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sexta-feira, 19 de março de 2010
Estudante agredida com apagador pode mudar de escola
RIO - A menina de 11 anos que foi atingida por um apagador jogado por um professor em sala de aula, na última quarta-feira, poderá ser transferida de escola, segundo a Coordenadoria Regional de Educação (CRE) da região da Ilha do Governador, que está avaliando esta possibilidade. A advogada Consuelo Martins, que representa a aluna, conta que passou a manhã desta quinta-feira com membros da CRE:
- O importante é a saúde psicológica da criança, que está muito assustada. Acordou hoje (quinta) dizendo que não queria mais voltar à escola, mas confusa, por causa das provas. Ela foi ao médico com muitas dores no estômago e teve febre.
O professor de geografia Marcelo de Souza Leite, que protagonizou o incidente na Escola Municipal Cuba, não foi trabalhar nesta quinta-feira e a menina faltou à prova de inglês.
Em nota, a Secretaria municipal de Educação disse considerar inaceitáveis atitudes como a do professor. A CRE instaurou sindicância, com prazo de 60 dias, para apurar os fatos. A direção do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe) informou que incidentes como este vêm se repetindo de várias formas e que o motivo é o alto nível de estresse dos profissionais devido à superlotação das turmas e à falta de infraestrutura e de uma política pedagógica coerente.
Globo
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