Nos Estados Unidos, a punição para quem mata um filho ou um enteado pode ser ainda mais severa. É o que mostra o correspondente Rodrigo Bocardi.
Era uma quarta-feira, 11 de janeiro, de 2006. Nixzmary Brown comeu um pudim sem autorização e quebrou uma impressora. Foi torturada e assassinada pelo padrasto Cezar Rodriguez. A mãe - Nixzaliz Santiago- viu tudo e deixou o marido bater a cabeça da criança em uma banheira.
Dois anos depois eles foram condenados. O padrasto a 29 anos de prisão pelo homicídio e cárcere privado.
A mãe a 40 anos de cadeia pelo assassinato e por não ter ajudado a menina que gritava "mamãe, mamãe" nos últimos momentos de vida.
Até uma lei mais dura, para proteger crianças, foi criada três anos depois do assassinato.
E levou o nome da criança - a lei Nixzmary Brown.
Também no bairro do Brooklyn, um outro crime chocou não só nova-iorquinos. Ganhou destaque no país inteiro. E até hoje continua um mistério.
O corpo de Justina Morales nunca foi encontrado. Aos 8 anos, foi morta pelo namorado da mãe dela, que abusou fisicamente da criança por vários anos. E que espancou a garota até a morte porque ela se recusou a tomar um banho. Dois anos depois do assassinato ele foi condenado a 19 anos de prisão.
Penas mais duras foram aplicadas aos pais que estiveram diretamente envolvidos nas mortes.
Foi assim com Awilda Lopez, viciada em drogas, que assassinou Elisa Izquierdo. E com Carla Lockwood, outra dependente química, que matou Nadine Lockwood.
As duas meninas morreram com menos de 5 anos. As duas mães morrerão na cadeia, condenadas à prisão perpétua.
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segunda-feira, 29 de março de 2010
Casos semelhantes ao de Isabella Nardoni sofrem punição mais severa nos EUA
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A defesa do casal Nardoni acha injusta a pena.
ResponderExcluirConcordo, deveria ser maior.