Duas alunas levaram golpe com pequena faca e foram para hospital.
Estudante de 21 anos afirma ter se defendido de agressões de colegas.
Duas universitárias precisaram ser socorridas e atendidas no Pronto Socorro Municipal do Tatuapé, na Zona Leste de São Paulo, depois de serem agredidas com golpes de um pequeno objeto perfurante por uma colega de classe, na saída de uma aula, na manhã desta quinta-feira (1º).
As alunas que brigaram estão na mesma turma do 3º semestre do curso de educação física da Universidade da Cidade de São Paulo (Unicid). A assessoria de comunicação da universidade confirmou a briga entre as estudantes, negou que tenha ocorrido dentro do campus e informou que vai apurar o ocorrido.
O motivo da briga entre as quatro universitárias foi um trabalho da disciplina Atividades Rítmicas. Três das estudantes, que pediram para não serem identificadas, contaram ao G1, antes de prestarem depoimento na 52º DP, no Parque São Jorge, também na Zona Leste, que já tinham formado um grupo de trabalho, quando, na semana passada, o professor pediu que aceitassem a inclusão de uma quarta aluna – justamente a que agrediu as outras estudantes.
Elas contaram que a garota entregou a parte dela, mas que estava mal escrita. “Parecia um trabalho primário. Não gostamos do trabalho dela e falamos isso para ela. Daí ela mandou uma mensagem (de celular) nos ameaçando e nos ofendendo”, disse uma das universitárias, de 30 anos, que foi ferida no ombro.
Daiane Alcântara de Araújo, de 21 anos, que agrediu as outras, disse, depois de seu depoimento na delegacia, que mandou uma mensagem dizendo apenas “que elas eram mal educadas” e que a partir daí houve uma troca de torpedos, com xingamentos e ameaças por parte das outras três. “Eu venho para a faculdade para estudar, não para brigar”, afirmou.
Na manhã desta quinta-feira, depois de sair do Clube Esportivo da Penha, onde as aulas práticas são ministradas, disse que pegou um ônibus em direção à Unicid, para encontrar a mãe, Maria Alcântara de Araújo, que estava preocupada com as ameaças que a filha vinha sofrendo. As outras três estudante subiram no mesmo ônibus e foram tirar satisfações com Daiane.
Ela contou que quando desceu na Rua Onório Maia, já perto da universidade, as três começaram a agredi-la. “Rasgaram minha roupa, puxaram meu cabelo, me arranharam. Só pensei em me defender”, contou. “Vim buscá-la porque a estavam ameaçando e fui conversar com as meninas. Desde sábado estavam ameaçando”, contou Maria Araújo.
Com as agressões, ela tirou da bolsa uma pequena faca que costuma carregar para descascar frutas e desferiu golpes nas colegas de classe. Além da que ficou ferida no ombro, uma outra estudante, de 19 anos, levou pontos no cotovelo do braço direito.
A terceira estudante, de 27 anos, conseguiu escapar dos golpes e tratou de chamar a polícia e o resgate. As três estudantes, então, correram para dentro de um bar. Fregueses e pessoas que passavam pelo local conseguiram conter Daiane até a chegada da polícia. Na bolsa dela, os policiais encontraram uma garrafa vazia de pinga.
Ela confirmou ao G1 que levou a garrafa para se defender de uma possível agressão das outras três colegas. “A faca é uma pequena que levo para comer frutas, eu já estava com ela na bolsa. Não a peguei com qualquer outra intenção. Mas a garrafa era para me defender mesmo. Eu estava com muito medo. Foi legítima defesa”, afirmou, com marcas visíveis de arranhão e escoriações nas costas das agressões que sofreu.
Depois de prestarem depoimento, as outras três alunas se recusaram a conversar novamente com o G1 e deixaram o distrito policial correndo. O delegado titular do 52º DP, Carmino Pepe, afirmou que registrou um termo circunstanciado do caso e que as quatro alunas responderão por crime de lesão corporal. Segundo ele, os policiais militares que acompanharam o registro da ocorrência não apresentaram a faca utilizada por Daiane em sua defesa.
O delegado lamentou o episódio envolvendo as universitárias. "É um caso isolado. Há duas universidades aqui na região e é a primeira vez que temos um caso deste tipo. É chato pelo fato de universitárias se tratarem desta maneira, eu diria de forma até chula", finalizou.
Estudante de 21 anos afirma ter se defendido de agressões de colegas.
Duas universitárias precisaram ser socorridas e atendidas no Pronto Socorro Municipal do Tatuapé, na Zona Leste de São Paulo, depois de serem agredidas com golpes de um pequeno objeto perfurante por uma colega de classe, na saída de uma aula, na manhã desta quinta-feira (1º).
As alunas que brigaram estão na mesma turma do 3º semestre do curso de educação física da Universidade da Cidade de São Paulo (Unicid). A assessoria de comunicação da universidade confirmou a briga entre as estudantes, negou que tenha ocorrido dentro do campus e informou que vai apurar o ocorrido.
O motivo da briga entre as quatro universitárias foi um trabalho da disciplina Atividades Rítmicas. Três das estudantes, que pediram para não serem identificadas, contaram ao G1, antes de prestarem depoimento na 52º DP, no Parque São Jorge, também na Zona Leste, que já tinham formado um grupo de trabalho, quando, na semana passada, o professor pediu que aceitassem a inclusão de uma quarta aluna – justamente a que agrediu as outras estudantes.
Elas contaram que a garota entregou a parte dela, mas que estava mal escrita. “Parecia um trabalho primário. Não gostamos do trabalho dela e falamos isso para ela. Daí ela mandou uma mensagem (de celular) nos ameaçando e nos ofendendo”, disse uma das universitárias, de 30 anos, que foi ferida no ombro.
Daiane Alcântara de Araújo, de 21 anos, que agrediu as outras, disse, depois de seu depoimento na delegacia, que mandou uma mensagem dizendo apenas “que elas eram mal educadas” e que a partir daí houve uma troca de torpedos, com xingamentos e ameaças por parte das outras três. “Eu venho para a faculdade para estudar, não para brigar”, afirmou.
Na manhã desta quinta-feira, depois de sair do Clube Esportivo da Penha, onde as aulas práticas são ministradas, disse que pegou um ônibus em direção à Unicid, para encontrar a mãe, Maria Alcântara de Araújo, que estava preocupada com as ameaças que a filha vinha sofrendo. As outras três estudante subiram no mesmo ônibus e foram tirar satisfações com Daiane.
Ela contou que quando desceu na Rua Onório Maia, já perto da universidade, as três começaram a agredi-la. “Rasgaram minha roupa, puxaram meu cabelo, me arranharam. Só pensei em me defender”, contou. “Vim buscá-la porque a estavam ameaçando e fui conversar com as meninas. Desde sábado estavam ameaçando”, contou Maria Araújo.
Com as agressões, ela tirou da bolsa uma pequena faca que costuma carregar para descascar frutas e desferiu golpes nas colegas de classe. Além da que ficou ferida no ombro, uma outra estudante, de 19 anos, levou pontos no cotovelo do braço direito.
A terceira estudante, de 27 anos, conseguiu escapar dos golpes e tratou de chamar a polícia e o resgate. As três estudantes, então, correram para dentro de um bar. Fregueses e pessoas que passavam pelo local conseguiram conter Daiane até a chegada da polícia. Na bolsa dela, os policiais encontraram uma garrafa vazia de pinga.
Ela confirmou ao G1 que levou a garrafa para se defender de uma possível agressão das outras três colegas. “A faca é uma pequena que levo para comer frutas, eu já estava com ela na bolsa. Não a peguei com qualquer outra intenção. Mas a garrafa era para me defender mesmo. Eu estava com muito medo. Foi legítima defesa”, afirmou, com marcas visíveis de arranhão e escoriações nas costas das agressões que sofreu.
Depois de prestarem depoimento, as outras três alunas se recusaram a conversar novamente com o G1 e deixaram o distrito policial correndo. O delegado titular do 52º DP, Carmino Pepe, afirmou que registrou um termo circunstanciado do caso e que as quatro alunas responderão por crime de lesão corporal. Segundo ele, os policiais militares que acompanharam o registro da ocorrência não apresentaram a faca utilizada por Daiane em sua defesa.
O delegado lamentou o episódio envolvendo as universitárias. "É um caso isolado. Há duas universidades aqui na região e é a primeira vez que temos um caso deste tipo. É chato pelo fato de universitárias se tratarem desta maneira, eu diria de forma até chula", finalizou.
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