O Ministério Público do Trabalho, em Alagoas, pediu a retirada de crianças que reviram o lixão de Maceió em busca de sustento. Muitos moradores de uma favela que fica bem ao lado do lixão sobrevivem do que recolhem do lixo.
Sem opção de lazer e vivendo na miséria, os meninos e meninas são, muitas vezes, levados pelos próprios pais para o “trabalho”, ou vão ao local sozinhos, de preferência à noite, para não disputar o lixo com os adultos.
Um menino morreu no lixão da capital alagoana, depois de passar a noite trabalhando. Ele dormia em uma montanha de lixo e acabou atropelado por um trator. Segundo a Procuradoria Regional do Trabalho, a criança estava enrolada em um papelão quando foi atingida, na madrugada de quinta-feira passada (30). “Eu falava que era para ele não ir”, lamenta a mãe.
Moradores da região dizem que, mesmo depois da tragédia, crianças continuam indo até o lixão. “Criança até de 6 anos, 7 anos. Dá para ver lá dentro trabalhando, os carros virando o lixo lá, o trator…É arriscado matar outro”, diz um morador.
O Conselho Tutelar afirma que fazia visitas ao lugar, mas que as crianças sempre acabavam voltando. “Eu acho que todo o sistema de garantia do direito da criança e do adolescente falhou”, opina Arnaldo Capela, do Conselho Tutelar.
Na terça-feira (4), a procuradora do Trabalho Rosemeire Lôbo entrou com ação determinando que a Prefeitura de Maceió retire as crianças e adote medidas para evitar que elas voltem ao lixão. A prefeitura diz que é impossível controlar todas as áreas de acesso ao local.
Sem opção de lazer e vivendo na miséria, os meninos e meninas são, muitas vezes, levados pelos próprios pais para o “trabalho”, ou vão ao local sozinhos, de preferência à noite, para não disputar o lixo com os adultos.
Um menino morreu no lixão da capital alagoana, depois de passar a noite trabalhando. Ele dormia em uma montanha de lixo e acabou atropelado por um trator. Segundo a Procuradoria Regional do Trabalho, a criança estava enrolada em um papelão quando foi atingida, na madrugada de quinta-feira passada (30). “Eu falava que era para ele não ir”, lamenta a mãe.
Moradores da região dizem que, mesmo depois da tragédia, crianças continuam indo até o lixão. “Criança até de 6 anos, 7 anos. Dá para ver lá dentro trabalhando, os carros virando o lixo lá, o trator…É arriscado matar outro”, diz um morador.
O Conselho Tutelar afirma que fazia visitas ao lugar, mas que as crianças sempre acabavam voltando. “Eu acho que todo o sistema de garantia do direito da criança e do adolescente falhou”, opina Arnaldo Capela, do Conselho Tutelar.
Na terça-feira (4), a procuradora do Trabalho Rosemeire Lôbo entrou com ação determinando que a Prefeitura de Maceió retire as crianças e adote medidas para evitar que elas voltem ao lixão. A prefeitura diz que é impossível controlar todas as áreas de acesso ao local.
G1
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