“Nós ficamos satisfeitos quando a Corte brasileira chegou a uma conclusão no início da semana. E ficamos desapontados quando foi colocado um impedimento ao retorno do garoto com o seu pai aos EUA. Nós vamos continuar a apoiar o Sr. Goldman nos seus esforços, falando em nome das relações de família que estão no coração desse caso legal. E vamos pedir ao governo e Judiciário brasileiros para liberar Sean ao seu pai, agora que uma decisão legal foi tomada,” disse ela.
O equilíbrio com que Hillary fala sobre o caso pode ser explicado pelo compromisso diplomático de reconhecer que o Brasil tomou a decisão certa na setença do juiz Rafael de Souza Pereira Pinto.
Agora, uma declaração que cai por terra com o recurso do ministro Marco Aurélio é aquela feita pelo nosso presidente Lula, lembram?
“O Brasil vai tomar a decisão certa assim como os EUA tomaram no caso Elian Gonzalez. Mas o Judiciário brasileiro é independente,” disse Lula para a CNN.
A pergunta que não quer calar é a seguinte: se o Judiciário brasileiro é tão independente assim, por que o Partido Progressista se meteu num assunto que é de direito de família? Será que a interferência dos políticos cariocas liberaria o nosso presidente para dizer o que ele realmente pensa?
Hoje também os apoiadores de David Goldman noticiaram que a petição on-line pelo retorno de Sean Goldman aos EUA já colheu mais de 50 mil assinaturas. A petição intitulada “Retorne o menor abuduzido para o seu pai” tem recebido o apoio de pais ao redor do mundo.
Enquanto isso, no Brasil, a avó materna do garoto, Silvana Ribeiro, deu entrevista telefônica para a revista “Marie Claire.” Silvana disse que o seu neto não quer ir para aos EUA “de jeito nenhum.”
“Sean recebe o pai muito bem, mas está apreensivo com a possibilidade de ser arrancado de seu núcleo familiar. David está fazendo o filho sofrer.”
Brasil com Z
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