipos de risco, que ameaçam não só a sua integridade física, mas também, e principalmente, seu desenvolvimento afetivo e emocional. As marcas psicológicas são muito complicadas, porque não são tão visíveis como as físicas. Um vergão deixado na criança agredida com o fio de ferro pode ser visto a olho nu, mas o trauma provocado pelo assédio sexual de um adulto, não se vê.
Quanto mais a sociedade se moderniza, quanto mais as pessoas saem da roça e vêm para a cidade, quanto mais se desenvolvem as técnicas em todas as áreas, mais cresce a violência e mais a vida se torna difícil. É claro que ninguém quer o atraso, porém, muitas vezes, as novas tecnologias, que são criadas pensando no bem das pessoas, podem ser usadas ao contrário, para prejudicar quem ainda não tem familiaridade com elas, ou quem, como as crianças e adolescentes, não têm maturidade para lidar com os novos meios de comunicação, protegendo-se das ameaças que podem oferecer.
Esse é o caso específico da Internet. Do mesmo modo como ela pode servir para localizarmos um medicamento que só existe em um país estrangeiro e, muitas vezes, salvar uma vida, pode ser usada para cometer crimes, como os que são praticados contra os bancos ou para aliciar e violentar uma criança. Por isso, é importante que todos procurem trabalhar para que suas crianças e adolescentes possam se beneficiar do que há de bom nesse mundo virtual, tirem o melhor partido do que ele oferece, com segurança e proteção, sem correrem riscos.
Essa cartilha traz muitas dicas para que estejamos alertas em relação aos perigos que realmente existem e os meios para enfrentá-los. Mostra o problema da pedofilia, que é mundial e está presente também aqui. Conclama as pessoas a lutarem contra essa forma de exploração dos menores. Sem dúvida, essa é uma ação de cidadania de grande importância; não tem cor partidária, religiosa, racial, ideológica, enfim, de nenhuma espécie. É uma luta em defesa da infância, para uma sociedade melhor, que merece o apoio de todos nós".
Paulo Eduardo Cabral
Sociólogo
esse cara manda ben esculachou
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