domingo, 2 de agosto de 2009

A África tem uma das taxas de amamentação mais altas do mundo


A OMS aponta ainda que cerca de 51% de bebés africanos são alimentados com leite materno nos primeiros dois anos de vida.

Praia – A África Subsaariana tem uma das taxas mais altas de aleitamento materno no mundo, apesar das dificuldades econômicas e sanitárias que a região enfrenta. De acordo com a Rádio ONU on-line, essa afirmação foi feita pela Organização Mundial da Saúde, OMS, na véspera do início da Semana Mundial da Amamentação, celebrada de 1 a 7 de agosto. A OMS aponta ainda que cerca de 51% de bebés africanos são alimentados com leite materno nos primeiros dois anos de vida, noticia a Inforpress.Moçambique é apontado como país que tem uma taxa de aleitamento materno superior à média africana. Segundo autoridades da OMS, 65% de mães, nesse país, incluem leite materno na alimentação dos filhos antes de completarem dois anos. Já a Nigéria é um dos países africanos com menor taxa de aleitamento materno. Nesse país, apenas 13% de bebés são amamentados de forma exclusiva nos primeiros seis meses de vida, comparada a uma média africana de 33%. Por isso, a diretora executiva do Fundo da ONU para a Infância, Unicef, Ann Veneman, está marcando a semana Mundial do Aleitamento Materno com uma visita a esse país. A diretora, segundo a Rádio ONU, já apelou às mães nigerianas para amamentarem os seus filhos, justificando que a má nutrição está na origem da morte de um terço de crianças com menos de cinco anos. A Semana Mundial de Aleitamento Materno, que começou a ser assinalada ontem, este ano destaca a importância da prática da amamentação como uma intervenção que pode salvar vidas, particularmente em situações de emergência. A OMS, através de um comunicado, alerta que as crianças e bebés, em especial, estão entre os grupos mais vulneráveis durante emergências por enfrentam doenças mortais como a diarreia, pneumonia e má ntrição. Essa organização da ONU recomenda assim que o início da amamentação seja feito uma hora após o nascimento do bebé, bem como a continuação da prática da amamentação, de forma exclusiva, durante os primeiros seis meses de vida.



ÁFRICA 21

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