PORTO ALEGRE - Dois agentes penitenciários da Penitenciária de São Pedro de Alcântara, na Grande Florianópolis, são suspeitos de atirar quatro vezes contra uma cadela que era criada na instituição. Eles teriam usado armas do estado para ferir o animal e podem perder os revólveres se ficar comprovado que atiraram na cachorra. O documento de porte de arma já teve que ser entregue. Os dois agentes foram denunciados por outros funcionários da prisão. O caso está com a corregedoria da Secretaria de Justiça e Cidadania. Também há um inquérito policial.
O diretor do Departamento de Administração Penal, Hudson Queiroz, exigiu providências rápidas e rigorosidade nas investigações. Ele classificou o episódio como um caso isolado e enfatizou que os agentes prisionais passam pela Escola Penitenciária antes de começar no trabalho.
Os veterinários que atenderam a cadela, que se chama Pituca, classificaram as pessoas que atiraram na vira-lata como sádicos. A cachorra agonizou uma noite inteira até duas funcionárias da instituição encontrarem o animal estirado na grama.
Levada às pressas ao veterinário, Pituca foi direto para a mesa de cirurgia. Exames apontaram quatro perfurações no abdômen. A forma oval das lesões reforçam que os ferimentos foram causados por tiros. O animal tinha vísceras a mostra e passou quatro horas na mesa de operação.
Pituca ainda inspira cuidados, mas está melhor. Consegue ficar em pé, ingere líquidos, pode comer comidas pastosas e até faz passeios pela vizinhança da clínica onde é tratada, em São José. A alimentação é controlada por uma zootecnista.
Não há previsão de alta. Pituca ainda tem um dreno perto das patas traseiras por causa da infecção causada pelo contato das feridas com terra e grama. Quando sair da clínica, o animal deve ser colocado para adoção.
Dois tiros atingiram a cachorra. As balas entraram pelas costas, perto do rabo, atravessaram o animal e saíram pelas mamas. O veterinário Marcelo Fricki afirmou que nenhum órgão foi afetado. Radiografias foram tiradas, mas não revelaram a presença de nenhum projétil. Por isto, fica impossível realizar o exame de balística que revelaria de qual arma partiram os disparos.
O Globo
O diretor do Departamento de Administração Penal, Hudson Queiroz, exigiu providências rápidas e rigorosidade nas investigações. Ele classificou o episódio como um caso isolado e enfatizou que os agentes prisionais passam pela Escola Penitenciária antes de começar no trabalho.
Os veterinários que atenderam a cadela, que se chama Pituca, classificaram as pessoas que atiraram na vira-lata como sádicos. A cachorra agonizou uma noite inteira até duas funcionárias da instituição encontrarem o animal estirado na grama.
Levada às pressas ao veterinário, Pituca foi direto para a mesa de cirurgia. Exames apontaram quatro perfurações no abdômen. A forma oval das lesões reforçam que os ferimentos foram causados por tiros. O animal tinha vísceras a mostra e passou quatro horas na mesa de operação.
Pituca ainda inspira cuidados, mas está melhor. Consegue ficar em pé, ingere líquidos, pode comer comidas pastosas e até faz passeios pela vizinhança da clínica onde é tratada, em São José. A alimentação é controlada por uma zootecnista.
Não há previsão de alta. Pituca ainda tem um dreno perto das patas traseiras por causa da infecção causada pelo contato das feridas com terra e grama. Quando sair da clínica, o animal deve ser colocado para adoção.
Dois tiros atingiram a cachorra. As balas entraram pelas costas, perto do rabo, atravessaram o animal e saíram pelas mamas. O veterinário Marcelo Fricki afirmou que nenhum órgão foi afetado. Radiografias foram tiradas, mas não revelaram a presença de nenhum projétil. Por isto, fica impossível realizar o exame de balística que revelaria de qual arma partiram os disparos.
O Globo
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