terça-feira, 2 de junho de 2009

Filha de Fritzl está namorando guarda-costas, diz site

A filha do criminoso Josef Fritzl, conhecido como o "monstro de Amstetten", teria se apaixonado por seu guarda-costas e estaria morando com ele e seus filhos em um pequeno vilarejo no interior do país, segundo informou o portal de notícias austríaco oe24.at, e que foi reproduzido por outros jornais locais.
Durante 24 anos, Elisabeth Fritzl foi abusada sexualmente diversas vezes pelo próprio pai em uma relação incestuosa que gerou sete crianças.
Josef Fritzl encarcerou a filha quando ela tinha 18 anos e a manteve presa desde então no porão do edifício em que morava, na cidade de Amstetten. O crime foi revelado em abril de 2008, e Fritzl foi condenado à prisão perpétua em março passado.
De acordo com o portal, Elisabeth iniciou um relacionamento com o guarda-costas Thomas W., que seria alguns anos mais novo que ela e funcionário da A.S.T. Security, empresa que cuidou da segurança da filha, esposa e filhos de Fritzl, desde que o caso foi descoberto e eles foram internados em uma clínica, onde receberam acompanhamento médico e psicológico.

'Clima'
O site informou que colegas de trabalho do rapaz afirmaram não ter tido dificuldade para se dar conta do relacionamento "especial" entre os dois.
Eles teriam dito que a filha de Josef Fritzl parecia se sentir "especialmente protegida" perto do guarda-costas. "Todos percebiam o que estava acontecendo", teria dito um segurança, cujo nome não foi identificado, em entrevista ao oe24.
O namoro com o guarda-costas teria dado forças a Elisabeth para começar uma nova vida. Ela abriu mão de uma continuação da terapia psiquiátrica, prestou teste para tirar carteira de motorista e procurou uma casa discreta no interior do país, para onde se mudou em dezembro passado com seus seis filhos e o companheiro. "Eles são um par", confirmaram testemunhas, citadas pelo portal de notícias.
No fim de maio, uma pane das autoridades austríacas permitiu que o endereço da família, que era mantido em segredo, chegasse ao conhecimento da mídia. Agentes de segurança protegem o local, os muros da casa foram aumentados e as ruas periféricas, fechadas ao trânsito.
Um livro lançado também em maio afirma que o cárcere de Elisabeth não era acusticamente isolado e que os vizinhos podiam ouvir gritos vindos do porão onde ficara presa por 24 anos.
Em The Crimes of Josef Fritzl: Uncovering the Truth (Os crimes de Josef Fritzl: Descobrindo a verdade, em tradução livre), os autores - os jornalistas Stefanie Marsh e Bojan Pancevski - questionam a versão de que os vizinhos não tinham como perceber sinais sonoros originados do apartamento subterrâneo onde Fritzl mantinha suas vítimas.
Eles apoiam a tese em um relatório elaborado por um engenheiro de som.


O Globo On Line

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