Como toda data comemorativa, o Dia dos Pais, que os brasileiros comemoram no segundo domingo de agosto, também, tem sua história.
Segundo fontes históricas, o primeiro a comemorar o Dia dos Pais foi um jovem chamado Elmesu, na Babilônia, há mais de 4.000 anos, que esculpiu em argila um cartão para seu pai, em que desejava sorte, saúde e longa vida a ele.
Mas a criação de uma data comemorativa como nós a conhecemos é bem mais recente, e data do século XX.Em 1909, uma norte-americana chamada Sonora Louise Smart Dodd queria um dia especial para homenagear seu pai, William Smart, um veterano da guerra civil que ficou viúvo quando sua esposa teve o sexto bebê e que criou os seis filhos sozinho em uma fazenda no Estado de Washington. Sonora desejava homenagear o pai, e o interesse pela data difundiu-se primeiramente na cidade onde ela morava, Spokane, e depois por todo o Estado de Washington tornando-se depois uma festa nacional.
O primeiro Dia dos Pais foi comemorado em 19 de junho de 1910, em Spokane. A rosa foi escolhida como a flor oficial do evento; rosas vermelhas para pais vivos e brancas para os que já haviam falecido. Pouco tempo depois, a comemoração já havia se espalhado por outras cidades americanas, e, em 1972, Richard Nixon proclamou oficialmente o terceiro domingo de junho como Dia dos Pais.
Nos Estados Unidos, ele continua a ser comemorado no mês de junho, e muitos países têm datas especiais para homenagear os pais.
A Inglaterra e a Argentina também comemoram a data no terceiro domingo de junho.
Na Itália e em Portugal, a homenagem acontece no Dia de São José, 19 de março.
Na Austrália, é no segundo domingo de setembro. E na Rússia, no dia 23 de fevereiro.
Já no Brasil, é comemorado no segundo domingo de agosto, em uma data que teria sido criada pelo publicitário Sylvio Bhering, em meados da década de 50.
A iniciativa de celebrar a data partiu do jornal O Globo do Rio de Janeiro, que se propôs a incentivar a celebração em família, baseado nos sentimentos e costumes cristãos.
Primeiro, foi instituído o dia 16 de agosto, dia de São Joaquim. Mas, como o domingo era mais propício para as reuniões de família, a data foi transferida para o segundo domingo de agosto.
Em São Paulo, a data foi formalmente comemorada pela primeira vez em 1955, pelo grupo Emissoras Unidas, que reunia Folha de S. Paulo, TV Record, Rádio Pan-americana e a extinta Rádio São Paulo. O grupo organizou um grande show no antigo auditório da TV Record para marcar a data. Lá, foram premiados Natanael Domingos, o pai mais novo, de 16 anos; Silvio Ferrari, de 96 anos, como o pai mais velho; e Inácio da Silva Costa, de 67 anos, como o campeão em número de filhos, um total de 31.
As gravadoras lançaram quatro discos em homenagem aos pais. O maior sucesso foi o baião É Sempre Papai, com letra de Miguel Gustavo, interpretada por Jorge Veiga.
O Dia dos Pais acabou contagiando todo o território brasileiro e até hoje é comemorado no segundo domingo de agosto.
Em outros países
Vários países comemoram a data no terceiro domingo de junho: África do Sul, Argentina, Canadá, Chile, Colombia, Eslováquia, Estados Unidos, Filipinas, França, Hong Kong, Holanda, Índia, Irlanda, Japão, Macau, Malásia, Malta, México, Peru, Reino Unido, Turquia e Venezuela.
Outros países comemoram em diferentes datas.
A Áustria comemora no segundo domingo de Junho.
A Austrália, no primeiro domingo em Setembro.
A Bélgica, no dia de St Joseph's, no19 de Março, e no segundo domingo em junho.
A Bulgária, em 20 de Junho; a Dinamarca, em 5 de Junho, a República Dominicana, no último domingo de junho.
Já a Alemanha comemora a data junto com o Dia da Ascensão de Jesus, ou Páscoa.
A Coréia do Sul, em 8 de maio.
A Lituânia, no primeiro domingo de Junho, e a Nova Zelândia no primeiro domingo de setembro.
Noruega, Suécia, Finlândia, Estônia festejam a data no segundo domingo de novembro.
A Polônia, em 23 de Junho.
Portugal, Espanha, Itália, Andorra, Bolívia, Honduras, Bélgica e Listenstaine, em 19 de Março.
A Rússia, no dia 23 de Fevereiro (dia do Exército).
A Tailândia comemora em 5 de Dezembro, por ser o dia do nascimento do rei Bhumibol Adulyadej; e Taiwan, em 8 de Agosto.
Curiosidades
Em muitas culturas, a figura paterna está cercada de costumes muito curiosos. Por exemplo, em algumas tribos indígenas brasileiras, é costume o pai manter resguardo no lugar da mãe que deu à luz.
São quase dois meses de descanso, com alimentação leve e abstenção de sexo. Também para ele são destinados os presentes dados pelos membros da família.
Costume machista? Nada disso. É que, para essas sociedades, o pai é o responsável pela existência do filho. O bebê só cresce e se fortalece no útero materno por causa das constantes "visitas" do futuro pai à sua mulher. Esse grande esforço de nove meses de relações sexuais constantes exige repouso, para renovar as energias físicas.
Na cultura judaica tradicional, o pai é responsável pela educação religiosa dos filhos. O destaque fica para a educação do menino, que, a partir dos 7 anos, começa a aprender os rituais religiosos. Com 13 anos, o pai o leva à sinagoga, onde, depois da cerimônia conhecida como Bar-Mitzva, o garoto se torna membro efetivo e participante da comunidade. Nas famílias judaicas, exemplos de patriarcalismo, os pais recebem todo o respeito e obediência dos filhos.
Na cultura cigana, a figura paterna tem papel de destaque. Cabe ao pai a decisão final sobre qualquer atitude dos filhos e é ele quem supervisiona a educação que a mãe dá às crianças. É também o pai quem se encarrega de ensinar aos meninos as técnicas de comércio, forma milenar de sobrevivência do povo cigano. Numa cultura que valoriza a tradição oral, o pai tem o dever de passar para sua descendência os conhecimentos adquiridos nas gerações passadas, como tocar instrumentos musicais (acordeão, violão e violino), fazer artesanato de cobre e falar a língua de seu povo, o romanês.
Também é o pai quem decide sobre o casamento dos filhos. Namoro? Nem pensar. Os pais da noiva e do noivo se reúnem e definem o dote, pago pela família do futuro marido. O poder do pai sobre os filhos só acaba em caso de casamento desfeito. Nessa situação, o pai não pode mais ver os filhos pelos próximos dez anos. O fim do casamento representa o fim da paternidade.
Também é o pai quem decide sobre o casamento dos filhos. Namoro? Nem pensar. Os pais da noiva e do noivo se reúnem e definem o dote, pago pela família do futuro marido. O poder do pai sobre os filhos só acaba em caso de casamento desfeito. Nessa situação, o pai não pode mais ver os filhos pelos próximos dez anos. O fim do casamento representa o fim da paternidade.
(Nayara Ferraz, Diário Online, com informações de http://www.arteducacao.pro.br/homenagem/pai.htm e http://www.portaldafamilia.org.br/)
Diário do Pará
Olá..
ResponderExcluirO dias dos país para mim é sempre uma data triste e amarga.. Quando se tem um pai que te rejeita por ter sido agredido sexualmente e o mesmo violenta sua irmã, é difíl conhecer a maravilha que se deve ter um pai.
Desejo a todos aqueles que os tem que os visitem e digam sempre que os amam assim como eu sempre sonhei...
Felicidades a Todos!
Um Abraço. Marcos-23 anos