Diante de um problema de ereção, quem pede ajuda profissional? O milionário consumo do comprimido azul e a fantasia da solução mágica. Verdades sobre a disfunção erétil.
Um problema milenar
Papiros egípcios, Hipócrates, o pai da medicina ocidental, e Leonardo da Vinci, para citar apenas três exemplos ao longo da História, deixaram textos com observações sobre o funcionamento do membro viril. Sim, o tema preocupa os homens há centenas de séculos. Nos dias de hoje, por influência do machismo, a potência sexual masculina está intimamente ligada à ereção. Obter e manter uma boa ereção durante o ato sexual é sinônimo de masculinidade. O oposto, a impotência, continua sendo um grande transtorno.
A solução azul
A medicina a chama de disfunção erétil e os estudos revelam que milhões de homens sofrem desse mal. Deve ser por isso que quando surgiu o comprimido de cor azul que facilita a irrigação sanguínea do pênis e favorece a ereção, muitos acreditaram que o principal problema da sexualidade masculina havia chegado ao fim. A fórmula farmacêutica é o citrato de sildenafila, mais conhecido como Viagra, o nome registrado pelo laboratório Pfizer, embora também seja produzido e comercializado por outras marcas. Os números das vendas são bastante eloqüentes. Em sua página oficial na Internet, a Pfizer afirma que mais de 23 milhões de homens em todo o mundo já usaram o Viagra e que foram vendidas mais de um bilhão de doses, nos seis anos de permanência no mercado. Solução real ou fenômeno de consumo?
Mitos
Aparentemente, é mais fácil comprar comprimidos do que derrubar tabus. Os especialistas constatam que os homens evitam pedir ajuda profissional. "Segundo nossos números, a disfunção erétil afeta 40% dos homens adultos com problemas no desempenho sexual. E eles demoram de um a quatro anos para pedir ajuda no consultório", explica o Doutor Daniel Quaglierini, sexólogo e diretor médico do Grupo Organic Argentina, especializado em sexualidade masculina. Além disso, a disfunção erétil aparece com mais freqüência em homens entre 25 e 45 anos. Dentro dessa faixa, um número muito grande de casos não obedece a causas físicas e sim psicossomáticas, vinculadas, principalmente, ao estresse. O especialista esclarece que após o diagnóstico, são usadas outras drogas e é feito um trabalho sobre o comportamento. Por exemplo, aprender que o ato sexual pode acontecer com ou sem ereção; que, quanto maior o relaxamento, melhor a ereção; e que após controlar a ereção e a ejaculação, pode-se buscar mais variedade nos estímulos.
fonte:Discovery Brasil
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