sábado, 20 de março de 2010

Mãe de Isabella intensificou terapia para enfrentar julgamento do casal Nardoni


SÃO PAULO - Ana Carolina Oliveira, mãe de Isabella Nardoni, intensificou a terapia nos últimos dias para enfrentar o julgamento de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá - respectivamente, pai e madrasta da menina, morta em 29 de abril de 2009, jogada pela janela do sexto andar do edifício London, na Zona Norte de São Paulo. Num depoimento à revista Época desta semana, Ana Carolina conta que cada um de sua família vive o sofrimento da perda de Isabella à sua maneira. Ela, busca nos quatro sobrinhos traços da filha. O avô mergulhou no trabalho e vai todos os fins de semana ao cemitério. A avó materna recorda todas as manhãs a neta, que ia se refugiar na sua cama quando a mãe saia para o trabalho. Um dos tios chora ao se lembrar da menina. Outro busca nos filhos imagem da sobrinha.
"Hoje continuo com a terapia, pois é lá que descarrego um pouco do peso que sinto. Não é fácil carregar esta falta", diz Ana Carolina no relato à Época, publicado pela revista em primeira pessoa.
A mãe de Isabela diz que num futuro, ainda sem data, espera criar outro filho e conta que os dois últimos anos, além da dor, "não têm sido de muitas novidades". Diz que acorda cedo para trabalhar e, quando vai se trocar, lembra que não tem "mais aquele rostinho preguiçoso, amassado e lindo".
"Agora estou em outra fase difícil, que é o julgamento. Um dia que esperei muito. É uma dor ter de enfrentar tudo novamente, relembrar cada detalhe. Intensifiquei a terapia para poder estar preparada a enfrentar tudo o que virá durante os próximos dias. Minha força vem da fé que carrego dentro de mim, vem da minha base familiar, muita oração e conversa com Deus", diz Ana Carolina à revista.
O brinquedo preferido de Isabella, segundo a mãe, era o 'jogo da memória".
"Esse ela dava um show de esperteza. Ganhava todas e, se algo desse errado, ela queria competir mais uma vez."

Casal chega em comboios separados
Alexandre e Anna Carolina estão presos em Tremembé, no Vale do Paraíba, desde maio de 2008. Ele ajuda na rouparia do presídio. Na penitenciária feminina, Anna Carlina trabalha na cozinha.Mas neste fim de semana essa rotina vai mudar. A expectativa é que o casal seja transferido para São Paulo, para participar do julgamento que vai decidir o futuro da vida deles, em comboios separados.
Quem vai defender o pai e a madrasta de Isabella é o advogado Roberto Podval. Com 23 anos de carreira, ele participou de 15 júris e perdeu dois. A defesa vai manter a tese de que o pai e a madrasta de Isabella são inocentes.
- Eu espero que as pessoas estejam abertas pra ouvir a defesa. É possivel um acidente? É possivel - diz o advogado de defesa Roberto Podval.
A acusação cabe ao promotor Francisco Cembranelli. Em 22 anos de carreira, já esteve em 1.077 julgamentos e ganhou mais de mil.
- Eu espero que a justiça seja feita. O fato de não terem confessado é irrelevante. A maioria dos nossos crimes, não contamos com a confissão, muito menos com testemunhas presenciais - relata Francisco Cembranelli, promotor de justiça.
Uma maquete será usada para facilitar aos jurados entender o crime. O promotor vai detalhar a participação de cada um, segundo a tese da acusação. O cenário de onde Isabella foi jogada foi reproduzido exatamente como deixado após o crime. A cama com o lençol sujo, o cobertor desarrumado e as marcas de sangue no chão.
Quarenta pessoas foram convocadas para o júri, mas apenas sete vão decidir o futuro do casal. Na hora de decidir o futuro do casal Nardoni, os sete jurados vão se reunir numa sala secreta.
Se forem condenados, Alexandre e Anna Carolina Jatobá voltam direto para a cadeia. Nesse caso, o juiz Maurício Fossem é quem vai determinar o tempo de prisão: no mínimo, serão 12 anos. Agora, caso sejam considerados inocentes, o pai e a madrasta da menina vão ser soltos e podem voltar imediatamente para a casa da família e reencontrar os dois filhos.
Pelo menos 30 PMs farão a segurança do Fórum de Santana. O julgamento começa às 13h e agentes da CET vão controlar o trânsito e o estacionamento nas ruas. Com 16 anos de magistratura, o juiz Maurício Fossen é quem vai presidir o julgamento.
O Tribunal de Justiça confirmou que das 24 testemunhas, uma ainda não foi encontrada: é o pedreiro Gabriel Santos Neto que, na época da morte de Isabella chegou a dizer que a construção onde ele trabalhava nos fundos do edifício London havia sido arrombada. Se defesa ou acusação considerar que a falta de qualquer testemunha pode comprometer o julgamento, as partes têm o direito de pedir o adiamento do júri. A decisão caberá ao juiz Maurício Fossen. Até agora nenhum pedido para adiar para adiar o julgamento por falta de testemunha foi feito ao Tribunal de Justiça.
Das outras 23 testemunhas, 20 vão depor a favor dos Nardoni e três foram arroladas pela acusação. Das 20, três devem servir também à acusação, pois são consideradas importantes para os dois lados.

Um comentário:

  1. Sou advogada da família de Ana Karina Matos Guimarães, desaparecida há 40 dias, grávida de 09 meses,o fazendeiro, pai da criança,Alessandro Camilo, confessou ter atraído, e disparado 03 tiros de pistola na moça, depois colocou seu corpo em um tambor grande de oléo, jogou pedras em cima do corpo, lacrou a tampa, furou o tambor e o corpo, pois o tambor é um frágil material em aço,com uma "marreta" depois disso jogou em um rio da região,segundo o assassino, com o filho dentro da barriga de Ana Karina, ou seja, vivo. Ocorre que já se passaram 40 dias e nada, a midía nacional precisa nos atender, é muito sofrimento, não acreditamos que ele tenha jogado a moça no rio, seu corpo pode ter sido escondido em outro local, e pior e mais cruel, seu filhinho pode ter sido arrancado e está ai neste mundo nas mãos de uma assassina louca e fria.Peço em nome da família que nos ajudem, entrem em contato, sejam solidários, estas mães que sofreram muito e ainda sofrem, como a mãe de Ana Karina,Dona Irís,uma senhora já sofrida pela vida dificil, ajoelha-se em praça pública pedindo que Deus ilumine e faça vir a baila a verdadeira verdade sobre sua filha e seu neto,uma mãe que se diz contentar com os restinhos de sua filha apenas para fazer seu velório???Brasil! acorda! isso é mais do que um filme de terror, nada foi solucionado conforme uma emissora divulgou rapidamente, o fato do assassino ter confessado, não impede que ele esteja mentindo, já que confessou, porque o corpo sumiu?Estamos falando de matéria, que se decompõe naturalmente, mais nada nem ninguém neste mundo some, evapora do nada, porque o receio deste corpo ser encontrado?seria pelo fato do bebê não estar morto com a mãe? o desespero da família dilacera a alma,a noiva do fazendeiro está foragida, foram encontrados na beira de uma estrada, um lençou e um travesseiro com muito sangue, martelo, sendo encaminhado para IML de Belém, não sabemos se este mostro jogou Ana Karina neste rio, ou se o Bebê dela está ou não vivo.Na próxima semana vamos buscar junto a estas mães, um suporte, pois precisamos de ajuda, para que o Brasil tenha conhecimento desta crueldade.Ana Carolina Oliveira e a mãe de Eloá, entrem em contato conosco, por favor!precisamos de vocês!é muita crueldade!Pedimos a conceituada autora Glória Peres, sua ajuda, o crime é muito semelhante ao de Daniela Perez, que também foi vitíma do ciúme de um casal de mostros,loucos, doentes... deixo meu contato, que também é fonte do Ministério Público, por favor, quem puder, estás mães, a Glória Perez, o Pai do menino Otta, vou usar meu oficío para buscar justiça,mais precisamos de ajuda para confortar a alma desta mãe. amanda.juridico@hotmail.com

    POR FAVOR AJUDEM..BUSQUEM NO GOOGLE, CASO ANA KARINA, EMBORA A MIDÍA NACIONAL NÃO TENHA DEDICADO A DEVIDA IMPORTÂNCIA AO SOFRIMENTO DESTA MÃE, NÃO VAMOS DESISTIR, EXISTEM MUITAS MATÉRIAS A NÍVEL REGIONAL, MAIS PARA A COMPLEXIDADE NÃO É O BASTANTE, ESTAMOS FALANDO DE MORTE COM REQUINTES DE CRUELDADE, POSSÍVEL SEQUESTRO, TORTURA, HUMILHAÇÃO.

    cONTO COM VOCÊS!

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