terça-feira, 30 de março de 2010

Justiça nega recurso e menino de 12 anos será julgado como adulto por homicídio nos EUA


RIO - Um juiz da Pensilvânia negou na noite de segunda-feira um recurso para que um menino de 12 anos, acusado de homicídio, seja julgado por um tribunal juvenil.
O caso tem despertado grande atenção da mídia americana. Jordan Brown será levado a júri popular como adulto pela morte a tiro de Kenzie Marie Houk, namorada do pai, na fazenda dela na Pensilvânia. A vítima, de 26 anos, estava grávida de 8 meses.
A arma usada no crime - uma espingarda de caça - foi dada ao adolescente pelo próprio pai, Christian Brown. De acordo com parentes da vítima, Jordan teria dito a um primo que tinha a intenção de matar a namorada do pai por causa de ciúme.
Logo após o assassinato, Jordan pegou o ônibus e foi para a escola, naturalmente, como se nada tivesse acontecido. O corpo de Kenzie foi encontrado pela filha dela, de 4 anos.
O adolescente, que tinha 11 anos à época do crime, enfrentará acusações de homicídio de Kenzie e do bebê dela.
- Isto é algo que você não pensaria mesmo no seu pior pesadelo: acusar um menino de 11 anos de homicídio - disse o promotor do condado de Lawrence John Bongivengo, que está à frente do caso.
De acordo com as leis da Pensilvânia, qualquer pessoa com mais de 10 anos acusada de assassinato deve ser julgada como adulta. Se condenado, Jordan pode pegar pena de prisão perpétua.


Um comentário:

  1. Enquanto isso no nosso país os advogados do marmanjão que matou a própria filha estão querendo recorrer a tudo para poupá-lo de uma pena leve até, pelo que fez.
    Tudo pelo dinheiro do papai.

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