De acordo com o presidente da CPI, um dos motivos da demora em marcar o reconhecimento está na dificuldade em reunir as vítimas e suspeitos no mesmo local. “Mesmo com a reforma na DIG de Catanduva a sala é pequena e isso levaria um dia inteiro, por isso estudamos transferir para Rio Preto, apesar da dificuldade em transportar as crianças.” Ontem, a promotora Noemi Corrêa não confirmou se o médico e o empresário serão intimados. “Não tenho a relação de quem vai participar do reconhecimento, justamente porque ainda estamos levantando o número exato de vítimas.” Segundo ela, a sessão de reconhecimento não vai acontecer essa semana. “Isso está descartado.” De acordo com Noemi, 65 crianças, supostamente vítimas de crimes de pedofilia, foram ouvidas pelo psicólogo do Fórum. No entanto, a relação com o número real de vítimas não foi confirmado.
Declarações
O presidente da Câmara Municipal de Catanduva, Marcos Antônio Crippa (PTB), teve que se explicar sobre declarações feitas durante sessão no último dia 19, quando fez críticas sobre as investigações da pedofilia. Na ocasião, ele disse que o nome da cidade foi jogado na lama por pessoas irresponsáveis. Ele ficou quase três horas reunido com a promotora Noemi, o delegado Silas José dos Santos e os promotores José Santa Terra Junior e Paulo Cesar Neuber de Alice, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Antes de deixar o prédio do Ministério Público (MP), o presidente da Câmara afirmou que “está com a consciência tranquila e não ofendeu ninguém.”
Crippa disse que aproveitou a reunião para apresentar elementos que podem ajudar nas investigações do MP. Segundo ele, muitas informações distorcidas foram repassadas às autoridades. “Criaram uma fantasia e nomes de pessoas inocentes foram citados como culpados.” Segundo Noemi, as informações repassadas pelo vereador serão apuradas e as investigações não mudam o foco. Sobre as declarações na tribuna da Câmara, a promotora esclareceu que Crippa se explicou e o MP não se sentiu ofendido sobre o ocorrido. “O vereador pode falar o que bem entender e tem imunidade parlamentar.”
Crippa disse que aproveitou a reunião para apresentar elementos que podem ajudar nas investigações do MP. Segundo ele, muitas informações distorcidas foram repassadas às autoridades. “Criaram uma fantasia e nomes de pessoas inocentes foram citados como culpados.” Segundo Noemi, as informações repassadas pelo vereador serão apuradas e as investigações não mudam o foco. Sobre as declarações na tribuna da Câmara, a promotora esclareceu que Crippa se explicou e o MP não se sentiu ofendido sobre o ocorrido. “O vereador pode falar o que bem entender e tem imunidade parlamentar.”
Diárioweb
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