Um novo planeta situado fora do Sistema Solar tem superfície igual à da Terra
Uma equipe de astrônomos da Universidade de Genebra, integrada por pesquisadores de diversos países, entre eles o Brasil, anunciou na semana passada a descoberta do primeiro planeta fora do sistema solar que não é formado por gases. Batizado de CoRot- 7b, a sua imagem foi enviada à Terra pela sonda francesa Corot e abre novas perspectivas ao estudo e à busca desses corpos celestes extrassolares, chamados exoplanetas.
A rigor, a ciência se dedica cada vez mais a esse desconhecido universo na medida em que aumenta também o interesse pela possibilidade de existência de formas rudimentares de vida extraterrestre. Ocorre, no entanto, que os cerca de 400 exoplanetas já catalogados são compostos basicamente de gases, fenômeno que torna inviável a presença de "elementos biologicamente vivos". Com o novo CoRot-7b é diferente: a sua superfície, dizem os astrônomos, é formada por "uma espécie de chão firme". Assim, se os outros exoplanetas assemelham-se, por exemplo, a Júpiter e Saturno, o que agora foi localizado pode até ser considerado, segundo os pesquisadores, como "um parente da Terra".
E onde está esse "parente"? Como ele é? A sonda francesa é que nos responde: o CoRot- 7b distancia-se de nós em 500 anos-luz (um ano equivale a 9,6 trilhões de quilômetros) e estima-se que ele seja cinco vezes maior que a Terra. O grande fascínio dos cientistas deve-se ao seu chão rochoso e à sua densidade. "Esse é o exoplaneta mais parecido com a Terra que nós já encontramos", disse o astrônomo alemão Artie Hartzes. "Isso nos dá a esperança de que, em um futuro próximo, encontraremos outros ainda mais parecidos e com condições mais favoráveis à existência de vida". Igualmente otimista é o pesquisador suíço Alan Boss: "Tenho, cada vez mais, a certeza de que vivemos em um universo bastante populoso."
Uma equipe de astrônomos da Universidade de Genebra, integrada por pesquisadores de diversos países, entre eles o Brasil, anunciou na semana passada a descoberta do primeiro planeta fora do sistema solar que não é formado por gases. Batizado de CoRot- 7b, a sua imagem foi enviada à Terra pela sonda francesa Corot e abre novas perspectivas ao estudo e à busca desses corpos celestes extrassolares, chamados exoplanetas.
A rigor, a ciência se dedica cada vez mais a esse desconhecido universo na medida em que aumenta também o interesse pela possibilidade de existência de formas rudimentares de vida extraterrestre. Ocorre, no entanto, que os cerca de 400 exoplanetas já catalogados são compostos basicamente de gases, fenômeno que torna inviável a presença de "elementos biologicamente vivos". Com o novo CoRot-7b é diferente: a sua superfície, dizem os astrônomos, é formada por "uma espécie de chão firme". Assim, se os outros exoplanetas assemelham-se, por exemplo, a Júpiter e Saturno, o que agora foi localizado pode até ser considerado, segundo os pesquisadores, como "um parente da Terra".
E onde está esse "parente"? Como ele é? A sonda francesa é que nos responde: o CoRot- 7b distancia-se de nós em 500 anos-luz (um ano equivale a 9,6 trilhões de quilômetros) e estima-se que ele seja cinco vezes maior que a Terra. O grande fascínio dos cientistas deve-se ao seu chão rochoso e à sua densidade. "Esse é o exoplaneta mais parecido com a Terra que nós já encontramos", disse o astrônomo alemão Artie Hartzes. "Isso nos dá a esperança de que, em um futuro próximo, encontraremos outros ainda mais parecidos e com condições mais favoráveis à existência de vida". Igualmente otimista é o pesquisador suíço Alan Boss: "Tenho, cada vez mais, a certeza de que vivemos em um universo bastante populoso."
Fabiana Guedes
ISTOÉ - Independente
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