Julgamento de casal acusado da morte de Isabella começa segunda (22)
Vídeo aponta pai e madrasta como autores do crime
Um vídeo elaborado pelo Instituto de Criminalística (IC) da Polícia Civil a partir do trabalho dos peritos vai ser usado pela promotoria para sustentar a acusação contra o casal Alexandre Nardoni e Ana Carolina Jatobá, acusados de jogar a menina Isabella, então com 5 anos, pela janela do apartamento na noite de 29 de março de 2008. O julgamento do casal terá início na próxima segunda-feira (22), no Fórum de Santana, na Zona Norte.
Na versão da polícia, o casal pára na garagem do prédio, local onde a madrasta teria agredido Isabella. Vestígios de sangue teriam ficado no carro.
Para a acusação, Alexandre entrou em casa com a filha no colo e a jogou no chão da sala. Em seguida, Ana Jatobá teria asfixiado a menina com as duas mãos. Pela conclusão dos peritos, Alexandre pegou uma faca e uma tesoura, foi ao quarto e cortou a tela de proteção.
Depois, pegou a filha no colo, entrou no quarto e caminhou sobre a cama. A pegada de Alexandre ficou no lençol. O pai teria jogado a menina desacordada pela janela. A tela de proteção deixou marcada a camiseta do pai.
“Nós não temos a prova crucial, a perícia crucial. Eu não me refiro assim. O processo tem um acervo probatório muito grande. Nós temos várias testemunhas cujos depoimentos nos permitiram visualizar o histórico de vida daquele casal”, afirmou o promotor Francisco Cembranelli, que pediu o indiciamento do casal.
O advogado de defesa do casal Nardoni questiona o trabalho da Polícia Científica e também vai usar isso no tribunal. “A perícia não pode trabalhar para montar uma história que a polícia não conseguiu montar. E neste caso eu não tenho dúvida que isso foi feito: a perícia trabalhou em função da polícia”, afirmou Roberto Podval.
Na Rua Santa Leocádia, na Vila Mazzei, na Zona Norte de São Paulo, a tranquilidade voltou. Depois de dois anos, nem parece o mesmo lugar: já não há câmeras, nem curiosos. Mas o que aconteceu não sai da memória de quem vive no edifício London.
“É uma sensação muito ruim, né? Você passa assim e sente uma coisa negativa. A gente não esquece de jeito nenhum, não tem como esquecer, né?”, disse uma vizinha.
Isabella Nardoni tinha 5 anos quando foi encontrada caída no jardim do prédio. Era uma noite de sábado, a menina não resistiu. Desde o momento em que Isabella foi encontrada no jardim, Alexandre Nardoni e Ana Carolina Jatobá, únicos réus pela morte, afirmam que uma terceira pessoa pode ter entrado no apartamento quando o casal estaria na garagem com os outros filhos. E Isabella, sozinha lá em cima.
O que realmente aconteceu naquela noite é o que o tribunal do júri vai responder a partir de segunda-feira. Para o promotor, não há dúvida sobre a autoria do crime, mesmo sem uma prova inquestionável.
Confira a lista de testemunhas do caso Isabella no
Vídeo aponta pai e madrasta como autores do crime
Um vídeo elaborado pelo Instituto de Criminalística (IC) da Polícia Civil a partir do trabalho dos peritos vai ser usado pela promotoria para sustentar a acusação contra o casal Alexandre Nardoni e Ana Carolina Jatobá, acusados de jogar a menina Isabella, então com 5 anos, pela janela do apartamento na noite de 29 de março de 2008. O julgamento do casal terá início na próxima segunda-feira (22), no Fórum de Santana, na Zona Norte.
Na versão da polícia, o casal pára na garagem do prédio, local onde a madrasta teria agredido Isabella. Vestígios de sangue teriam ficado no carro.
Para a acusação, Alexandre entrou em casa com a filha no colo e a jogou no chão da sala. Em seguida, Ana Jatobá teria asfixiado a menina com as duas mãos. Pela conclusão dos peritos, Alexandre pegou uma faca e uma tesoura, foi ao quarto e cortou a tela de proteção.
Depois, pegou a filha no colo, entrou no quarto e caminhou sobre a cama. A pegada de Alexandre ficou no lençol. O pai teria jogado a menina desacordada pela janela. A tela de proteção deixou marcada a camiseta do pai.
“Nós não temos a prova crucial, a perícia crucial. Eu não me refiro assim. O processo tem um acervo probatório muito grande. Nós temos várias testemunhas cujos depoimentos nos permitiram visualizar o histórico de vida daquele casal”, afirmou o promotor Francisco Cembranelli, que pediu o indiciamento do casal.
O advogado de defesa do casal Nardoni questiona o trabalho da Polícia Científica e também vai usar isso no tribunal. “A perícia não pode trabalhar para montar uma história que a polícia não conseguiu montar. E neste caso eu não tenho dúvida que isso foi feito: a perícia trabalhou em função da polícia”, afirmou Roberto Podval.
Na Rua Santa Leocádia, na Vila Mazzei, na Zona Norte de São Paulo, a tranquilidade voltou. Depois de dois anos, nem parece o mesmo lugar: já não há câmeras, nem curiosos. Mas o que aconteceu não sai da memória de quem vive no edifício London.
“É uma sensação muito ruim, né? Você passa assim e sente uma coisa negativa. A gente não esquece de jeito nenhum, não tem como esquecer, né?”, disse uma vizinha.
Isabella Nardoni tinha 5 anos quando foi encontrada caída no jardim do prédio. Era uma noite de sábado, a menina não resistiu. Desde o momento em que Isabella foi encontrada no jardim, Alexandre Nardoni e Ana Carolina Jatobá, únicos réus pela morte, afirmam que uma terceira pessoa pode ter entrado no apartamento quando o casal estaria na garagem com os outros filhos. E Isabella, sozinha lá em cima.
O que realmente aconteceu naquela noite é o que o tribunal do júri vai responder a partir de segunda-feira. Para o promotor, não há dúvida sobre a autoria do crime, mesmo sem uma prova inquestionável.
Confira a lista de testemunhas do caso Isabella no
Postado por Carmen
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