FAB anuncia que achou destroços de avião na rota do voo 447
Foram vistos uma poltrona do avião, pequenos pedaços brancos, uma boia laranja e vestígios de óleo no local
SÃO PAULO - A Aeronáutica confirmou nesta terça-feira, 2, que encontrou destroços de um avião a 650 quilômetros a nordeste de Fernando de Noronha na rota do voo 447. Os vestígios podem ser do Airbus da Air France. "Foram avistados materiais em pontos distantes a cerca de 60 quilômetros um do outro: uma poltrona do avião, pequenos pedaços brancos, uma boia laranja e vestígios de óleo e querosene", afirmou o coronel da Aeronáutica Jorge Amaral, da Força Aérea Brasileira (FAB).
Amaral informou que às 22h35 da última segunda a FAB fez varreduras com uso de radar em área sobre o Oceano Atlântico, a 1.200 quilômetros de Natal, onde teriam sido vistos pontos luminosos, segundo a tripulação de um avião da TAM. Retornos de radar, a partir dessas buscas, teriam detectado materiais metálicos e não metálicos flutuando na região, que seriam destroços de um avião.
Foram vistos uma poltrona do avião, pequenos pedaços brancos, uma boia laranja e vestígios de óleo no local
SÃO PAULO - A Aeronáutica confirmou nesta terça-feira, 2, que encontrou destroços de um avião a 650 quilômetros a nordeste de Fernando de Noronha na rota do voo 447. Os vestígios podem ser do Airbus da Air France. "Foram avistados materiais em pontos distantes a cerca de 60 quilômetros um do outro: uma poltrona do avião, pequenos pedaços brancos, uma boia laranja e vestígios de óleo e querosene", afirmou o coronel da Aeronáutica Jorge Amaral, da Força Aérea Brasileira (FAB).
Amaral informou que às 22h35 da última segunda a FAB fez varreduras com uso de radar em área sobre o Oceano Atlântico, a 1.200 quilômetros de Natal, onde teriam sido vistos pontos luminosos, segundo a tripulação de um avião da TAM. Retornos de radar, a partir dessas buscas, teriam detectado materiais metálicos e não metálicos flutuando na região, que seriam destroços de um avião.
Fonte: Estadão
Em depoimento ao JB, parentes das vítimas relatam seus dramas
RIO DE JANEIRO - Enquanto a lista dos passageiros que estavam no vôo AF 447 da Air France - que deixou o Rio às 19h de domingo e desapareceu na costa do nordeste do país - não sai, parentes e amigos de pessoas que iriam para a França estão em alerta. Os familiares das vítimas estão em uma sala reservada pela Air France e saem escoltados pela polícia em direção ao microonibus, evitando contato com a imprensa. Em depoimento ao JB, alguns parentes comentaram o acontecimento.
O filho do maestro Silvio Barbato, regente por vários anos do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, informou que não recebeu notícias de que o pai teria chegado ao país. É praticamente confirmado que o maestro estava entre os passageiros. Um músico brasileiro que estuda em Paris receberia Barbato no aeroporto mas não teve notícias do regente.
No aeroporto Galeão, o primo de um dos comissários de bordo que estava no avião da Air France, chegou ao centro de atendimento da Infraero e disse que o nome do comissário é Lucas Gagliano, de 23 anos. O rapaz morava em Paris e tinha vindo ao Brasil para o aniversário do pai.
O primo, que preferiu não se identificar, chegou ao aeroporto após receber um telefonema da Air France, informando o desaparecimento do avião. A família do comissário já está no aeroporto.
- Ele era um rapaz muito estudioso, é uma tragédia – afirma, abalado, o primo do comissário.
Entre os prováveis mortos do vôo da Air France está um membro da Família Imperial Brasileira: Dom Pedro Luiz de Orleans e Bragança, 26 anos, filho da princesa dona Cristine Ligne e do príncipe dom Antonio de Orleans e Bragança. Dom Pedro Luiz era herdeiro presuntivo do trono brasileiro, terceiro na linha de sucessão e trabalhava num banco em Luxemburgo. Ele morava no Luxemburgo onde trabalhava e era primo do Grão Duque. A prima, princesa Alix de Ligne, que estaria no mesmo voo, acabou embarcando em outro. Pedro Luiz estava de férias no Brasil.
Também no aeroporto Galeão, o filho de um passageiro que estava no voo da Air France disse que consegue mais informações sobre o desaparecimento do avião pela imprensa do que pela companhia e pela Infraero. Bastante emocionado,ele não quis se identificar.
A fabricante de pneus Michelin confirmou há pouco que três funcionários estavam no voo AF447. O presidente da empresa na América do Sul, Luis Roberto Anastácio, o diretor Antonio Gueiros e uma funcionária da sede da Michelin na França, chamada Christine Pieraerts, seguiam no avião, que decolou no Rio de Janeiro com destino a Paris.
A Michelin informou que as famílias dos funcionários já foram informados do incidente e que está fazendo de tudo para ajudar os parentes dos empregados.
As informações são dos repórteres Carlos Braga, Monique Cardoso e a colunista Hildegard Angel. Com informações da Agência Brasil.
Fonte: JB Online
Em depoimento ao JB, parentes das vítimas relatam seus dramas
RIO DE JANEIRO - Enquanto a lista dos passageiros que estavam no vôo AF 447 da Air France - que deixou o Rio às 19h de domingo e desapareceu na costa do nordeste do país - não sai, parentes e amigos de pessoas que iriam para a França estão em alerta. Os familiares das vítimas estão em uma sala reservada pela Air France e saem escoltados pela polícia em direção ao microonibus, evitando contato com a imprensa. Em depoimento ao JB, alguns parentes comentaram o acontecimento.
O filho do maestro Silvio Barbato, regente por vários anos do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, informou que não recebeu notícias de que o pai teria chegado ao país. É praticamente confirmado que o maestro estava entre os passageiros. Um músico brasileiro que estuda em Paris receberia Barbato no aeroporto mas não teve notícias do regente.
No aeroporto Galeão, o primo de um dos comissários de bordo que estava no avião da Air France, chegou ao centro de atendimento da Infraero e disse que o nome do comissário é Lucas Gagliano, de 23 anos. O rapaz morava em Paris e tinha vindo ao Brasil para o aniversário do pai.
O primo, que preferiu não se identificar, chegou ao aeroporto após receber um telefonema da Air France, informando o desaparecimento do avião. A família do comissário já está no aeroporto.
- Ele era um rapaz muito estudioso, é uma tragédia – afirma, abalado, o primo do comissário.
Entre os prováveis mortos do vôo da Air France está um membro da Família Imperial Brasileira: Dom Pedro Luiz de Orleans e Bragança, 26 anos, filho da princesa dona Cristine Ligne e do príncipe dom Antonio de Orleans e Bragança. Dom Pedro Luiz era herdeiro presuntivo do trono brasileiro, terceiro na linha de sucessão e trabalhava num banco em Luxemburgo. Ele morava no Luxemburgo onde trabalhava e era primo do Grão Duque. A prima, princesa Alix de Ligne, que estaria no mesmo voo, acabou embarcando em outro. Pedro Luiz estava de férias no Brasil.
Também no aeroporto Galeão, o filho de um passageiro que estava no voo da Air France disse que consegue mais informações sobre o desaparecimento do avião pela imprensa do que pela companhia e pela Infraero. Bastante emocionado,ele não quis se identificar.
A fabricante de pneus Michelin confirmou há pouco que três funcionários estavam no voo AF447. O presidente da empresa na América do Sul, Luis Roberto Anastácio, o diretor Antonio Gueiros e uma funcionária da sede da Michelin na França, chamada Christine Pieraerts, seguiam no avião, que decolou no Rio de Janeiro com destino a Paris.
A Michelin informou que as famílias dos funcionários já foram informados do incidente e que está fazendo de tudo para ajudar os parentes dos empregados.
As informações são dos repórteres Carlos Braga, Monique Cardoso e a colunista Hildegard Angel. Com informações da Agência Brasil.
Fonte: JB Online
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