O crime chocou a Bahia. Lucas Terra frequentava a igreja do bairro do Rio Vermelho, até que na noite do dia 21 de março de 2001, desapareceu. O corpo carbonizado foi encontrado dias depois em um terreno na Avenida Vasco da Gama.
Após três anos, o pastor Silvio Galiza, apontado como o assassino, foi condenado a dezoito anos de prisão. Ele acusou outros dois membros da Igreja Universal de participação no crime: o bispo Fernando Aparecido e o pastor Joel Miranda, que respondem em liberdade.
O pai de Lucas, Carlos Terra, luta para que o caso não caia no esquecimento. Ele chegou a escrever um livro sobre o caso que, de acordo com o diretor Claudio Factum, inspirou o filme. “Eu li o livro e percebi que dava uma história que vale muito à pena ser contada”.
No filme, Lucas Terra aparece em cenas humilhantes, sempre sob as ordens dos pastores. Carlos Terra disse que ficou satisfeito com o filme. “O filme está fiel à história. São cenas chocantes. Pra mim, foi muito difícil ver o filme, mas é necessário”.
Serviço – O filme está na sala Walter da Silveira, na biblioteca pública dos Barris, às 19h40. A entrada é de graça.
Jornal da Manhã
Pena de morte para os assassinos....
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