Em agosto de 2008, F. foi detido com um carro furtado porque passou em alta velocidade por uma viatura da Guarda Civil, que fazia a ronda perto de uma escola. O guarda contou que só se via o cabelo do motorista e, por isso, não dava para identificar. Mesmo perseguido, o menino dirigiu por mais 2,5 quilômetros, e parou perto da casa dele, no Jardim Ubirajara. Ao ser abordado, primeiro alegou que o carro era dele. Depois contou que roubou o carro para voltar para casa. Segundo a polícia, o menino afirmou que iria abandonar o veículo. "O carro estava dando mole e eu peguei", contou.
Desde então, a Vara da Infância e Juventude sugere encaminhamento a programas sociais. Até completar 12 anos ele não podia ser encaminhado à Fundação Casa, a antiga Febem. O pai do garoto contou que não sabia o que fazer com ele. "Já bati nele, bati bastante, mas o molequinho é terrível mesmo. Quero arrumar um lugar para ele, para internar. Quero que ele estude para, mais para frente, ser um bom menino", lamentou o pai no ano passado.
fonte: O Globo On Line
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