PORTO ALEGRE - A mãe e o padrasto de um menino de 5 anos foram presos neste domingo em Bagé, no Rio Grande do Sul, por suspeita de tortura. A criança foi recolhida de casa pelo Conselho Tutelar no Natal com uma série de lesões pelo corpo, com maus-tratos que incluíam parte da orelha direita arrancada, dois dentes quebrados e lesões nos genitais.
O caso chegou ao conhecimento dos conselheiros tutelares por volta das 17h de sexta-feira, por meio de uma vizinha. O conselheiro Emerson Roberto Eich foi até a residência e se chocou ao ver a gravidade dos ferimentos, que impediam a criança de abrir o olho esquerdo. A boa estava inchada, havia sinais de sangue na orelha decepada e nas narinas, no tórax e nos braços havia sinais de agressões recentes e antigas.
- Perguntei para a mãe o que havia acontecido e ela disse que a criança havia caído em diferentes dias e se machucado. Mesmo assim, a mãe não levou para o hospital - disse o conselheiro tutelar.
Encaminhada ao Abrigo Municipal Casa de Guri, a criança contou que os maus-tratos haviam sido praticados pelo padrasto, que tem 19 anos e trabalha em uma marcenaria. A mãe, que tem 44 anos e é diarista, teria pedido que o padrasto parasse, mas teria sido empurrada por ele e não o impediu. A orelha teria sido arrancada a mordidas, na noite da véspera de Natal. No dia 26, ao ser levado para o hospital São Sebastião, a criança relatou dores nos genitais. Quando foi examinada, constataram que estava com infecção causada pelos cortes. Desde então, a criança permanece internada.
Em seu inquérito, o delegado Luís Eduardo Sandim Benites indiciou o casal por lesões graves com indícios de tortura.
A prisão preventiva do casal foi decretada neste domingo pelo juiz plantonista Rodrigo Granato Rodrigues. O casal foi preso e ouvido na delegacia de pronto-atendimento de Bagé, antes de serem encaminhados ao Presídio Regional de Bagé. Em seu depoimento, negaram as acusações.
O padrasto afirmou que às vezes "ralhava" com o menino, mas disse que não causou os ferimentos que ele apresentava. Na véspera de Natal, ele admitiu que teria bebido e empurrado a criança, que teria caído e batido a cabeça.
A mãe, que no inquérito é considerada conivente por não ter impedido as agressões nem procurado auxílio médico, disse que não sabia das agressões porque passava o dia fora, trabalhando.
Natural de Santana do Livramento, o casal residia há menos de um mês em Bagé. Como a criança não tem parentes na cidade, o Conselho Tutelar pretende localizar o pai biológico em Livramento, para verificar se ele tem condições de ficar com a criança.
Para a presidente do Conselho Muncipal dos Direitos da Criança de Bagé, o caso é um crime hediondo de tortura, que demonstra a importância de vizinhos denunciarem maus-tratos praticados pelos pais.
O caso chegou ao conhecimento dos conselheiros tutelares por volta das 17h de sexta-feira, por meio de uma vizinha. O conselheiro Emerson Roberto Eich foi até a residência e se chocou ao ver a gravidade dos ferimentos, que impediam a criança de abrir o olho esquerdo. A boa estava inchada, havia sinais de sangue na orelha decepada e nas narinas, no tórax e nos braços havia sinais de agressões recentes e antigas.
- Perguntei para a mãe o que havia acontecido e ela disse que a criança havia caído em diferentes dias e se machucado. Mesmo assim, a mãe não levou para o hospital - disse o conselheiro tutelar.
Encaminhada ao Abrigo Municipal Casa de Guri, a criança contou que os maus-tratos haviam sido praticados pelo padrasto, que tem 19 anos e trabalha em uma marcenaria. A mãe, que tem 44 anos e é diarista, teria pedido que o padrasto parasse, mas teria sido empurrada por ele e não o impediu. A orelha teria sido arrancada a mordidas, na noite da véspera de Natal. No dia 26, ao ser levado para o hospital São Sebastião, a criança relatou dores nos genitais. Quando foi examinada, constataram que estava com infecção causada pelos cortes. Desde então, a criança permanece internada.
Em seu inquérito, o delegado Luís Eduardo Sandim Benites indiciou o casal por lesões graves com indícios de tortura.
A prisão preventiva do casal foi decretada neste domingo pelo juiz plantonista Rodrigo Granato Rodrigues. O casal foi preso e ouvido na delegacia de pronto-atendimento de Bagé, antes de serem encaminhados ao Presídio Regional de Bagé. Em seu depoimento, negaram as acusações.
O padrasto afirmou que às vezes "ralhava" com o menino, mas disse que não causou os ferimentos que ele apresentava. Na véspera de Natal, ele admitiu que teria bebido e empurrado a criança, que teria caído e batido a cabeça.
A mãe, que no inquérito é considerada conivente por não ter impedido as agressões nem procurado auxílio médico, disse que não sabia das agressões porque passava o dia fora, trabalhando.
Natural de Santana do Livramento, o casal residia há menos de um mês em Bagé. Como a criança não tem parentes na cidade, o Conselho Tutelar pretende localizar o pai biológico em Livramento, para verificar se ele tem condições de ficar com a criança.
Para a presidente do Conselho Muncipal dos Direitos da Criança de Bagé, o caso é um crime hediondo de tortura, que demonstra a importância de vizinhos denunciarem maus-tratos praticados pelos pais.
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ResponderExcluirQue DEUS guarde essa criança de todo mal do mundo.
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