A estudante Kellen Araújo de Oliveira, 10 anos, está desaparecida desde o final da tarde de quarta-feira. Ela tem retardo mental leve e mora com outras 41 meninas na Casa da Criança, que fica na rua José Bonifácio, 1.272, na Vila Mendonça. Kellen foi vista pela última vez por volta das 17h30 da quarta-feira dentro da instituição em que estava havia dois anos. Quando desapareceu, a menina usava uma blusa branca, calça de moletom azul e chinelos. O caso foi divulgado somente ontem pela instituição, que distribui pela cidade cartazes com a foto da criança.
Segundo a coordenadora da Casa, Eliane Paula Calegare Bortolot, a menina não levou roupas ou objetos pessoais. Kellen havia passado o dia como de costume, em projetos sociais dentro da instituição. Na hora em que foi vista pela última vez, ela deixava a sede do abrigo para ir ao prédio da Associação dos Amigos da Criança, que fica no mesmo terreno. Kellen teria que andar por um caminho de aproximadamente 20 metros. Nesse percurso, ela pode ter se desviado e saído pelo portão da Casa.
O acesso à rua fica paralelo ao caminho de Kellen. Não há porteiro. O muro e o portão, de grade com barras simples, têm cerca de um metro de altura. A saída não é trancada.
Segundo a coordenadora da Casa, Eliane Paula Calegare Bortolot, a menina não levou roupas ou objetos pessoais. Kellen havia passado o dia como de costume, em projetos sociais dentro da instituição. Na hora em que foi vista pela última vez, ela deixava a sede do abrigo para ir ao prédio da Associação dos Amigos da Criança, que fica no mesmo terreno. Kellen teria que andar por um caminho de aproximadamente 20 metros. Nesse percurso, ela pode ter se desviado e saído pelo portão da Casa.
O acesso à rua fica paralelo ao caminho de Kellen. Não há porteiro. O muro e o portão, de grade com barras simples, têm cerca de um metro de altura. A saída não é trancada.
PERFIL
‘Ela é uma criança insegura e, por isso, não frequenta outros lugares sozinha. Até mesmo para ir à aula de natação, que fica a menos de cem metros daqui, ela precisava de um acompanhante. Isso nos intriga muito, disse a coordenadora. A assistente social da Casa, Letícia Silveira, afirmou que outras crianças que conviviam com Kellen já foram ouvidas, inclusive por psicólogos, mas nenhuma soube informar um possível paradeiro ou revelou se ela tinha outras amizades nas imediações.
O conselheiro tutelar Sérgio Calixto, que faz parte do grupo que ajuda a procurar Kellen, disse que a menina estava triste nos últimos dias e teria brincado sobre um plano de fuga com outras crianças. O motivo da tristeza de Kellen seria uma discussão com uma colega de internato.
O conselheiro tutelar Sérgio Calixto, que faz parte do grupo que ajuda a procurar Kellen, disse que a menina estava triste nos últimos dias e teria brincado sobre um plano de fuga com outras crianças. O motivo da tristeza de Kellen seria uma discussão com uma colega de internato.
INVESTIGAÇÃO
O caso é investigado pela DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) de Araçatuba, que até o final da tarde de ontem não tinha pistas sobre o paradeiro de Kellen. Membros da direção da Casa da Criança e do Conselho Tutelar foram até a casa de parentes da criança, no bairro Água Branca, nos dois últimos dias.
Quem abrigar a menina, sem avisar as autoridades, pode ser processado até por rapto. A Casa Abrigo disponibilizou o telefone (18) 2103-8959 e o celular 9613-0851 para receber informações.
O promotor da Vara da Infância e Juventude, Emerson Sumariva Júnior, disse que ainda não foi notificado oficialmente do desaparecimento. Ele afirmou que esse tipo de caso não é comum na cidade e que acontece até mesmo dentro de famílias.
Quem abrigar a menina, sem avisar as autoridades, pode ser processado até por rapto. A Casa Abrigo disponibilizou o telefone (18) 2103-8959 e o celular 9613-0851 para receber informações.
O promotor da Vara da Infância e Juventude, Emerson Sumariva Júnior, disse que ainda não foi notificado oficialmente do desaparecimento. Ele afirmou que esse tipo de caso não é comum na cidade e que acontece até mesmo dentro de famílias.
Folha da Região
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