domingo, 28 de março de 2010

Debate Podval - parte 2


Chamam dois meninos que não estavam preparados pra isto. O interrogatório deles foi marcado para o dia do aniversário de Isabella. Pergunta-se se o caso era diferente pra ela e ela diz que não, mas marcou o interrogatório no dia do aniversario de Isabella.

E esse caso é normal? Em cima da mesa dela tinha uma foto da filha dele.
Cembranelli interrompe e dia que o dia do aniversário de Isabella não tem nada a ver, não foi marcado por isto.
Jamais imaginaria que o Dr Cembranelli faria uma coisa destas, mas a autoridade policial…

Aí chega a culta, a doutora, a única no Brasil com conhecimento pra fazer uso dos reagentes. Chegou aqui e disse que eles não sabem mexer. Sabe o que eu fiz? Eu, igual bobo, fui lá ver como funcionava o reagente. Furei o dedo, e fui ver, com nabo, banana. Qual é a especialidade dela? É isto. O brilho . “Sou capaz de olhar o brilho e ver que é sangue, ”. Mas o produto não diz que é sangue humano.
Chamam ela pra ver se fecha o caso. O caso é estranho. Precisamos fechar. Ela vem e diz que passando o produto consegue ver 3 gotas na entrada, mais no lençol, na grade. Eles foram honestos. Onde não viam? Onde não dava pra ver.

Lembram quantas pessoas entraram? Consta de 6 a 8. Tinham que subir na cama

Cembranelli: em nenhum momento ele disse que subiu na cama

Policia não ia mexer? Não pra alterar a cena do crime, mas pra olhar, não sei, mas algo aconteceu. Vamos dizer o que está nos autos. O fato é que de 6 a 8 entraram.
Perita diz que chegou nas manchas. Foi trabalhar em cima disto. Me mostra qual a dinamica pra esta loucura? (mostra a maquete)

Aí pergunto: não teria uma mancha no quarto de Isabella? Mas aqui não tem! (mostra maquete). Pq a sra não colocou aqui? A sra, a melhor do Brasil. Pq não dava pra por sem estragar nada? Tô aqui parado, olhando pra maquete. Embaixo do acrilico vi que colocaram uma indicação e aqui não. Ah, é só uma manchinha!

Qual conclusão a sra. chegou pelas manchas? (descreve atos mostrados na simulação)
O quarto das crianças é encostado na janela, estranho. Olhem a dinâmica. Lembro da manchinha, aqui não colocaram.
Esqueceram tambem de colocar sangue nesta dinâmica.

Pq esqueceram? Pedi pra explicarem a dinâmica com aquela manchinha. Ela diz que como não consegue encaixar a mancha na dinâmica, tirou a mancha.

Entao, esta dinâmica não pode estar certa. (mostra foto aos jurados). Posso dizer que se compara a uma investigação dos EUA onde 2 pessoas podem ficar presas pela vida inteira?
Eu não tenho laudo, não tenho como explicar, entao vou trabalhar com a pericia deles. O que me parece é que mudaram cenário pra encaixar.

Ela diz: Dr, no corredor, a última mancha é aqui, então esta mancha não significa nada pra mim.


Tudo começou no carro, na cadeirinha. Como em todo caminho não tem uma gota de sangue? Pq vale pra um e não vale pra outro? Explica isso. E ela não me deu explicação. A delegada diz que o perfil biológico de Isabella tava na cadeirinha, na pagina 1020.

Isso quer dizer que o sangue é dela? Aí ela mostrou aquela tabela e explicou que nos EUA, de acordo com a dinâmica, pode ser de Isabella. Perfil genético de quem? E ela diz que é de um da familia.
Mtas vezes laboratorio diz que não é sangue, mas ela diz que passou o Bluestar e ela concluiu que sim. E diz que usou Hexagon pq aponta que é sangue humano, mas não tem este produto aqui no Brasil. Verificamos e o estado nunca comprou. Agora ela aparece dizendo que usou este produto.

Cembranelli: ela falou sim que o haxegon foi usado. Falou na presença dos 3 advogados da defesa.

Eu tenho a cadeirinha que pode ter algum material da familia.
Uma chave que sumiu.

Cembranelli: o laudo não fala em chave, foi apenas um exemplo.

Aí a chave não é periciada. Havia uma possibilidade e tava na mão da delegada e pq não fez o exame? Aí a gente pergunta pra perita, pra entendida e ela diz que até 10 anos depois pode se fazer o exame. Fez?

Isto poderia excluí-los assim como a unha. Mas não foi. Aí Anna diz que perdeu a chave. Falou com porteiro, zelador? (Lê trecho de depoimento de uma decoradora que confirmou a perda da chave)

Cembranelli: nos 2 primeiros depoimentoss da Anna Jatobá, em nenhum momento ela diz isto. Bem depois aparece e aí vem esta decoradora e diz isto. Agora como se critica a delegada por não investigar algo que não tinha conhecimento?
É possivel que ela não tenha falado? Sim, claro. Ontem ela falou por 6h. Se vc perguntar hj se ela deixou de falar alguma coisa que queria, ela vai dizer que sim.

Pq os autores já estavam apontados no primeiro dia?
Quando entrei no processo disse que queria ver tudo o que tinha. Fui até o IC. Vejo alguém anotando lacres. Abre saco, quebra lacre, fotografa. Qdo peguei os números e fui fazer uma retrospectiva tinha que ter uma sequência, mas estava tudo uma bagunça.
No saco onde tava a rede foi encontrado um fio de cabelo que não é de ninguem pq não se fez o DNA. Imagina se fosse de alguém que não estava na casa. Mas não foi feito.
Não fez na unha, sangue, cabelo. Agora sou maluco. Pq? Pq critiquei a genia que é a uncia do Brasil que sabe olhar a luminosidade. Não sei se nos EUA poderiamos ter as conclusões que tivemos neste caso. Se refizermos a dinâmica, a deles não bate. O que temos na realidade? Só estou falando de fatos.

1º tem chegada. Sabemos que horas o carro chegou. Ele disse que tinha GPS.
2º Hora da queda. Como se chegou lá? Ah, o sr Lucio. Quantos minutos? 12:58”
Anna diz que enquanto esperava Alexandre com as crianças no estacionamento entra um carro.

Polícia chama morador pra depor. (lê depoimento de morador). Ele descreveu o que ela fala exatamente. Presumo que ela deveria estar ainda no carro. Aí está a prova que ela estava na garagem.

Cembranelli: Ah, agora o tempo vai né? Agora o Dr. quer bater o tempo, mas mesmo assim não bate.



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