O promotor da Vara de Execuções Criminais de Ribeirão Preto, Eliseu José Berardo, de 44 anos, acusado por Suzane Von Richthofen, de 25 anos, de tentar seduzi-la dentro de seu gabinete afirma ser inocente. Berardo, que é casado há 14 anos, considerou a história um absurdo.
Suzane, condenada em 2006 pelo assassinato da mãe e do pai, ocorrido em outubro de 2002 disse a uma juíza que o promotor a chamou duas vezes em seu gabinete e até pôs uma música romântica quando para ela depor sobre supostos maus-tratos em uma penitenciária de Ribeirão, onde estava presa, em 2007.
Suzane teria dito à juíza que o promotor afirmou estar apaixonado por uma moça, para quem tinha escrito inúmeras poesias e sonhava em beijá-la e abraçá-la. Ele teria confessado que essa moça era ela. Após a acusação, a Corregedoria do Ministério Público abriu procedimento para apurar o caso.
"É um absurdo, nego tudo", disse o promotor. Segundo ele, quando Suzane foi transferida para a Penitenciária de Ribeirão Preto, surgiram denúncias de que ela teria privilégios na cela. O promotor disse ter ido à penitenciária, com um oficial de Promotoria, para apurar as denúncias.
"Tiramos fotografias da cela, com autorização da direção da penitenciária, e não constatamos nada. No mesmo dia, ela e detentas da cela reclamaram muito das condições e do tratamento recebido. Então, instaurei um inquérito civil para apurar", disse.
"Tiramos fotografias da cela, com autorização da direção da penitenciária, e não constatamos nada. No mesmo dia, ela e detentas da cela reclamaram muito das condições e do tratamento recebido. Então, instaurei um inquérito civil para apurar", disse.
Berardo afirmou que, durante a investigação, ouviu as pessoas que fizeram denúncias, além da direção e funcionários da penitenciária, outras presas e a própria Suzane. "Ela foi ouvida, mas foi ouvida na Promotoria e com autorização judicial. Está tudo documentado", disse.
O promotor afirmou que não imagina o motivo pelo qual Suzane teria o acusado. "É uma situação muito chata. Principalmente porque as pessoas não conhecem os fatos, mesmo que a acusação venha de uma presa", disse. Ele disse que se sente constrangido com as acusações, tanto no trabalho, quanto em casa ou com amigos. No entanto, afirmou que não pretende processar Suzane. "Eu me sinto triste, magoado com isso tudo, mas fazer o quê?".
O promotor afirmou que não imagina o motivo pelo qual Suzane teria o acusado. "É uma situação muito chata. Principalmente porque as pessoas não conhecem os fatos, mesmo que a acusação venha de uma presa", disse. Ele disse que se sente constrangido com as acusações, tanto no trabalho, quanto em casa ou com amigos. No entanto, afirmou que não pretende processar Suzane. "Eu me sinto triste, magoado com isso tudo, mas fazer o quê?".
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