quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Justiça de Catanduva, em SP, condena acusados de pedofilia à prisão em regime fechado


SÃO PAULO - A Justiça de Catanduva, a 379 quilômetros de São Paulo, condenou os dois principais acusados de integrar uma rede de pedofilia que teria abusado de pelo menos 30 crianças e adolescentes moradores da cidade. Foram condenados o borracheiro José Barra Nova de Melo, vulgo Zé da Pipa, e o sobrinho dele, William Melo de Souza à prisão em regime fechado. Ambos não podem recorrer da decisão em liberdade.
A sentença, da juíza Sueli Juarez Alonso, titular da Vara da Infância e Juventude do Fórum de Catanduva, foi dada no dia 28 de dezembro, mas só foi divulgada nesta quinta-feira. José Barra Nova de Melo foi condenado a 13 anos e 4 meses de prisão e William Melo de Souza, a 12 anos. Zé da Pipa está preso no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Rio Preto.
Segundo a sentença, Zé da Pipa foi condenado por constranger, 'mediante violência física presumida', sete menores com idades entre 7 e 12 anos de idade. Já William responderá por abusos em três menores, todos também crianças. Os crimes aconteceram no segundo semestre de 2008.
Esta é a segunda condenação do borracheiro e do sobrinho dele pelo mesmo crime. A primeira sentença saiu no começo de 2009. As investigações sobre casos de pedofilia em Catanduva começaram no final de 2007, e envolveram o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de São Paulo, a polícia, e a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pedofilia do Senado.
O borracheiro e o sobrinho são acusados de abusar sexualmente de crianças na casa de Zé da Pipa, no bairro Jardim Alpino, na periferia da cidade, e também em outros locais de Catanduva, como uma casa de classe média alta, no bairro Bosque. As crianças eram aliciadas pelo borracheiro, que prometia que na casa dele as crianças ganhariam pipas e doces, além de poder jogar videogame.


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