Caso de pedofilia de Catanduva é o maior presenciado pelo SenadorO presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da pedofilia, Senador Magno Malta, afirmou que independentemente da posição do Tribunal de Justiça de São Paulo, em julgar por unanimidade a ordem definitiva dos habeas corpus dos averiguados no caso de pedofilia de Catanduva, José Emanuel Volpon Diogo e Wagner Rodrigo Brida Gonçalves, serão ouvidos na CPI.
Com exclusividade a reportagem do Notícia da Manhã conversou com o senador na tarde de quarta-feira, dia 6.
Na quinta-feira, dia 7, será definido a data para o retorno da CPI, em Catanduva.“A comissão depende do posicionamento dos delegados que estão cuidando do caso. Acredito que até o final da tarde de quinta-feira terei um posicionamento a respeito”, disse o senador.
Recentemente a sala usada para reconhecimentos da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Catanduva recebeu algumas modificações para receber todas as crianças, vítimas de pedofilia, que serão acompanhadas pelos psicólogos, Ministério Público e advogados.
Os averiguados José Emanuel Volpon Diogo e Wagner Rodrigo Brida Gonçalves passarão por novo reconhecimento em Catanduva e deverão ser ouvidos em Brasília, pela CPI.“Nós vamos acompanhar o reconhecimento em Catanduva e as oitivas com os averiguados, serão feitas em Brasília. Vou definir a data e reeditar para a Polícia Federal”, explicou Malta.
Com relação ao posicionamento do Tribunal de Justiça, o senador alegou que a CPI nada têm haver com o tribunal e os averiguados serão convocados coercitivamente.“Eu lamento a posição do tribunal, porque aqueles que são considerados pequenos estão presos. Tenha certeza que a CPI irá cumprir o seu papel. Não imagine que o caso vai encerrar sem o depoimento deles”, alegou o senador.
“Um dos maiores casos de pedofilia no País que já acompanhei foi em Catanduva”, afirmou Magno Malta
O senador Magno Malta afirmou que diante de tantos casos de pedofilia que já acompanhou no País, Catanduva foi o que mais lhe chamou a atenção, devido ao número de vítimas.
“Todos os casos merecem ser atendidos com responsabilidade, mas o de Catanduva, devido as barbaridades que acompanhei nas declarações das vítimas, envolvendo problemas psicológicos nas famílias, é o maior que já vi. Não tenho dúvida que todos os culpados pagarão pelos erros”, disse o senador.
Habeas corpus
Conforme divulgado na edição de quarta-feira, dia 6, o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo julgou na segunda-feira, dia 4, os habeas corpus dos averiguados no caso de pedofilia de Catanduva, José Emanuel Volpon Diogo e Wagner Rodrigo Brida Gonçalves.Os habeas corpus foram impetrados pelos advogados José Luís de Oliveira Lima e Adriano Salles Vani.
A ordem foi concedida por votação unânime e os acórdãos serão publicados para jurisprudência.
Para os advogados três pontos foram fundamentais, o reconhecimento, a liminar e a concessão da ordem.
Por Marcelo Ono
Portal de Notícias
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