O ministro das Relações Exteriores da Grã-Bretanha, David Miliband, anunciou nesta quinta-feira que o país pretende criar a maior reserva marinha do mundo, no Oceano Índico.
Ele afirmou que a pesca comercial será banida em um raio de cerca de 647 mil Km² ao redor do arquipélago de Chagos.
Espera-se que a região se torne um território importante para a preservação de recifes de coral e de cerca de 60 espécies ameaçadas de extinção.
Das cerca de 50 ilhas que formam o arquipélago de Chagos, apenas uma é habitada, Diego Garcia, que a Grã-Bretanha cede para uma base militar americana.
O governo britânico diz que a instalação da reserva não vai interferir com o funcionamento da base militar.
Resistência
Miliband disse que a medida dobra o tamanho das áreas protegidas dos oceanos, o que mostra o compromisso da Grã-Bretanha com a preservação do meio ambiente.
No entanto, o anúncio foi criticado pelos habitantes originais das ilhas, que foram removidos há 40 anos para a criação da base.
Roch Evenor, presidente da organização que representa os habitantes originais e que pleiteia judicialmente a volta deles ao arquipélago, criticou a medida, afirmando que a Grã-Bretanha agiu “de forma colonial”.
Ele afirma que mesmo se os habitantes conquistarem, em tribunais internacionais, o direito ao retorno, o veto à pesca comercial inviabilizaria a volta, já que tiraria deles o meio de subsistência.
Ele afirmou que a pesca comercial será banida em um raio de cerca de 647 mil Km² ao redor do arquipélago de Chagos.
Espera-se que a região se torne um território importante para a preservação de recifes de coral e de cerca de 60 espécies ameaçadas de extinção.
Das cerca de 50 ilhas que formam o arquipélago de Chagos, apenas uma é habitada, Diego Garcia, que a Grã-Bretanha cede para uma base militar americana.
O governo britânico diz que a instalação da reserva não vai interferir com o funcionamento da base militar.
Resistência
Miliband disse que a medida dobra o tamanho das áreas protegidas dos oceanos, o que mostra o compromisso da Grã-Bretanha com a preservação do meio ambiente.
No entanto, o anúncio foi criticado pelos habitantes originais das ilhas, que foram removidos há 40 anos para a criação da base.
Roch Evenor, presidente da organização que representa os habitantes originais e que pleiteia judicialmente a volta deles ao arquipélago, criticou a medida, afirmando que a Grã-Bretanha agiu “de forma colonial”.
Ele afirma que mesmo se os habitantes conquistarem, em tribunais internacionais, o direito ao retorno, o veto à pesca comercial inviabilizaria a volta, já que tiraria deles o meio de subsistência.
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