A defesa do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá vai explorar a tese de que um estranho entrou no apartamento onde casal morava, no sexto andar do edifício Residencial London, na noite de 29 de março de 2008, no julgamento da morte da menina Isabella, marcado para a próxima semana.
A informação é confirmada por advogados próximos aos defensores do casal. Alexandre e Anna Carolina, que alegam inocência, estarão no banco dos réus no dia 22, uma segunda-feira.
Às 23h30 daquele 29 de março, Isabella de Oliveira Nardoni, cinco anos, foi jogada uma janela do condomínio Residencial London, na Vila Isolina Mazzei (zona norte de SP). Alexandre, pai da menina, e Anna Carolina, a madrasta, passavam o final de semana com a criança. Eles tinham acabado de voltar da casa dos pais de Anna quando Isabella caiu do prédio. Os dois filhos da relação entre Alexandre e Anna Carolina --um bebê de menos de um ano e um garoto de três estavam com o casal.
Mãe de Isabella ficará a 2,5 m dos suspeitos
Testemunha mais esperada do julgamento de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, a mãe de Isabella --Ana Carolina Oliveira-- deve ficar, ao menos por alguns instantes, a menos de 2,5 metros dos réus. A proximidade entre acusadores, réus, defensores, juiz e jurados é uma das características da plenária do Fórum de Santana (zona norte de SP), onde acontecerá o júri do casal na próxima segunda-feira, dia 22.Após se sentar diante do juiz, a mãe de Isabella pode pedir para que os acusados se retirem durante seu depoimento. O pedido, porém, deve ter uma justificativa concreta. Advogados ouvidos pela reportagem acreditam que a mãe fará o pedido. O fato, porém, pode ser usado pela defesa para tentar desqualificar o depoimento.
A plenária tem um quarto do tamanho da maior sala do Fórum da Barra Funda, principal fórum criminal da capital. São 77 lugares na audiência, que será composta unicamente por jornalistas e pessoas ligadas aos envolvidos.
Defesa dos Nardoni quer achar testemunha
A duas semanas do julgamento de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, a defesa do casal afirmou ter pedido na segunda-feira que a Justiça use todos os meios possíveis para encontrar o pedreiro Gabriel dos Santos Neto.
Caso seja aceito o pedido, os oficiais de Justiça não irão apenas aos endereços fornecidos pela defesa, mas também buscarão outros possíveis paradeiros. A pesquisa é, em geral, feita em cartórios.
Duas semanas depois da morte de Isabella Nardoni, em março de 2008, o pedreiro afirmou que a porta da obra em que trabalhava --nos fundos do prédio em que a criança foi assassinada-- havia sido arrombada no dia do crime.
Roberto Podval, advogado de Nardoni e Anna Carolina, indicou Santos Neto como "imprescindível" no rol de testemunhas. O advogado, porém, afirmou que a intenção da defesa não é tentar adiar o júri, marcado para o próximo dia 22.
Podval afirmou também que ontem entrou com novo pedido de habeas corpus para o casal.
Apartamento segue fechado, sem a rede cortada no dia da morte
Dois anos depois da morte de Isabella Nardoni, o apartamento onde Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá moravam continua fechado. "Nunca mais vimos aquela luz acesa", afirma Maria Lúcia dos Santos, 46 anos, que mora em frente ao condomínio Residencial London.
Na janela do sexto andar, já não há mais a rede de proteção, cortada no dia do crime, antes de a garota ser jogada. Vizinhos também dizem que nunca mais viram Antônio Nardoni, que depois da prisão dos filhos passava de vez em quando no local.
Os moradores do condomínio são discretos ao comentar o caso. A maioria prefere não falar nada sobre o assunto. Mas logo depois da morte da criança, um grupo se organizou e plantou um muda no gramado em homenagem a Isabella. Até hoje, a arvorezinha está lá.
Alvaro Magalhães
A informação é confirmada por advogados próximos aos defensores do casal. Alexandre e Anna Carolina, que alegam inocência, estarão no banco dos réus no dia 22, uma segunda-feira.
Às 23h30 daquele 29 de março, Isabella de Oliveira Nardoni, cinco anos, foi jogada uma janela do condomínio Residencial London, na Vila Isolina Mazzei (zona norte de SP). Alexandre, pai da menina, e Anna Carolina, a madrasta, passavam o final de semana com a criança. Eles tinham acabado de voltar da casa dos pais de Anna quando Isabella caiu do prédio. Os dois filhos da relação entre Alexandre e Anna Carolina --um bebê de menos de um ano e um garoto de três estavam com o casal.
Mãe de Isabella ficará a 2,5 m dos suspeitos
Testemunha mais esperada do julgamento de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, a mãe de Isabella --Ana Carolina Oliveira-- deve ficar, ao menos por alguns instantes, a menos de 2,5 metros dos réus. A proximidade entre acusadores, réus, defensores, juiz e jurados é uma das características da plenária do Fórum de Santana (zona norte de SP), onde acontecerá o júri do casal na próxima segunda-feira, dia 22.Após se sentar diante do juiz, a mãe de Isabella pode pedir para que os acusados se retirem durante seu depoimento. O pedido, porém, deve ter uma justificativa concreta. Advogados ouvidos pela reportagem acreditam que a mãe fará o pedido. O fato, porém, pode ser usado pela defesa para tentar desqualificar o depoimento.
A plenária tem um quarto do tamanho da maior sala do Fórum da Barra Funda, principal fórum criminal da capital. São 77 lugares na audiência, que será composta unicamente por jornalistas e pessoas ligadas aos envolvidos.
Defesa dos Nardoni quer achar testemunha
A duas semanas do julgamento de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, a defesa do casal afirmou ter pedido na segunda-feira que a Justiça use todos os meios possíveis para encontrar o pedreiro Gabriel dos Santos Neto.
Caso seja aceito o pedido, os oficiais de Justiça não irão apenas aos endereços fornecidos pela defesa, mas também buscarão outros possíveis paradeiros. A pesquisa é, em geral, feita em cartórios.
Duas semanas depois da morte de Isabella Nardoni, em março de 2008, o pedreiro afirmou que a porta da obra em que trabalhava --nos fundos do prédio em que a criança foi assassinada-- havia sido arrombada no dia do crime.
Roberto Podval, advogado de Nardoni e Anna Carolina, indicou Santos Neto como "imprescindível" no rol de testemunhas. O advogado, porém, afirmou que a intenção da defesa não é tentar adiar o júri, marcado para o próximo dia 22.
Podval afirmou também que ontem entrou com novo pedido de habeas corpus para o casal.
Apartamento segue fechado, sem a rede cortada no dia da morte
Dois anos depois da morte de Isabella Nardoni, o apartamento onde Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá moravam continua fechado. "Nunca mais vimos aquela luz acesa", afirma Maria Lúcia dos Santos, 46 anos, que mora em frente ao condomínio Residencial London.
Na janela do sexto andar, já não há mais a rede de proteção, cortada no dia do crime, antes de a garota ser jogada. Vizinhos também dizem que nunca mais viram Antônio Nardoni, que depois da prisão dos filhos passava de vez em quando no local.
Os moradores do condomínio são discretos ao comentar o caso. A maioria prefere não falar nada sobre o assunto. Mas logo depois da morte da criança, um grupo se organizou e plantou um muda no gramado em homenagem a Isabella. Até hoje, a arvorezinha está lá.
Alvaro Magalhães
Postado por carmen
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