quarta-feira, 31 de março de 2010

Advogado do casal Nardoni diz que quer evitar ‘novela’


Roberto Podval afirma que não vai tornar público seus argumentos.
'Senão vira aquela loucura, e a família não consegue ter vida.'


Roberto Podval, responsável pela defesa de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, afirmou que não quer tornar público os argumentos de seu recurso, para que o caso não vire "novamente uma novela”. O advogado recorreu no sábado (27) da decisão da Justiça que condenou os dois a, respectivamente, 31 e 26 anos de prisão pela morte de Isabella Nardoni.
“Isso [o recurso] é absolutamente técnico. Vou respeitar meu prazo e recorrer, mas não tenho interesse em levar isso à imprensa”, afirmou ao G1 na manhã desta terça-feira (30). “Senão vira aquela loucura, aquela novela. Fica todo mundo em cima, e a família não consegue ter vida.”
Podval deve ser em breve intimado e terá um prazo para apresentar as razões do recurso. Ele afirmou que deve pedir protesto por um novo júri e entrar com recurso de apelação. A primeira medida, com base em uma lei que existia na época da morte de Isabella (em março de 2008), requisita o direito a um novo julgamento a quem for condenado a 20 anos de prisão ou mais. É necessário saber, no entanto, se a Justiça acatará tal argumento, já que essa lei não existe mais.
Já no recurso de apelação, o advogado pode pedir a anulação do julgamento realizado na semana passada, com base em algo que ele argumente ter sido irregular –como a perícia, por exemplo– e pode tentar rediscutir a longevidade da pena.
Segundo Podval os argumentos para o recurso não serão apresentados agora. “Levei simplesmente um papel à Justiça dizendo que quero recorrer. Meus argumentos só serão apresentados depois, no tribunal.”
O advogado, durante todo o julgamento, criticou muito o trabalho da polícia e do Instituto de Criminalística, cujo trabalho deu base para a acusação. Ele alegou falhas na perícia e disse que evidências que poderiam comprovar que o casal não teria participação na morte de Isabella foram ignoradas.
Podval deve ser em breve intimado e terá um prazo para apresentar as razões do recurso. Ele afirmou que deve pedir protesto por um novo júri e entrar com recurso de apelação. A primeira medida, com base em uma lei que existia na época da morte de Isabella (em março de 2008), requisita o direito a um novo julgamento a quem for condenado a 20 anos de prisão ou mais. É necessário saber, no entanto, se a Justiça acatará tal argumento, já que essa lei não existe mais.
Já no recurso de apelação, o advogado pode pedir a anulação do julgamento realizado na semana passada, com base em algo que ele argumente ter sido irregular –como a perícia, por exemplo– e pode tentar rediscutir a longevidade da pena.
Segundo Podval os argumentos para o recurso não serão apresentados agora. “Levei simplesmente um papel à Justiça dizendo que quero recorrer. Meus argumentos só serão apresentados depois, no tribunal.”
O advogado, durante todo o julgamento, criticou muito o trabalho da polícia e do Instituto de Criminalística, cujo trabalho deu base para a acusação. Ele alegou falhas na perícia e disse que evidências que poderiam comprovar que o casal não teria participação na morte de Isabella foram ignoradas.


Um comentário:

  1. Dr.Podval quem é o sr. para falar que os clientes não terão direito a viver.
    Deram chance da menina viver, crescer?
    Que vivam onde estão.

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