FLORIANÓPOLIS - Os integrantes da rede de pedofilia na internet desmontada pela Polícia Civil de Santa Catarina em dezembro de 2009 poderão pegar até 13 anos de prisão. Nesta quinta-feira, a Justiça decidiu levar a julgamento 11 pessoas. Entre elas estão dois irmãos catarinenses e servidores públicos presos há 32 dias, além de moradores de outros cinco estados.
O juiz Alexandre Schramm, da 1ª Vara Criminal de São José, analisava, no final desta tarde, o pedido do Ministério Público (MP) de ampliar a investigação em Santa Catarina e pelo país. O objetivo é apurar crimes de violência sexual contra crianças fora da internet, ou seja, a ocorrência de contato físico dos internautas com as vítimas. A ação também pretende identificar outras redes de pedófilos.
Com a aceitação da denúncia do MP pelo juiz, os irmãos catarinenses Celso Rogério Kurtz, 47 anos, e Ivan Sérgio Kurtz, 42 anos, e mais nove pessoas são réus por distribuir, divulgar e possuir material pornográfico infantil. Eles vão responder, ainda, por formação de quadrilha. Todos serão interrogados pela Justiça. promotor Alexandre Wiethorn Lemos não quis dar detalhes porque o processo está em segredo de Justiça, mas haveria provas que incriminam os denunciados pela análise do material apurado na investigação e pelo que foi apreendido.
Grupo se comunicava em lan houses
Autor da investigação, o delegado Renato Hendges informou que sete pessoas continuam presas preventivamente na Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic), em Florianópolis. Os irmãos Kurtz estão entre eles. Celso é servidor do Tribunal de Justiça e Ivan, do Tribunal Regional do Trabalho. Outras três pessoas estariam presas fora do Estado ,e um morador de São Paulo está foragido.
A Deic apurou que os integrantes da rede armazenavam material pornográfico em e-mails e pendrives com cenas de sexo de adultos com crianças. O grupo se comunicava pela internet em lan houses.
A investigação começou porque o dono de um desses estabelecimentos, em São José, viu imagens na tela do computador de um cliente e denunciou a polícia. Segundo a polícia, a suspeita é de que 50 crianças teriam sido aliciadas pela rede.
A investigação começou em março do ano passado e, em novembro a Justiça decretou 15 prisões e mandados de busca e apreensão dos investigados. Em dezembro, a polícia começou a cumprir as ordens da prisão da Justiça: 13 mandados de prisão temporária, dois mandados de prisão preventiva e 15 mandados de busca e apreensão em Santa Catarina, Ceará, Mato Grosso, Paraná, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.
O Globo
O juiz Alexandre Schramm, da 1ª Vara Criminal de São José, analisava, no final desta tarde, o pedido do Ministério Público (MP) de ampliar a investigação em Santa Catarina e pelo país. O objetivo é apurar crimes de violência sexual contra crianças fora da internet, ou seja, a ocorrência de contato físico dos internautas com as vítimas. A ação também pretende identificar outras redes de pedófilos.
Com a aceitação da denúncia do MP pelo juiz, os irmãos catarinenses Celso Rogério Kurtz, 47 anos, e Ivan Sérgio Kurtz, 42 anos, e mais nove pessoas são réus por distribuir, divulgar e possuir material pornográfico infantil. Eles vão responder, ainda, por formação de quadrilha. Todos serão interrogados pela Justiça. promotor Alexandre Wiethorn Lemos não quis dar detalhes porque o processo está em segredo de Justiça, mas haveria provas que incriminam os denunciados pela análise do material apurado na investigação e pelo que foi apreendido.
Grupo se comunicava em lan houses
Autor da investigação, o delegado Renato Hendges informou que sete pessoas continuam presas preventivamente na Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic), em Florianópolis. Os irmãos Kurtz estão entre eles. Celso é servidor do Tribunal de Justiça e Ivan, do Tribunal Regional do Trabalho. Outras três pessoas estariam presas fora do Estado ,e um morador de São Paulo está foragido.
A Deic apurou que os integrantes da rede armazenavam material pornográfico em e-mails e pendrives com cenas de sexo de adultos com crianças. O grupo se comunicava pela internet em lan houses.
A investigação começou porque o dono de um desses estabelecimentos, em São José, viu imagens na tela do computador de um cliente e denunciou a polícia. Segundo a polícia, a suspeita é de que 50 crianças teriam sido aliciadas pela rede.
A investigação começou em março do ano passado e, em novembro a Justiça decretou 15 prisões e mandados de busca e apreensão dos investigados. Em dezembro, a polícia começou a cumprir as ordens da prisão da Justiça: 13 mandados de prisão temporária, dois mandados de prisão preventiva e 15 mandados de busca e apreensão em Santa Catarina, Ceará, Mato Grosso, Paraná, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.
O Globo
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