Os dois depoentes desta quinta-feira (6) na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pedofilia negaram envolvimento com a rede de pedofilia de Catanduva (SP). O empresário José Emanuel Volpon Diogo disse que se tornou suspeito porque seu carro foi confundido com o usado por pedófilos e que, em abordagem da polícia, omitiu que havia estacionado na frente de uma escola na companhia da amante para preservar o casamento. Já o médico Wagner Rodrigo Brida Gonçalves atribuiu seu suposto envolvimento à descrição que crianças fizeram da casa em que sofreram abusos, o que levou a polícia a examinar a casa de sua família naquela cidade.
José Emanuel Volpon Diogo contou à CPI que mantinha um caso extraconjugal com S. C. B. há oito anos e que costumava se encontrar com ela no estacionamento de um hospital ou de uma escola para tratar assuntos rápidos, como a entrega de dinheiro. Ele disse que o diretor da escola acionou a Polícia por ser sua camionete uma S-10 preta, mesma cor do veículo usado para transportar crianças e adolescentes pela rede de pedofilia. Ele lamentou que a Polícia não tenha chegado ao estacionamento a tempo de constatar o equívoco.
Segundo o empresário, ao ser abordado, mais tarde, com a acusação de dirigir em alta velocidade, ele não informou que esteve na frente da escola. Com isso, foi intimado a prestar depoimento à delegada Rosana Vanni, sem que tenha sido informado que era suspeito de integrar rede de pedofilia. Somente no segundo depoimento à delegada ele resolveu contar a verdade, relatou.
Respondendo ao presidente da CPI, senador Magno Malta (PR-ES), José Emanuel disse não temer o resultado da perícia em seu computador e se disse tranquilo quanto ao rastreamento de suas ligações telefônicas. A quebra de sigilo foi por ele próprio solicitada.
O empresário também negou ser fugitivo e informou não ter participado da audiência que a CPI da Pedofilia realizou na cidade em março porque havia saído da cidade em razão do “linchamento moral” sofrido pela população. Ele ainda ressaltou não ter sido reconhecido por nenhuma das vítimas.
O senador Romeu Tuma (PTB-SP) destacou que o depoimento à CPI tem a finalidade de esclarecer fatos e não de condenar os depoentes. Na opinião do senador, o empresário “abusou da sorte” ao namorar dentro de um carro, na frente de uma escola, o que prejudicou sua imagem, a de sua família e da cidade.
O senador José Nery (PSOL-PA) enfatizou que não foi o trabalho da CPI que colocou Catanduva no cenário da pedofilia, mas os crimes contra crianças e adolescentes praticados na cidade. O senador sugeriu que entidades de empresários da cidade, das quais José Emanuel Volpon deve participar, contribuam com as organizações governamentais e não governamentais que denunciam a prática de pedofilia para que os criminosos sejam punidos.
José Emanuel Volpon Diogo contou à CPI que mantinha um caso extraconjugal com S. C. B. há oito anos e que costumava se encontrar com ela no estacionamento de um hospital ou de uma escola para tratar assuntos rápidos, como a entrega de dinheiro. Ele disse que o diretor da escola acionou a Polícia por ser sua camionete uma S-10 preta, mesma cor do veículo usado para transportar crianças e adolescentes pela rede de pedofilia. Ele lamentou que a Polícia não tenha chegado ao estacionamento a tempo de constatar o equívoco.
Segundo o empresário, ao ser abordado, mais tarde, com a acusação de dirigir em alta velocidade, ele não informou que esteve na frente da escola. Com isso, foi intimado a prestar depoimento à delegada Rosana Vanni, sem que tenha sido informado que era suspeito de integrar rede de pedofilia. Somente no segundo depoimento à delegada ele resolveu contar a verdade, relatou.
Respondendo ao presidente da CPI, senador Magno Malta (PR-ES), José Emanuel disse não temer o resultado da perícia em seu computador e se disse tranquilo quanto ao rastreamento de suas ligações telefônicas. A quebra de sigilo foi por ele próprio solicitada.
O empresário também negou ser fugitivo e informou não ter participado da audiência que a CPI da Pedofilia realizou na cidade em março porque havia saído da cidade em razão do “linchamento moral” sofrido pela população. Ele ainda ressaltou não ter sido reconhecido por nenhuma das vítimas.
O senador Romeu Tuma (PTB-SP) destacou que o depoimento à CPI tem a finalidade de esclarecer fatos e não de condenar os depoentes. Na opinião do senador, o empresário “abusou da sorte” ao namorar dentro de um carro, na frente de uma escola, o que prejudicou sua imagem, a de sua família e da cidade.
O senador José Nery (PSOL-PA) enfatizou que não foi o trabalho da CPI que colocou Catanduva no cenário da pedofilia, mas os crimes contra crianças e adolescentes praticados na cidade. O senador sugeriu que entidades de empresários da cidade, das quais José Emanuel Volpon deve participar, contribuam com as organizações governamentais e não governamentais que denunciam a prática de pedofilia para que os criminosos sejam punidos.
Piscina
O médico endocrinologista Wagner Rodrigo Brida Gonçalves também afirmou que não compareceu à audiência da CPI da Pedofilia em Catanduva por estar fora da cidade. No entanto, ele disse que prestou depoimento à Polícia e que 13 crianças não o reconheceram como agressor.
Wagner Brida afirmou que a casa de seus pais foi confundida com o local onde os pedófilos abusavam de crianças e adolescentes porque, segundo depoimento de vítimas, ela possui uma piscina com um golfinho que jorra água pela boca. O médico disse que na casa da família o único golfinho que existe é o da logomarca da piscina. As demais descrições feitas pelas crianças – cama redonda e luminárias – não existem na casa da família.
Ao responder ao senador Tuma sobre o aviso por parte da delegada sobre a operação de busca e apreensão na casa de seus pais, o médico disse desconhecer esse fato. Afirmou, porém, que a polícia não encontrou o computador da residência porque o equipamento havia sido levado para o consultório de seu pai. Já o seu notebook, explicou, estava em seu poder por utilizá-lo para lecionar na faculdade de Medicina de Catanduva. Os equipamentos, ressaltou, já foram entregues à Polícia.
Sindicância
O senador Magno Malta, presidente da CPI, comunicou que a deputada estadual pelo Maranhão Eliziane Gama, que participou da reunião desta quinta-feira, pediu à CPI da Pedofilia que realize sindicância naquele estado.
Agência Senado
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