Podval relata sobre os depoimentos dos vizinhos , uma diz que ouviu pessoas gritando , outra diz que não ouviu nada, o Sr Lúcio diz que ouviu uma criança gritando : Para pai , para e interpreta que a criança pedia para o pai parar . Ele diz que uma outra vizinha do prédio da frente também ouviu.
A senhora Geralda em seu depoimento afirma ter ouvido a mesma frase, porém com uma interpretação diferente. Para ela, a criança gritava como se estivesse chamando pelo pai: para, pai! Para.
Por outro lado, na descrição da pericia a menina estava asfixiada, portanto não poderia gritar na interpretação deles foi o Pietro. É possível? Não tem muito sentido, pois lá embaixo o menino de quatro anos não fala nada, mesmo quando questionado.
Uma outra testemunha disse que era por volta de meia noite, pois ela ia dar remédio pra sua filha nesse horário quando escutou um barulho que ela acha que era uma porta de incêndio. Ontem em depoimento, a delegada disse que era como se fosse um barulho de uma porta.
A senhora Geralda em seu depoimento afirma ter ouvido a mesma frase, porém com uma interpretação diferente. Para ela, a criança gritava como se estivesse chamando pelo pai: para, pai! Para.
Por outro lado, na descrição da pericia a menina estava asfixiada, portanto não poderia gritar na interpretação deles foi o Pietro. É possível? Não tem muito sentido, pois lá embaixo o menino de quatro anos não fala nada, mesmo quando questionado.
Uma outra testemunha disse que era por volta de meia noite, pois ela ia dar remédio pra sua filha nesse horário quando escutou um barulho que ela acha que era uma porta de incêndio. Ontem em depoimento, a delegada disse que era como se fosse um barulho de uma porta.
Nesse momento, Podval leu o depoimento da testemunha – ouviu uma batida seca como se fosse uma porta de incêndio.
Nesse panorama eu não consigo imaginar nada conclusivo, dá para tirar. (Cembranelli interrompeu e diz: o senhor está sugerindo que era um terceiro que desceu do sexto andar e fugiu por essa porta?)
Podval responde, pode ser que a porta tenha batido , pode ser que alguém tenha fugido , pode ser que alguém tenha ido jogar o lixo , o que realmente foi eu não sei.
Tem uma coisa estranha que não fecha, se a versão do casal não fecha a da acusação também não.
A acusação está tentando dizer que tudo isso aconteceu por causa do ciúme da ré , mas a mãe também tinha, ela em depoimento disse que quando desmanchou o relacionamento ficou parada na frente da casa dele até as 4 da manhã.
Mas a Oliveira diz que a Jatobá jogou o filho no berço , ah ela soube pela dona Cida que contou pra Dona Rosa que contou pra ela.
A acusação vem retratando a Ana Jatobá como uma moça triste, porca , infeliz , deprimida , que não consegue dormir pois o filho chorava muito , criaram uma ponte para destruir a imagem dela , o que fizeram com ela ontem foi cruel , muita maldade , o que nós não fizemos com a mãe a acusação fez com a minha cliente.
A acusação quer destruir a imagem do casal , mostrando o Alexandre como um crápula .
(Nesse momento o Podval infla e começa a falar com mais vigor.)
Mas o casal fez o quartinho do jeito que ela queria ( vai até a maquete) , todo lilás, com baú da Hello Kity, porque ?
A perícia não confirma a autoria , então é ele? É ela? Pode ser um terceiro? Pode ser aquele dono do fio de cabelo que não foi periciado?
Pode ser qualquer um , mas não o casal que fez esse quartinho pra ela.
E agora vem a sociedade pedir justiça , pobre da nossa sociedade .
( Podval compara o caso Isabella com o caso Madeleine, cujos pais foram suspeitos do sumiço da menina).
Não posso acabar sem falar isso , não posso .
Não vou usar as palavras da Jatobá, e sim as da própria mãe.
Relembrem como ela relatou a quarta e a sexta feira , quando ela ligou pra ré para que ela fosse buscar a Isa pois ela não queria ficar com a avó.
E a mãe não se dá com a maluca , com a deprimida , mas é ela que sai da escola do filho , sem saber como chegar na casa da Oliveira, vai falando com o marido que ensina o caminho , chega pega a Isabella , leva para o apto deles , mesmo tendo compromisso de instalar as cortinas ela leva a menina na piscina ,atendendo a pedido dela. Ela faz isso com a filha da outra que vem aqui acusá-la de assassina.
Eu li os autos Dr Cembranelli , eu estudei , eu sei o que eu to falando.
Essa madrasta que brincou com a menina, levou na piscina, deu comida, foi pegar a amiguinha pois a Isabella queria brincar, foi levar a amiguinha para conhecer a escola, voltou deu comida e dormiram. No dia seguinte acontece uma atrocidade dessa?
Agora escracham a madrasta e o pai?
Só porque eles brigavam ?
Levam o pai para a delegacia e perguntam do tempo , que horas vc chegou , que horas você desceu , quanto tempo demorou? E o tempo não fecha e dizem que ele é mentiroso.
A proposta do acordo policial foi falado aqui e não foi negado .
O London é super seguro ? Aonde , eu fui lá ...
Cembranelli pede ao juiz para falar e diz : Todos os moradores do prédio afirmam que o portão é liberado somente pelo porteiro e fica fechado a grade, ai sim abre-se com a chave quem a tem.
Podval lê sobre uma mulher que diz ter entrado no London sem pedir permissão.
Aí vem um jornalista e faz uma matéria , ele veio aqui e disse que foi nas imediações, não em todas as casas, mas que viu um casebre, casinha e entrevista o pedreiro que disse que a obra foi arrombada .
Ai ele checou no centro de polícia e a polícia disse que não entrou lá.
Dá para saber o que aconteceu lá?
Dá para saber quem fez?
Daria se tivesse feito um trabalho como deveria ser feito , não o que fizeram.
Ele lê a reportagem da folha do Rogério Pagnan com o Pedreiro Gabriel , em seguida mostra aos jurados a mesma dizendo , vejam é da Folha de São Paulo , um jornal importante , um jornal sério.
( os autos passam nas mãos de todos os jurados)
Podval responde, pode ser que a porta tenha batido , pode ser que alguém tenha fugido , pode ser que alguém tenha ido jogar o lixo , o que realmente foi eu não sei.
Tem uma coisa estranha que não fecha, se a versão do casal não fecha a da acusação também não.
A acusação está tentando dizer que tudo isso aconteceu por causa do ciúme da ré , mas a mãe também tinha, ela em depoimento disse que quando desmanchou o relacionamento ficou parada na frente da casa dele até as 4 da manhã.
Mas a Oliveira diz que a Jatobá jogou o filho no berço , ah ela soube pela dona Cida que contou pra Dona Rosa que contou pra ela.
A acusação vem retratando a Ana Jatobá como uma moça triste, porca , infeliz , deprimida , que não consegue dormir pois o filho chorava muito , criaram uma ponte para destruir a imagem dela , o que fizeram com ela ontem foi cruel , muita maldade , o que nós não fizemos com a mãe a acusação fez com a minha cliente.
A acusação quer destruir a imagem do casal , mostrando o Alexandre como um crápula .
(Nesse momento o Podval infla e começa a falar com mais vigor.)
Mas o casal fez o quartinho do jeito que ela queria ( vai até a maquete) , todo lilás, com baú da Hello Kity, porque ?
A perícia não confirma a autoria , então é ele? É ela? Pode ser um terceiro? Pode ser aquele dono do fio de cabelo que não foi periciado?
Pode ser qualquer um , mas não o casal que fez esse quartinho pra ela.
E agora vem a sociedade pedir justiça , pobre da nossa sociedade .
( Podval compara o caso Isabella com o caso Madeleine, cujos pais foram suspeitos do sumiço da menina).
Não posso acabar sem falar isso , não posso .
Não vou usar as palavras da Jatobá, e sim as da própria mãe.
Relembrem como ela relatou a quarta e a sexta feira , quando ela ligou pra ré para que ela fosse buscar a Isa pois ela não queria ficar com a avó.
E a mãe não se dá com a maluca , com a deprimida , mas é ela que sai da escola do filho , sem saber como chegar na casa da Oliveira, vai falando com o marido que ensina o caminho , chega pega a Isabella , leva para o apto deles , mesmo tendo compromisso de instalar as cortinas ela leva a menina na piscina ,atendendo a pedido dela. Ela faz isso com a filha da outra que vem aqui acusá-la de assassina.
Eu li os autos Dr Cembranelli , eu estudei , eu sei o que eu to falando.
Essa madrasta que brincou com a menina, levou na piscina, deu comida, foi pegar a amiguinha pois a Isabella queria brincar, foi levar a amiguinha para conhecer a escola, voltou deu comida e dormiram. No dia seguinte acontece uma atrocidade dessa?
Agora escracham a madrasta e o pai?
Só porque eles brigavam ?
Levam o pai para a delegacia e perguntam do tempo , que horas vc chegou , que horas você desceu , quanto tempo demorou? E o tempo não fecha e dizem que ele é mentiroso.
A proposta do acordo policial foi falado aqui e não foi negado .
O London é super seguro ? Aonde , eu fui lá ...
Cembranelli pede ao juiz para falar e diz : Todos os moradores do prédio afirmam que o portão é liberado somente pelo porteiro e fica fechado a grade, ai sim abre-se com a chave quem a tem.
Podval lê sobre uma mulher que diz ter entrado no London sem pedir permissão.
Aí vem um jornalista e faz uma matéria , ele veio aqui e disse que foi nas imediações, não em todas as casas, mas que viu um casebre, casinha e entrevista o pedreiro que disse que a obra foi arrombada .
Ai ele checou no centro de polícia e a polícia disse que não entrou lá.
Dá para saber o que aconteceu lá?
Dá para saber quem fez?
Daria se tivesse feito um trabalho como deveria ser feito , não o que fizeram.
Ele lê a reportagem da folha do Rogério Pagnan com o Pedreiro Gabriel , em seguida mostra aos jurados a mesma dizendo , vejam é da Folha de São Paulo , um jornal importante , um jornal sério.
( os autos passam nas mãos de todos os jurados)
Em seguida Podval lê um documento dizendo ser um relato da policia sobre os trabalhos efetuados naquela noite e que não vistoriaram o barraco .
O casal foi pressionado na delegacia e mesmo assim não aceitaram acordo , seguem negando a autoria, não quiseram se beneficiar e hoje estão longe dos filhos .
Podval volta a falar sobre a policia ter forçado os dois a negociarem o homicídio culposo.
Cembranelli interrompe : O senhor está sendo de uma canalhice, leviandade e baixaria.
O casal foi pressionado na delegacia e mesmo assim não aceitaram acordo , seguem negando a autoria, não quiseram se beneficiar e hoje estão longe dos filhos .
Podval volta a falar sobre a policia ter forçado os dois a negociarem o homicídio culposo.
Cembranelli interrompe : O senhor está sendo de uma canalhice, leviandade e baixaria.
Não é o delegado que estabelece o tipo de crime , o seu cliente como bacharel sabe disso e esta tentando me colocar lá mesmo omissivamente. Podval então ele rele o depoimento de Alexandre sendo interrogado aonde ele diz que o promotor estava do lado no momento da pressão e também os antigos advogados deles .Mas que o promotor não se manifestou.
Cembranelli interrompe novamente: reafirmo o que disse , uma canalhice sem precedentes
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