quinta-feira, 1 de abril de 2010

O avô paterno da Isabella Nardoni


Falar sobre o julgamento dos assassinos da menina Isabella Nardoni a essas alturas, é como chover no molhado. A imprensa já noticiou fartamente o acontecido e todos os vizinhos e parentes já discutiram o assunto à exaustão. Por isso, eu não queria escrever nada sobre o caso, até mesmo para não parecer oportunismo.
Mas tem uma coisa que vem me incomodando desde que o crime ocorreu e sobre a qual eu vi muito pouco comentário a respeito: a atitude do pai do Alexandre Nardoni (e avô da Isabella, consequentemente) diante dos acontecimentos.
Eu entendo que se um filho faz uma besteira, o instinto paterno faz com que você tente protegê-lo. E mesmo que o pai saiba que o filho é realmente culpado pela besteira, ele irá tentar apoiá-lo da melhor maneira possível.
O problema, é que o pai do Alexandre Nardoni está protegendo cegamente o assassino da sua própria neta. Será que em nenhum momento ele pensou como avô, antes de defender o filho contra todas as provas?
Eu imagino que o papel correto de um avô que sabe que seu filho matou a sua neta, seria dizer o seguinte:
"Meu filho, você fez uma tremenda besteira, porém, eu não deixarei de ser seu pai por causa disso, eu lhe darei todo o apoio que for possível, mas, você terá que pagar pelo crime que cometeu, afinal, a minha neta foi assassinada e eu não vou admitir que o seu carrasco saia impune."
Mas, o avô paterno da Isabella, o Sr. Antonio Nardoni, ao contrário, está tentando usar todas as brechas jurídicas possíveis para livrar o filho assassino da cadeia. Sem admitir, por um momento sequer, pelo menos dúvida sobre a culpa do seu filho.
Por isso eu me pergunto: Será que o Alexandre Nardoni fez o que fez por causa da criação que teve em casa?
Será que o pai dele acobertou todas as besteiras que ele fez ao longo da vida, sem nunca lhe chamar à responsabilidade, e ele ficou com a sensação que era inatingível?
Pois mesmo quando ele fez a maior besteira de sua vida, o pai ainda o acoberta ao invés de tentar, mesmo que tardiamente, lhe imputar alguma responsabilidade.
Nós pais precisamos ter cuidado com o tipo de apoio que estamos dando aos nossos filhos. Nós podemos estar criando monstros em casa sem nos dar conta disso. O pai do Alexandre Nardoni parece que até hoje ainda não se deu conta.

Como fechamento, fica uma frase que eu ouvi em algum lugar recentemente:
"Nós estamos muito preocupados em deixar um mundo melhor para os nossos filhos. Será que não deveríamos nos preocupar também em deixar filhos melhores para o mundo?"


6 comentários:

  1. A tia-dinda segue a mesma linha da família: a agressividade.
    Olhem que olhar simpático.

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  2. Essa menina foi um anjo que Deus colocou aqui na terra para fazer justiça, em nome de milhares de inocentes que morrem e acabam caindo no esquecimento. Obrigada Isabella. Sei que tua mãe aqui na terra vai entender isto um dia. Desejo que ela encontre razões pra continuar a vida e ser feliz por ter te conhecido.

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  3. Concordo com você anônimo das 17,23.
    Ela é a bandeira para que outros casos sejam apurados e resolvido e não o que estão dizendo...pq é rica todos comentam e publicam.
    Um dia todos vão compreender a missão da Isa.

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  4. na hora que o alexandre levou a isabella ferida pelo tapa q a escrota deu nela ele ligou para o pai dele falando que tinha jogado ela no chao e quebrado o femo dela o avô disse que nao tinha mais jeito e q era para eles jogarem a menina pela janela do quarto para baixo foi um dos advogados deles q declarou isto para uma amiga q contou para outra amiga e assim eu fiquei sabendo tudo.

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    Respostas
    1. Vai. Tomar. No. Cu. Anônimo. Filha da puta. Eles. São inocentes

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    2. Vai. Tomar. No. Cu. Anônimo. Filha da puta. Eles. São inocentes

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