quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Carioca Gabriel Buchmann morreu na África por hipotermia, diz perícia


Ao iniciar a escalada do Monte, Gabriel teria dispensado um guia local e seguido sozinho. Em seguida, parou de dar notícias à família. Na quarta-feira, diplomatas franceses fizeram o anúncio da morte do brasileiro aos familiares.


Rio - A perícia realizada no economista brasileiro, Gabriel Buchmann, 28 anos, que morreu no monte Mulanje, no Malauí, África, determinou que a causa do óbito foi hipotermia, segundo o Itamaraty. De acordo com as primeiras informações, o corpo de Gabriel teria sido encontrado num local parecido com um ninho que ele teria feito para se abrigar do frio.

O Itamaraty informou ainda que uma máquina fotográfica foi encontrada ao lado do corpo do economista. As fotos indicam que Buchmann havia atingido o pico Sapitwa, que era o seu objetivo. A última foto tem a data de 19 de julho e ele estava desaparecido desde o dia 18. A namorada do jovem, Cristina Reis, e seu irmão, André Reis, acompanharam a expedição de busca e resgate.O corpo foi levado para um refúgio na região do Lichenya e passou a noite no local. Nesta manhã, o grupo iniciou o traslado do corpo para Mulange, onde fica a base de apoio do Parque Nacional do monte. O Itamaraty informou ainda que não tem informações sobre o traslado do corpo, mas disse que o governo não tem autorização legal para pagar o transporte, que deve ser feito pela família. O ministério afirmou ter pago parte das buscas pelo jovem.O economista, que era morador do Leblon e também tinha nacionalidade francesa, viajava desde julho de 2008 e havia passado por 60 países. Ele tinha mestrado pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-RJ) e cursava doutorado pela Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos




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