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sexta-feira, 2 de abril de 2010
Viúva adolescente é suspeita de ataques ao metrô de Moscou, diz polícia da Rússia
MOSCOU - A viúva de 17 anos de idade de um rebelde islâmico do Norte do Cáucaso é suspeita de ser uma das duas mulheres-bomba que atacaram estações do metrô de Moscou na segunda-feira, matando ao menos 39 pessoas e deixando quase cem feridas, segundo a polícia russa. Dzhennet Abdurakhmanova, a suspeita, era casada com Umalat Magomedov, de 30 anos, um importante líder da república do Daguestão morto por forças russas em 31 de dezembro do ano passado.
O governo russo já havia afirmado que as envolvidas no atentado seriam do Cáucaso, onde outras duas explosões mataram mais 14 pessoas esta semana: na quarta-feira, dois ataques deixaram 12 mortos e, na quinta, uma explosão matou dois supostos terroristas que estariam transportando uma bomba.
Fotografias reveladas por um policial, de um departamento na república do Daguestão, mostram a jovem mulher vestindo um véu preto e segurando uma granada. Outra fotografia mostra a mesma mulher segurando uma pistola. A polícia do sul da Rússia confirmou para a BBC que informou a polícia moscovita da suspeita de que Dzhennet poderia estar envolvida nos ataques.
O marido da suspeita, que também aparece nas fotografias, chamava a si mesmo de o "Emir dos mujahidins do Vilayat Daguestão", um grupo islâmico local. Forças de segurança russas já estariam caçando uma célula terrorista ligada às chamadas Viúvas Negras, grupo criado após uma série de conflitos separatistas na Chechênia, iniciados em 1991, formado por mulheres cujos maridos, irmãos, pais e outros parentes morreram em combate contra a Rússia. (Saiba mais sobre as Viúvas Negras)
Globo
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