De acordo com Magno Malta, que preside a CPI contra a Pedofilia no Senado, um dado preocupante é a grande movimentação de dinheiro nas várias formas de atuação. "Enquanto o mercado do narcotráfico movimenta pelo mundo cerca de R$ 52 bilhões, os crimes de abuso sexual giram em torno de R$ 105 bilhões", afirma.
Em recente viagem aos Estados Unidos, o senador se reuniu com a direção da Microsoft e da Google, e ambas reafirmaram o compromisso em criar ferramentas de combate a crimes ligados à abuso e exploração sexual infanto-juvenil na rede. "Diversas frentes de trabalho estão abertas e em andamento, como a investigação das denúncias de redes de aliciadores nos estados e a elaboração de novas leis para reprimir a ação dos criminosos, além da análise do material colhido nos sites suspeitos de conteúdo ilegal", garantiu.
Fonte:O Dia (RJ)
Projeto de Lei na Câmara prevê a castração química para pedófilos
Tramita na Câmara Federal um projeto de lei que prevê “castração química” para crimes de pedofilia. Essa é uma experiência empregada nos Estados Unidos e consiste em uma injeção que retarda a libido do pedófilo.
Durante esta semana, o pai do menino Kaytto Guilherme Pinto (violentado e morto por um pedófilo), Jorgemar Luís Silva Pinto, esteve no Senado Federal para falar com o senador Magno Malta (PR-ES), que é presidente da CPI da Pedofilia.
Na oportunidade, alguns parlamentares da bancada federal e outros membros que acompanharam o pai de Kaytto emitiram opinião sobre esse projeto de lei. O deputado federal Eliene Lima (PP) afirma ser totalmente favorável, “já que no Brasil não existe pena de morte, temos que ter outra forma de punir duramente esse tipo de comportamento, com uma legislação que seja radical”.
A promotora das promotorias de Combate à Violência contra Mulher, Lindinalva Rodrigues Correa pondera que as pessoas que praticam esses crimes, como o cometido contra Kaytto, são psicopatas que tem prazer em praticar esse tipo de crime, “com a castração química pode ser que o indivíduo perdendo a libido possa deixar de praticar esses crimes, mas para isso ainda são necessários muitos estudos até ter a certeza da eficácia do método”.
O deputado federal Valtenir Pereira, afirma que ainda são necessários muitos estudos científicos sobre o assunto, mas a castração química, segundo o deputado teria que ter fins terapêuticos. “Esse método só poderia ser utilizado para corrigir uma debilidade, não poderia ser utilizado para aplicação de uma condenação, porque isso seria considerado aplicação de pena por meio cruel o que é vedado por lei”.
Fonte: Éryca Monteiro- Especial de Brasília
Olhar Direto
Foto: Pedro Moreira
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