ROMA, 2 ABR (ANSA) - O papa Bento XVI convidou na noite de hoje, ao término da Via Sacra no Coliseu, os cristãos a viverem "todo dia o amor", ressaltando que esta "é a única força capaz de mudar o mundo".
"Nossos fracassos, nossas decepções, as nossas amarguras, que parecem marcar o fim de tudo, são iluminadas de esperança", declarou Bento XVI durante a celebração desta Sexta-feira Santa.
Sem fazer nenhuma referência aos recentes casos de pedofilia que abalaram as estruturas do Vaticano -- denunciados em várias nações, incluindo a Alemanha, a sua terra natal --, o Pontífice esclareceu na homilia que "da traição pode nascer a amizade" e "do ódio o amor".
"A Sexta-feira Santa é o maior dia de esperança, aquela que amadurece sobre a cruz enquanto Jesus morre, enquanto exala o último respiro", continuou.
Cristo "sabe que a morte se torna uma fonte de vida, como a semente do terreno que deve ser rompida para que a planta possa nascer", assim, "um grão que cai na terra não morre, ele apenas permanece, mas se morrer, dá frutos".
Nesse sentido, "Jesus é o grão que cai na terra, quebra, se rompe, morre, e por isso pode dar frutos", complementou o Papa, que deixou o local logo após o seu pronunciamento, dirigindo-se ao Vaticano.
A Via Sacra no Coliseu, que lembra o sofrimento de Cristo antes da crucificação, foi instaurada em 1741 por ordem do papa Bento XIV. Após permanecer um período sem ser recordado, o percurso passou a ser presidido por um pontífice em 1964, com Paulo VI.
O percurso deste ano contou com a participação do cardeal-vigário de Roma, Agostino Vallini, dois haitianos, dois iraquianos, uma vietnamita e uma congolesa, além e de uma família romana e um paciente acompanhando por um membro da União Nacional Italiana de Transporte de Doentes a Lourdes e a Santuários Internacionais (Unitalsi), entre outros.
Já as reflexões -- lidas em cada uma das 14 estações -- foram e redigidas pelo cardeal Camillo Ruini e também não abordaram as denúncias contra membros da Igreja Católica, mas sim as "traições" sofridas por Jesus na sua morte. (ANSA)
Ansalatina
"Nossos fracassos, nossas decepções, as nossas amarguras, que parecem marcar o fim de tudo, são iluminadas de esperança", declarou Bento XVI durante a celebração desta Sexta-feira Santa.
Sem fazer nenhuma referência aos recentes casos de pedofilia que abalaram as estruturas do Vaticano -- denunciados em várias nações, incluindo a Alemanha, a sua terra natal --, o Pontífice esclareceu na homilia que "da traição pode nascer a amizade" e "do ódio o amor".
"A Sexta-feira Santa é o maior dia de esperança, aquela que amadurece sobre a cruz enquanto Jesus morre, enquanto exala o último respiro", continuou.
Cristo "sabe que a morte se torna uma fonte de vida, como a semente do terreno que deve ser rompida para que a planta possa nascer", assim, "um grão que cai na terra não morre, ele apenas permanece, mas se morrer, dá frutos".
Nesse sentido, "Jesus é o grão que cai na terra, quebra, se rompe, morre, e por isso pode dar frutos", complementou o Papa, que deixou o local logo após o seu pronunciamento, dirigindo-se ao Vaticano.
A Via Sacra no Coliseu, que lembra o sofrimento de Cristo antes da crucificação, foi instaurada em 1741 por ordem do papa Bento XIV. Após permanecer um período sem ser recordado, o percurso passou a ser presidido por um pontífice em 1964, com Paulo VI.
O percurso deste ano contou com a participação do cardeal-vigário de Roma, Agostino Vallini, dois haitianos, dois iraquianos, uma vietnamita e uma congolesa, além e de uma família romana e um paciente acompanhando por um membro da União Nacional Italiana de Transporte de Doentes a Lourdes e a Santuários Internacionais (Unitalsi), entre outros.
Já as reflexões -- lidas em cada uma das 14 estações -- foram e redigidas pelo cardeal Camillo Ruini e também não abordaram as denúncias contra membros da Igreja Católica, mas sim as "traições" sofridas por Jesus na sua morte. (ANSA)
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