Pesquisa feita pelo Ministério da Saúde mostra que o número de partos em meninas com idade entre 10 e 19 anos apresentou uma redução de 30,6% nos últimos dez anos. Em 1998, foram registrados 699,72 mil, ante 485,64 mil no ano passado. A queda ocorreu em todos os Estados, com exceção do Amapá. Em 1998, o Amapá havia contabilizado 2.379 partos de adolescentes, contra 3.313 no ano passado. A explicação para a redução, segundo o Ministério, é uma combinação de educação sexual com o uso de métodos anticoncepcionais, incluída a pílula do dia seguinte.
Em todas as regiões a queda foi importante. A maior redução foi na Região Centro-Oeste, com 36,7%, seguida pela Região Sul, com 36,4%, e Sudeste, com 36,17%. No Nordeste, a queda foi de 27,82% e na Região Norte, 12%. O número de abortos legais – feitos quando a gravidez coloca a vida da gestante em risco ou quando ela é resultado de violência sexual – também registrou uma queda significativa nos serviços públicos de saúde. Entre janeiro de 99 e fevereiro de 2006, os registros de interrupção de gravidez entre 10 e 14 anos caíram 2,37%. Na faixa entre 15 e 19 anos, a redução foi de 38,2%.
“A queda do número de partos pode ser atribuída a uma melhora do acesso dos adolescentes à informação e aos métodos contraceptivos”, afirma a coordenadora da área de Saúde do Adolescente e do Jovem do Ministério da Saúde, Thereza de Lamare. Entre as ações importantes que influenciaram esses números, ela destaca projetos conjuntos feitos com o Ministério da Educação, que permitem a distribuição de preservativos e a intensificação da educação sexual nas instituições de ensino, como Saúde nas Escolas e Prevenção e Saúde nas Escolas.
A pílula do dia seguinte exerceu também um papel preponderante nesses indicadores. Thereza lembra que até o início desta década a pílula era encontrada somente nos serviços de referência para atendimento a mulheres vítimas de violência. Hoje, o medicamento está disponível na rede básica de saúde para mulheres que tiveram uma relação de risco. “Não há dúvida de que esta oferta reduziu o número de gestações indesejáveis”, completa.
Ela considera ainda extremamente importante o trabalho feito pelo Programa Saúde da Família. “Os agentes procuram dar informações para aquelas que nunca tiveram filhos e identificar adolescentes que já são mães. Neste caso, a ideia é tentar retardar ao máximo uma segunda gestação.” Thereza conta que, entre adolescentes, é muito comum haver um espaço pequeno entre a primeira e a segunda gravidez.
Jornal Cruzeiro do Sul
Veja também:
http://anjoseguerreiros.blogspot.com/2009/07/sc-secretaria-de-saude-quer-evitar.html
Em todas as regiões a queda foi importante. A maior redução foi na Região Centro-Oeste, com 36,7%, seguida pela Região Sul, com 36,4%, e Sudeste, com 36,17%. No Nordeste, a queda foi de 27,82% e na Região Norte, 12%. O número de abortos legais – feitos quando a gravidez coloca a vida da gestante em risco ou quando ela é resultado de violência sexual – também registrou uma queda significativa nos serviços públicos de saúde. Entre janeiro de 99 e fevereiro de 2006, os registros de interrupção de gravidez entre 10 e 14 anos caíram 2,37%. Na faixa entre 15 e 19 anos, a redução foi de 38,2%.
“A queda do número de partos pode ser atribuída a uma melhora do acesso dos adolescentes à informação e aos métodos contraceptivos”, afirma a coordenadora da área de Saúde do Adolescente e do Jovem do Ministério da Saúde, Thereza de Lamare. Entre as ações importantes que influenciaram esses números, ela destaca projetos conjuntos feitos com o Ministério da Educação, que permitem a distribuição de preservativos e a intensificação da educação sexual nas instituições de ensino, como Saúde nas Escolas e Prevenção e Saúde nas Escolas.
A pílula do dia seguinte exerceu também um papel preponderante nesses indicadores. Thereza lembra que até o início desta década a pílula era encontrada somente nos serviços de referência para atendimento a mulheres vítimas de violência. Hoje, o medicamento está disponível na rede básica de saúde para mulheres que tiveram uma relação de risco. “Não há dúvida de que esta oferta reduziu o número de gestações indesejáveis”, completa.
Ela considera ainda extremamente importante o trabalho feito pelo Programa Saúde da Família. “Os agentes procuram dar informações para aquelas que nunca tiveram filhos e identificar adolescentes que já são mães. Neste caso, a ideia é tentar retardar ao máximo uma segunda gestação.” Thereza conta que, entre adolescentes, é muito comum haver um espaço pequeno entre a primeira e a segunda gravidez.
Jornal Cruzeiro do Sul
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http://anjoseguerreiros.blogspot.com/2009/07/sc-secretaria-de-saude-quer-evitar.html
- é muito bom saber que o indice de gravidez na adolecência esta diminuindo !
ResponderExcluirestou fazendo uma pesquiza para um trabalho da escola e essa pagina veio muito a calhar !
obrigada !
bjos*
e muito bom que o indice de gravidez na adolescencia esta cada vez diminuindo
ResponderExcluirestou fazendo um trabalho para o curso tecnico de contabilidade e isso foi bom para mim saber o que falar
sou muito envergonhada
OBRIGADO!
acho otimo essa reduçao ,pois estou fazendo um trabalho da faculdade a respeito desse assunto ,pois e muito grativicante em comenta-lo.
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