BRASÍLIA - O ministro da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, Paulo Vannuchi, se mostrou nesta terça-feira a favor da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que determinou a entrega do menino Sean Goldman ao seu pai, o americano David Goldman. Para o ministro, a decisão do STF atende às obrigações do Brasil com relação ao cumprimento da Convenção de Haia, da qual o país é signatário.
Após longa batalha judicial, a família brasileira entregou, na quinta-feira, o menino ao pai no Consulado dos Estados Unidos no Rio de Janeiro, após perder sua guarda na Justiça.
Em nota publicada no site da secretaria, o ministro explica que " toda criança levada do país em que mora para outro país, e que neste seja retida sem o consentimento de um dos pais, deve ser imediatamente restituída, para que todas as questões relativas à custódia e às visitas sejam decididas no país de sua residência habitual".
O ministro ressalta também que, reiteradas vezes, durante audiências sobre o caso, defendeu que o menino fosse protegido conforme prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente.
"O governo brasileiro dará o apoio necessário para resguardar, nos termos da Convenção, o convívio familiar da criança com a sua família brasileira", diz a nota.
Na terça-feira, David Goldman afirmou, em entrevista à rede de televisão americana NBC, que Sean ainda não o chama de pai.
- Ele não me chamou de nada. Acho que ele está lutando contra isso. Eu disse: 'você pode me chamar de papai'. E ele não disse nada.
Goldman disse ainda que os dois vão curar os cinco anos perdidos juntos: - Eu perdi cinco anos preciosos da vida do meu filho. É uma grande cicatriz. Mas agora estamos juntos. E vamos curar isso. E vamos curtir, viver, amar, dividir, chorar, gargalhar e aprender como pai e filho - disse Goldman.
O americano lutava pela guarda do filho na Justiça desde 2004. A criança foi trazida de Nova Jersey para o Rio de Janeiro por sua mãe, Bruna Bianchi. No Brasil, ela se divorciou de Goldman e se casou novamente. Bruna morreu ano passado durante o parto de sua filha. A família brasileira tentou continuar com Sean.
No último sábado, a família brasileira de Sean recebeu a primeira notícia do menino após ele voltar com o pai para os Estados Unidos. O menino enviou uma mensagem de texto escrito "cheguei". A avó de Sean, Silvana Bianchi, confirmou neste domingo que em seguida recebeu uma mensagem de voz no celular, dizendo "Nona, cheguei aqui. Tô muito feliz. Um beijo, tchau". Segundo Silvana, a voz de Sean era muito chorosa. Ambas as mensagens foram através do celular de David, informou ela.
Após longa batalha judicial, a família brasileira entregou, na quinta-feira, o menino ao pai no Consulado dos Estados Unidos no Rio de Janeiro, após perder sua guarda na Justiça.
Em nota publicada no site da secretaria, o ministro explica que " toda criança levada do país em que mora para outro país, e que neste seja retida sem o consentimento de um dos pais, deve ser imediatamente restituída, para que todas as questões relativas à custódia e às visitas sejam decididas no país de sua residência habitual".
O ministro ressalta também que, reiteradas vezes, durante audiências sobre o caso, defendeu que o menino fosse protegido conforme prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente.
"O governo brasileiro dará o apoio necessário para resguardar, nos termos da Convenção, o convívio familiar da criança com a sua família brasileira", diz a nota.
Na terça-feira, David Goldman afirmou, em entrevista à rede de televisão americana NBC, que Sean ainda não o chama de pai.
- Ele não me chamou de nada. Acho que ele está lutando contra isso. Eu disse: 'você pode me chamar de papai'. E ele não disse nada.
Goldman disse ainda que os dois vão curar os cinco anos perdidos juntos: - Eu perdi cinco anos preciosos da vida do meu filho. É uma grande cicatriz. Mas agora estamos juntos. E vamos curar isso. E vamos curtir, viver, amar, dividir, chorar, gargalhar e aprender como pai e filho - disse Goldman.
O americano lutava pela guarda do filho na Justiça desde 2004. A criança foi trazida de Nova Jersey para o Rio de Janeiro por sua mãe, Bruna Bianchi. No Brasil, ela se divorciou de Goldman e se casou novamente. Bruna morreu ano passado durante o parto de sua filha. A família brasileira tentou continuar com Sean.
No último sábado, a família brasileira de Sean recebeu a primeira notícia do menino após ele voltar com o pai para os Estados Unidos. O menino enviou uma mensagem de texto escrito "cheguei". A avó de Sean, Silvana Bianchi, confirmou neste domingo que em seguida recebeu uma mensagem de voz no celular, dizendo "Nona, cheguei aqui. Tô muito feliz. Um beijo, tchau". Segundo Silvana, a voz de Sean era muito chorosa. Ambas as mensagens foram através do celular de David, informou ela.
Oi Valdecy, depois com calma vamos entrar e todos juntos vamos conseguir melhorar esse mundo, pelo menos tentar.
ResponderExcluirAbçs
Maria Célia e Carmen