Em uma igreja abarrotada de fiéis, o padre de origem hispânica Alberto Cutié fez neste domingo (31) seu primeiro sermão como novo membro da Igreja Episcopal, após abandonar nesta semana o catolicismo por violar o celibato.
Cerca de 400 pessoas, uma boa parte delas latinas, lotaram a igreja e tomaram os corredores laterais e a porta de acesso principal, diante da impossibilidade de encontrar um lugar livre nos bancos.
Entre aplausos e fotos, o "padre Alberto", como é chamado na região onde atua, entrou no templo da Igreja da Ressurreição, em Miami, vestido de branco junto ao bispo episcopal Leo Frade e um grupo de ajudantes.
Momentos antes de pronunciar no altar o sermão, por ocasião da celebração de Pentecostes, vários fiéis se levantaram e aplaudiram, o que foi recebido com evidente satisfação por Cutié. Ele nasceu em Porto Rico, mas é de uma família cubana.
Durante os 15 minutos em que falou, em um discurso em inglês e repleto de comentários jocosos e brincadeiras, padre Alberto afirmou que, na decisão de entrar na comunidade episcopal, o 'espírito de Deus' estava com ele.
A guatemalteca Ruhama Buni Canellis, namorada do padre Alberto, se sentou com a família em um banco reservado na primeira fila.
O padre, com 40 anos, é um dos sacerdotes hispânicos mais famosos dos Estados Unidos e tinha uma forte presença na mídia, com um programa na TV a cabo, uma coluna semanal no jornal "El Nuevo Herald" e um programa na Rádio Paz, a emissora católica da qual era diretor até a explosão do escândalo.
No começo deste mês, a revista de fofocas "TVNotas USA" publicou as fotos nas quais o padre aparece beijando a mulher na boca e deitado com ela na areia.
Naquele dia, ele foi ao canal Univisión, TV hispânica dos EUA, dizer que não se arrependia de ter quebrado os votos de celibato porque estava apaixonado. "Estou apaixonado por ela e ela por mim", disse Cutié, lamentando, porém, ter ferido os sentimentos dos paroquianos. Cutié foi logo afastado de suas funções na Igreja de São Francisco de Sales.
O caso do padre Alberto é mais um de uma longa lista de escândalos na Igreja Católica americana, abalada desde 2002 por milhares de denúncias contra sacerdotes envolvidos em casos de abusos sexuais.
da Efe, em Miami - Folha Online
Cerca de 400 pessoas, uma boa parte delas latinas, lotaram a igreja e tomaram os corredores laterais e a porta de acesso principal, diante da impossibilidade de encontrar um lugar livre nos bancos.
Entre aplausos e fotos, o "padre Alberto", como é chamado na região onde atua, entrou no templo da Igreja da Ressurreição, em Miami, vestido de branco junto ao bispo episcopal Leo Frade e um grupo de ajudantes.
Momentos antes de pronunciar no altar o sermão, por ocasião da celebração de Pentecostes, vários fiéis se levantaram e aplaudiram, o que foi recebido com evidente satisfação por Cutié. Ele nasceu em Porto Rico, mas é de uma família cubana.
Durante os 15 minutos em que falou, em um discurso em inglês e repleto de comentários jocosos e brincadeiras, padre Alberto afirmou que, na decisão de entrar na comunidade episcopal, o 'espírito de Deus' estava com ele.
A guatemalteca Ruhama Buni Canellis, namorada do padre Alberto, se sentou com a família em um banco reservado na primeira fila.
O padre, com 40 anos, é um dos sacerdotes hispânicos mais famosos dos Estados Unidos e tinha uma forte presença na mídia, com um programa na TV a cabo, uma coluna semanal no jornal "El Nuevo Herald" e um programa na Rádio Paz, a emissora católica da qual era diretor até a explosão do escândalo.
No começo deste mês, a revista de fofocas "TVNotas USA" publicou as fotos nas quais o padre aparece beijando a mulher na boca e deitado com ela na areia.
Naquele dia, ele foi ao canal Univisión, TV hispânica dos EUA, dizer que não se arrependia de ter quebrado os votos de celibato porque estava apaixonado. "Estou apaixonado por ela e ela por mim", disse Cutié, lamentando, porém, ter ferido os sentimentos dos paroquianos. Cutié foi logo afastado de suas funções na Igreja de São Francisco de Sales.
O caso do padre Alberto é mais um de uma longa lista de escândalos na Igreja Católica americana, abalada desde 2002 por milhares de denúncias contra sacerdotes envolvidos em casos de abusos sexuais.
da Efe, em Miami - Folha Online
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