Cachoeiro de Itapemirim tem vários títulos: Princesa do Sul, Atenas Capixaba e Capital Secreta do Mundo. Mas uma triste estatística está tornando a terra do “Rei” numa verdadeira Capital da Pedofilia e abuso sexual contra menores de idade. A delegada Ancila Zanol, chefe da Delegacia da Mulher, revelou os números e a média de ocorrência registrada de crimes dessa natureza.
Segundo Ancila são cerca de 50 casos de crianças molestadas registrados por ano. O que daria quatro por mês ou um por semana. Para a delegada, a tendência é piorar, por conta, principalmente, da degradação do conceito de família. “Dos casos de pedofilia e abuso sexual, 80% deles são cometidos por pessoas ligadas à família da vítima”, contou a delegada.
São casos de diversas naturezas e todos eles espantam. Ancila disse que depois de realizar prisões descobriu que havia consciência dos pais de que seus filhos eram molestados. Outra característica que deve ser levada em conta é o fato da maioria dos abusos serem cometidos por pessoas próximas das famílias das vítimas. “As vezes um amigo do pai ou da mãe chega dentro de um lar com brinquedos e carinhos com a criança e tem pai que prefere não enxergar a maldade. É preciso denunciar”, comentou Ancila.
A delegada define como “lacraia do mundo” pessoas que praticam abusos contra crianças. “Tem gente com dinheiro que vai à rua e coloca meninas dentro do carro e paga R$ 10 para cometer todo tipo de perversidade sexual. São ‘velhacos’ sem vergonha, lacraia do mundo”, enfatizou Ancila.
“É preciso conscientizar a população que não precisa ter medo de denunciar esses monstros. Casos de abuso contra menores sempre existiu, mas agora eles são trazidos a público e vamos trabalhar para prender esses criminosos e esperamos que os poderes constituídos façam um trabalho de conscientização para que essa prática nojenta acabe na sociedade”, concluiu Ancila Zanol.
O que pode acontecer a uma criança que sofreu abuso sexual
O papel da família é essencial na recuperação física e emocional da criança que sofreu abuso sexual. A atenção que deverá proporcionar a esta criança não deve somente centrar-se no cuidado das suas lesões físicas, mas deve ser acompanhada por outros profissionais para dar-lhe também acompanhamento psicológico.
As crianças raramente inventam histórias de abuso sexual
Os que abusam sexualmente das crianças podem fazer com que a criança fique extremamente temerosa de revelar as ações do agressor, e somente quando fazemos um esforço para ajudá-la a sentir-se segura, é que se consegue que a criança fale livremente. Se uma criança diz que foi molestada sexualmente, os pais devem fazê-la sentir-se que o que passou não foi culpa sua. Os pais devem buscar ajuda médica, denunciá-lo, e levar a criança para um exame físico e ao psiquiatra para uma consulta.
Os pedófilos estão se comunicando e se identificando através de símbolos Proteja seu filho da pedofilia. Não é nossa intenção que saiam à rua procurando em pessoas alguns dos símbolos que são considerados pela polícia como os logotipos utilizados por pedófilos, para identificar suas preferências sexuais. Esse alerta é para que estejam atentos.
Segundo Ancila são cerca de 50 casos de crianças molestadas registrados por ano. O que daria quatro por mês ou um por semana. Para a delegada, a tendência é piorar, por conta, principalmente, da degradação do conceito de família. “Dos casos de pedofilia e abuso sexual, 80% deles são cometidos por pessoas ligadas à família da vítima”, contou a delegada.
São casos de diversas naturezas e todos eles espantam. Ancila disse que depois de realizar prisões descobriu que havia consciência dos pais de que seus filhos eram molestados. Outra característica que deve ser levada em conta é o fato da maioria dos abusos serem cometidos por pessoas próximas das famílias das vítimas. “As vezes um amigo do pai ou da mãe chega dentro de um lar com brinquedos e carinhos com a criança e tem pai que prefere não enxergar a maldade. É preciso denunciar”, comentou Ancila.
A delegada define como “lacraia do mundo” pessoas que praticam abusos contra crianças. “Tem gente com dinheiro que vai à rua e coloca meninas dentro do carro e paga R$ 10 para cometer todo tipo de perversidade sexual. São ‘velhacos’ sem vergonha, lacraia do mundo”, enfatizou Ancila.
“É preciso conscientizar a população que não precisa ter medo de denunciar esses monstros. Casos de abuso contra menores sempre existiu, mas agora eles são trazidos a público e vamos trabalhar para prender esses criminosos e esperamos que os poderes constituídos façam um trabalho de conscientização para que essa prática nojenta acabe na sociedade”, concluiu Ancila Zanol.
O que pode acontecer a uma criança que sofreu abuso sexual
O papel da família é essencial na recuperação física e emocional da criança que sofreu abuso sexual. A atenção que deverá proporcionar a esta criança não deve somente centrar-se no cuidado das suas lesões físicas, mas deve ser acompanhada por outros profissionais para dar-lhe também acompanhamento psicológico.
As crianças raramente inventam histórias de abuso sexual
Os que abusam sexualmente das crianças podem fazer com que a criança fique extremamente temerosa de revelar as ações do agressor, e somente quando fazemos um esforço para ajudá-la a sentir-se segura, é que se consegue que a criança fale livremente. Se uma criança diz que foi molestada sexualmente, os pais devem fazê-la sentir-se que o que passou não foi culpa sua. Os pais devem buscar ajuda médica, denunciá-lo, e levar a criança para um exame físico e ao psiquiatra para uma consulta.
Os pedófilos estão se comunicando e se identificando através de símbolos Proteja seu filho da pedofilia. Não é nossa intenção que saiam à rua procurando em pessoas alguns dos símbolos que são considerados pela polícia como os logotipos utilizados por pedófilos, para identificar suas preferências sexuais. Esse alerta é para que estejam atentos.
por Filipe Rodrigues
Folha do Espírito Santo
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