Uma pesquisa da Universidade de Ciência e Tecnologia da Noruega sugere que a capacidade de amamentação da mãe pode ser governada pelos seus níveis de testosterona durante a gravidez.
A equipe de cientistas também sugeriu que, no caso de dificuldade na amamentação, não há problema em alimentar o bebê com outro tipo de leite.
O estudo, publicado na revista especializada Acta Obstetricia and Gynacologica Scandinavica, acompanhou 180 mulheres grávidas, entre elas, mulheres que apresentavam risco de dar à luz bebês pequenos - uma ocorrência que já se sabe ser influenciada por níveis mais altos de testosterona.
A equipe levou em conta outros fatores como idade, educação das mulheres e se elas fumavam. Mesmo assim, eles encontraram uma relação clara entre as baixas taxas de amamentação entre os três e seis meses de vida do bebê e altos níveis de testosterona da mãe.
Os cientistas sugerem que o hormônio, responsável pelo desenvolvimento de características masculinas mas que também está presente nas mulheres, possa ter um impacto negativo no desenvolvimento do tecido glandular do seio da mãe o que, por sua vez, afeta a capacidade de amamentação.
"Basicamente, a mãe que enfrenta dificuldades (na amamentação) não deve se sentir culpada - provavelmente é assim que acontece (com ela), e o bebê não vai sofrer se for alimentado com outro leite", afirmou o chefe da pesquisa, professor Sven Carlsen. "Uma mãe deve fazer o que a deixa feliz."
Para o professor Ashley Grossman, do Centro de Endocrinologia de Barts, em Londres, a pesquisa norueguesa é interessante, mas podem ser várias as causas de dificuldades na amamentação.
"Existem todos os tipos de fatores biológicos que afetam a capacidade de amamentação de uma mulher. E quando as mulheres ouvem que precisam tentar de novo, é importante destacar que algumas simplesmente não podem (amamentar)."
Amamentação e saúde
A equipe liderada por Carlsen também analisou, em 2009, 50 estudos internacionais a respeito da relação entre amamentação e saúde.
Com base neste trabalho, o professor concluiu que os benefícios da amamentação para a saúde do bebê em relação aos outros tipos de leite podem ter sido exagerados.
"Estas diferenças na saúde não são tão importantes", afirmou.
"Quando você analisa estudos epidemiológicos e tenta retirar outros fatores, é realmente difícil encontrar quaisquer benefícios substanciais entre as crianças que foram amamentadas quando eram bebês", acrescentou.
A maioria dos governos e a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendam que o bebê seja alimentado exclusivamente com leite materno até os seis meses de idade.
A equipe de cientistas também sugeriu que, no caso de dificuldade na amamentação, não há problema em alimentar o bebê com outro tipo de leite.
O estudo, publicado na revista especializada Acta Obstetricia and Gynacologica Scandinavica, acompanhou 180 mulheres grávidas, entre elas, mulheres que apresentavam risco de dar à luz bebês pequenos - uma ocorrência que já se sabe ser influenciada por níveis mais altos de testosterona.
A equipe levou em conta outros fatores como idade, educação das mulheres e se elas fumavam. Mesmo assim, eles encontraram uma relação clara entre as baixas taxas de amamentação entre os três e seis meses de vida do bebê e altos níveis de testosterona da mãe.
Os cientistas sugerem que o hormônio, responsável pelo desenvolvimento de características masculinas mas que também está presente nas mulheres, possa ter um impacto negativo no desenvolvimento do tecido glandular do seio da mãe o que, por sua vez, afeta a capacidade de amamentação.
"Basicamente, a mãe que enfrenta dificuldades (na amamentação) não deve se sentir culpada - provavelmente é assim que acontece (com ela), e o bebê não vai sofrer se for alimentado com outro leite", afirmou o chefe da pesquisa, professor Sven Carlsen. "Uma mãe deve fazer o que a deixa feliz."
Para o professor Ashley Grossman, do Centro de Endocrinologia de Barts, em Londres, a pesquisa norueguesa é interessante, mas podem ser várias as causas de dificuldades na amamentação.
"Existem todos os tipos de fatores biológicos que afetam a capacidade de amamentação de uma mulher. E quando as mulheres ouvem que precisam tentar de novo, é importante destacar que algumas simplesmente não podem (amamentar)."
Amamentação e saúde
A equipe liderada por Carlsen também analisou, em 2009, 50 estudos internacionais a respeito da relação entre amamentação e saúde.
Com base neste trabalho, o professor concluiu que os benefícios da amamentação para a saúde do bebê em relação aos outros tipos de leite podem ter sido exagerados.
"Estas diferenças na saúde não são tão importantes", afirmou.
"Quando você analisa estudos epidemiológicos e tenta retirar outros fatores, é realmente difícil encontrar quaisquer benefícios substanciais entre as crianças que foram amamentadas quando eram bebês", acrescentou.
A maioria dos governos e a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendam que o bebê seja alimentado exclusivamente com leite materno até os seis meses de idade.
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